Falecimento
Doente e ainda assim feliz, em perigo e ainda assim feliz, morrendo e ainda assim feliz, no exílio e ainda assim feliz, na desgraça e feliz.
O que é o mundo?
Um baú cheio de mistérios,
É um oceano profundo,
Às vezes,um triste cemitério.
O que é a vida?
Às vezes um turbilhão da emoção,
Nos permeiando e causando feridas,
Muitas das vezes,labirintos da mente sem solução.
O que é o ser?
Um dependente do amor,
É aquele que ainda tenta crer,
Na superação da agonia de uma dor.
O que é o amor?
É um sentimento inexplicável,
Ao mundo esquálido, dá uma viva cor,
À mente humana,uma energia inesgotável.
Reside no interior,
Pode nos dar prazer,
Muitas das vezes causar dor,
Outras! Nos fazer crescer.
O que é o ódio?
É o amor invertido,
Uma queda do pódio,
Um sentimento sem sentido.
O que é a morte?
É o resultado de todas as nossas construções,
Pode ser um prédio da saudade forte,
Ou um triste bau da solidão.
O ser humano é estranho.
Briga com os vivos e leva flores para os mortos.
Lança os vivos na sarjeta e pede um “bom lugar para os mortos”.
Se afasta dos vivos e se agarra desesperados quando estes morrem.
Fica anos sem conversar com um vivo e se desculpa, faz homenagens, quando este morre.
Não tem tempo para visitar o vivo, mas tem o dia todo para ir ao velório do morto.
Critica, fala mal, ofende o vivo, mas o santifica quando este morre.
Não liga, não abraça, não se importa com os vivos, mas se autoflagela quando estes morrem…
Aos olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte, e não na sua vida.
É bom repensarmos isto enquanto estamos vivos!
Considerando que é possível tu deixares esta vida a qualquer momento, administra cada ato, palavra e pensamento em consonância com isso.
O sol sempre nascerá para mim; um dia, não nascerei para ele. Que meu agradecimento por tão flamejante companhia seja minha vida ardente.
Se ignorar, seu coração se prenderá mais. E se seu coração estiver amarrado a alguma coisa, sua espada não estará livre. Nesse momento você certamente morrerá.
Há sete bilhões de pessoas vivas no mundo e mais ou menos noventa e oito bilhões de mortos. [...] Há cerca de quatorze pessoas mortas para cada vivo.
Ele deixou cair no cinzeiro o cigarro que se apagara.
– Uma vez, quando eu era menor ainda do que você, brincava com um espelhinho à beira de um poço da minha casa, eu morava numa fazenda meio selvagem. O poço estava seco e era bonito o reflexo do espelhinho correndo como uma lanterna pela parede escura, sabe como é, não? Mas de repente o espelho caiu e se espatifou lá no fundo. Fiquei desesperado, tinha vontade de me atirar lá dentro para ir buscar os cacos de meu espelho. Então alguém – acho que foi meu pai – levou-me pela mão e me consolou dizendo que não adiantava mais nada porque mesmo que eu juntasse um por um os cacos todos nunca mais o espelho seria como antes. Sabe, Virgínia, vejo Laura como aquele espelho despedaçado: a gente pode ir lá no fundo e colar os cacos, mas tudo então que ele vier a refletir, o céu, as árvores, as pessoas, tudo, tudo estará como ele próprio, partido em mil pedaços. Veja bem, triste não é o que possa vir a acontecer... A morte, por exemplo. Triste é o que está acontecendo neste instante. Ela tem a cabeça doente, o coração doente. E não há remédio. Só o sopro lá dentro é que continua perfeito como o espelho antes de cair no chão.
A melhor despista que existe, é a da morte. Pois sempre tem um motivo ou varios pelo o falecimento do individuo!!!
Morte, óbito
Falecimento, passamento
Desencarne
Sinônimos
Que encontramos no dicionário
Para definir
MORTE
Processo irreversível
Das atividades biológicas
O sistema para
Geralmente
Nos decompomos
Cientificamente após a morte
A consciência também para
Normalmente morremos
Pelo envelhecimento natural
As células param de se reproduzirem
Não são renovadas
Isso acontecendo, morremos
Mas existem vários tipos de morte
Acidente, suicídio, assassinato etc...
Esse espaço do nascer até morrer
É a
VIDA
A matéria animada, em movimento
Crescemos, nos reproduzimos
Sentimos
E nos adaptamos ao meio
Evoluímos
Então já sabemos
Que nascemos e morreremos
Me pergunto
Porque é que tem alguns
Pseudos que se dizem humanos
Cometem tantas atrocidades
Se tudo é de todos
Que poder é esse que
Determina
Essas escala de valores
Quanta insanidade
Não compram a vida
Pós morte
Já que cientificamente
Não existe
Quanto tempo
Demoramos para
Sermos
Esquecidos
Não pense na morte como o fim. Imagine o falecimento como um sono que deu certo. Pois todos os dias despertamos de belos repousos que adoraríamos não terem final.
