Falecimento
Na vida, usamos máscaras sucessivas e contraditórias. Só a morte revela a nossa verdadeira face.
Olhai, a morte é apenas um doce sono para quem de coração serve a Deus. Já sei, minhas irmãs, o que é morrer pelo ato contínuo de fechar os olhos ao mundo e abri-los só para Deus.
A morte não é algo a se temer, tudo o que você tem que fazer é avançar e viver verdadeiramente não apenas existir.
E, se Deus quiser, amar-te-ei melhor depois da morte.
Às vezes após uma notícia jornalística sobre a morte de alguém sinto a vontade de lavar meu coração, como se dessa forma pudesse lavar de mim a maldade de ser humana.
Solidão gótica...
Na minha dor a morte... Doce opinião.
Relato desatino minha vida... Bela aparição.
Selado nos últimos anos... Sempre despedida.
Valores que deixei no frio... Coração vadio.
Por causa da tristeza atroz... Vida morta.
Andar nos caminhos escuros... Angustia solitária.
Fundo de poço sem fundo... Mundo em mágoas.
Acordar ou dormir sem vontade... Valor vazio.
Sensações atroz sobretudo o auge... Abismos.
Chorar minhas lágrimas secas... Desespero.
Mais uma tarde ou outro dia... Angustiante.
Terror profundo pura solidão... Amargo coração.
O poder emana do povo, do contrario é efêmero e inaplicável, ademais, fere de morte a soberania do voto popular.
O "livre arbítrio" na vida de muitos que se dizem evangélicos, faz parecer a morte de Cristo Jesus inútil e sem valor...
Eu não me enterrarei debaixo da terra, porque alguém me diz que a morte está chegando.
“As chaves da vida e da morte estão em uma única mão: se tiver de escolher uma, peço a Deus a morte dos meus pecados para viver a vida eterna.”
Não me importo com a hora da morte, pois a sepultura jamais conseguirá tirar um minuto da minha eternidade com Deus.
Pandemia
Pior que bala perdida
Acertou a raça humana
Na morte sem despedida
É a saudade quem devora
Explodiu sem fazer som
Devastou os inocentes
A esperança sobrevive
Nesse imenso mar de gente.
A Morte
Oh! a saudade é fato! E tudo passa
A alma em procissão faz despedida
E na lápide fria, repousa ali recaída
Por onde o dia dos mortos devassa
Do céu os entes queridos nos espia
No chão a emoção assim despedaça
E vê ir embora, tal sopro em fumaça
Na dor da lembrança tão cruel e vazia
Tristura! por que sofrer, assim, tanto
Se no entanto tudo é apenas questão
De tempo, a vida e a morte é encanto
Paixão! deixe em paz a paz do coração
Chore! e não temas o escarpado pranto
A morte é início da prometida ascensão
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2018
finados, cerrado mineiro.
Araguari.
A ausência é a morte da esperança...É a saudade da lembrança... É a despedida dos efeitos... É o desejo desfeito de algum jeito
Algumas semanas antes de sua morte Peter Wust, sábio de 55 anos escreveu uma carta de despedida a seus alunos. Em sua carta dizia: “Se vocês me perguntassem, antes que eu agora me vá, se eu não conheço uma chave que possa abrir a alguém a porta da sabedoria da vida, então eu diria a vocês: sim. Esta chave não é a reflexão, como poderia ser a resposta de um filósofo, mas sim a oração. A prece nos torna tranquilos, simples, objetivos”.
Peter Wust