Hoje sinto a dor da distância... da distância criada após sua morte e, como diz Caetano Veloso e com a minha adaptação: " Agora que faço eu da vida sem você ??? Você que só me ensionou a te querer e agora eu estou sentindo a dor de te perder !!!
Recomece quantas vezes for preciso
Perdoe quantas vezes puder
Abrace quantas vezes sentir vontade
Compre só o necessário
Doe não só o que lhe sobra
Assista todos os pôr do sol que conseguires
Chore toda vez que o coração encharcar de dor ou de alegria
Escolha de vez quando um caminho desconhecido
Ouça com atenção as histórias da juventude de seus pais e avós
Tome decisões impensadas pelo menos uma vez por ano
Faça um amigo em cada nova cidade que conheceres
Viaje para onde seus sonhos pedirem
Tome banho de chuva depois de adulto
Balance preguiçosamente em uma árvore
Faça de surpresa uma comida gostosa para quem você ama
Escreva um poema, ou vários...
Tome um porre com seus melhores amigos
Diga a seus irmãos/irmãs que mesmo chatos e tendo feito você comer bolo de terra você os ama
Tire fotos, mande cartas, deixe um cartão com sua caligrafia para quem você ama
Mande flores
Ligue de madrugada falando que você ama e esta com saudade
Faça todas as coisas doces da vida
Não desperdice seu tempo com mágoas ou preocupações
Mas não se esqueça!
Ame somente quem merecer...
Me desculpa, mas de alguma forma eu achei que precisava te dar uma explicação, eu fui embora da sua vida e você já deve ter percebido (espero que sim). Escrevi para te dizer que o amor que um dia eu senti, fez as malas, pegou uma carona até a estação e entrou no primeiro ônibus que viu pela frente, sem sequer ler o destino. O amor foi embora, eu meio que mandei ele ir, a gente brigava sempre e a convivência já não estava fácil, mas não posso mentir que me doeu, eu até sai na porta, o vi pegar uma carona e desaparecer no horizonte. É isso. O amor acabou. No dia em que ele foi embora, eu acordei mais cedo, troquei as cortinas e os tapetes, pra disfarçar todo o estrago que ele tinha feito, coloquei uma musica calma para tocar, comecei a ler um ou dois livros, adotei um cachorrinho abandonado, voltei a ver desenhos e tomar sorvete. No dia em que ele foi embora, nem doeu tanto, a vida não estava fácil junto dele, eu cantava mais sozinho que cantor solo uma musica pra dois, as brigas eram inevitáveis, a gente sempre quebrava muita coisa e num dia desses eu acabei por me quebrar também, mais ele se foi e agora canto sozinho e sem plateia, em cacos espalhados pelo chão do quarto. No dia em que ele foi embora, agradeci a Deus pela paz, alguns minutos depois culpei o senhor por tanta solidão, era ruim com ele e é pior sem ele agora, decidi guardar as fotos numa caixa em cima do guarda-roupa e quis me guardar junto delas naquela caixa para ver se voltava naquele tempo, o amor foi embora e levou tudo o que tinha, levou parte de mim também. Sempre sobra comida, com ele aprendi a cozinhar pra dois e agora sobra arroz, feijão, beijos, abraços e lagrimas. No dia em que ele foi embora, fiquei sem saber o que fazer, o tempo não passava ou quem sabe o dia dobrou de tempo, e mesmo sabendo toda a dor que ele causava eu o quis de volta, os socos na boca do estomago e os nós na garganta e os cortes na alma nem doíam tanto, dói mais essa solidão que ficou depois que ele foi embora, a TV perdeu a imagem e o som, a agenda de contatos estava cheia de nomes e vazia de corações amigos, a internet caiu e ar ficou emperrado no mínimo ou talvez fosse toda a minha frieza se manifestando. No dia em que ele foi embora, eu aprendi a dor de desejar que não fosse mais do que um pesadelo, pobrezinho, amarrou uma trouxinha nas costas e seguiu sem olhar pra trás, talvez quisesse evitar meus olhos cheios de água que pediam perdão, minha boca num sorriso forçado que por dentro era ilusão, minhas pernas bambas que me impediam de dar um passo sequer para mudar alguma coisa, o amor não olhou pra trás, ainda bem, ele tinha o dom de me ver por dentro e naquele momento eu era ruína, poesia sem rima, canção sem som, eu era fim e ele era a continuação, a minha reticencias que foi embora e me deixou em ponto final. No dia em que ele foi embora, todo o tesouro do mundo seria dado em troca para que ele voltasse, mais eu não tenho muito, só umas moedas no bolso e muito vazio no coração, o mais triste de tudo talvez seja isso, o amor foi embora e não deixou lembranças. Alguém, não me lembro quem, disse que o viu embarcar em um ônibus diferente, daqueles que não levam gente e não tem destino final. Se um dia você o ver, perambulando por ai, me faça um favor. Diga que o quero de volta, porque o amor foi embora mais eu ainda o amo muito.
[NO MEIO DO CAMINHO]
Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje, segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
Eu prometi que ficaria. E então fiquei. Mesmo depois do adeus. Permaneci, inerte. Como se em mim ainda houvesse nós.