Fale de sua Aldeia

Cerca de 2352 frases e pensamentos: Fale de sua Aldeia

MINHA ALDEIA

Aldeia conquistada, da minha saudade!
Pedaço, quase nada de terra, e nenhum herói.
Não foi necessária a força, o cerco embaçador
Para se tornar terras de ouros.
Porque num abalançamento que fiz
Nada é tão belo e não
Como este lugar suspenso
Por dentro dos meus braços.
Aldeia que por meus olhos seletivos em séries
Identificadores dos reais caminhos
Que hoje não se sabe
E daqueles que são convites a que eu não vá
Que darão em outros fundos que não conheço
Mas que me têm recomendado
Numa escultura de bronze,
Já na entrada da aventura
Que também é saída dos que não visitam
Suas instalações seus primórdios
E saem em retirada pisando o contrário
Que não era previsto quando
Eu demarquei a tua face estrema
Tuas vias tornas que dão a ver quase todas as casas
Província, porque os teus conquistadores
Em nada te recuperaram
Não tiraram nem colocaram sequer um adobe.
Há uma razão para eu ter sempre saudade de ti
Que alguém arrebatou por acharem que ela
Era mesmo o lugar que conscientemente de
Seus elevados se tinha a vista do restante do céu.

Inserida por naenorocha

MENINA DA ALDEIA - Poema de Almany Sol

Eu juro, nunca imaginei que seria assim,
que aquela garota serena com olhar meigo,
sem amigos, toda reservada, tão acanhada,
pudesse ser essa cabocla formosa e atraente.
Essa transformação é um ato da natureza,
que estava escondido no amanhecer da vida.
Menina da aldeia de alma pura como a flor,
tuas virtudes fez desabrochar teus encantos
para você brilhar lá no infinito do amor
como uma exótica estrela de coração nativo!

Inserida por almanysol

A ÁRVORE TORTA

Um dia, diante de uma velha árvore torta, vergada pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua casa para aquele discípulo que conseguisse vê-la na posição correta.
Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria enxergar a árvore na posição correta?
A mesma era tão torta que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista.
Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso que para ver aquela árvore em sua posição correta seria vê-la como uma árvore torta. Só isso!
Temos em nós, esse jeito, essa mania de querer "consertar" as coisas, as pessoas e tudo o mais de acordo com a nossa visão pessoal.
Quando olhamos para uma árvore torta é extremamente importante enxergá-la como uma árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é.
Se você tentar "endireitar" a velha árvore torta ela vai rachar e morrer...por isso é fundamental aceitá-la como ela é.
Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.
Tente , pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor.
O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer!
E para terminar, olhe para você mesmo com os "olhos de ver" e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez!
Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais florida e perfumada da região, e isso não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.
Pense nisso...

Inserida por RivaAlmeida

É de madrugada quente de verão...
Dorme a cidade, a vila, a aldeia
Dormem os lobos e o homem
Dormem as flores do meu jardim
Dormem as aves em cima da arvores
Dormem os peixes no fundo do mar
Dorme a minha alma cansada de dor
Dorme o meu coração protegido e quieto.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Meu Querido Tupi

Regressei à aldeia de velhos sábios
Que nas meias verdades
Escondiam palavras
Que regridem aos mais velhos sonhos
E escondem a coragem
Que na língua tupi
Se entende o que fala

Não sou poeta tupi
Mas se falo tupi guarani
À aldeia tenho que ir
Para ver o poeta despido
De todo mal do século
No litoral frio que o escraviza
Ôh que malvados colonos!

E de longe
Miragens erguiam bandeiras
Gritavam vitória
Ancorando em vossos corações
A mentira e falsas conquistas
Na terra dos mais belos mestiços

Aqui não falo mais
Minha língua proibida
Que não foi salva pelos Jesuítas
Aqui morrem meus poemas
Românticos e modernistas

Não explorem mais minha língua
Pois nela meu povo habita
Um povo morto, mas agora livre

Inserida por GiovannyXavier

são fragrâncias únicas as daquela cidade
pequena, aldeia grande, que tenho e tinha
que me pertence por não ser minha
eternamente nossa e somos só nós na verdade.

Alentejo cheio de sabores e desertificação
cidade perdida e achada no meio dos campos
com tantos cheiros e brilhos e encantos
com gente com vontade de emancipação.

é linda; é cercada com serra.
tem ruas e castelo e ruelas
e cheiros únicos escondidos em vielas
e gente…esta é a minha terra.

Inserida por fati63

Uma aldeia bucólica,
Uma xícara de café,
Um beijo molhado.
É tudo o que quero, é tudo o que preciso neste momento em que os trovões anunciam a tempestade e quando nuvens furiosas avançam ligeiro sobre um sol preguiçoso.

Inserida por NandoSonhandor

Todo poeta tem um aldeia singular

Paz Na Minha Aldeia

Verdes campinas e prados
Entre concretos gigantes...
Agitam o clarear d aurora.
Trépidos rumores adiante...
Num andar descompassado,
Choram a fauna e a flora!

Tristes veredas sombrias,
Visão da calma despojada
Desencantar da vida!
Funesto prenúncio do nada
Mãos calejadas e frias,
Tranquilidade perdida.

Quero a paz na minha aldeia!
Voar livre qual o vento,
Semeando mil afetos...
Nas asas do pensamento
Toda a brandura em cadeia,
Olhos de brilho repletos.

No aconchego dese lar
Fraternidade e amor,
A brindar com minha gente...
Do alto, Nosso Senhor,
Sorrindo vem abençoar
Minha ladeia, então contente.

Inserida por SoniaRipoll

O tempo cessou, o espaço desapareceu. Nós agora vivemos numa aldeia global... Tudo acontece simultaneamente. (Marshal MC Luhan.)
Tais coisas digo, vacuo evaporou ao calor e piscar de tempo o meio com o objeto.,Eron.

O maior acesso à informação poderá conduzir a sociedades e relações sociais mais democráticas, mas também poderá gerar uma nova lógica de exclusão, acentuando as desigualdades e exclusões já existentes, tanto entre sociedades, como, no interior de cada uma, entre setores e regiões de maior e menor renda. No novo paradigma, a universalização dos serviços de informação e comunicação é condição necessária, ainda que não suficiente, para a inserção dos
indivíduos como cidadãos. (TAKARASHI, 2000, p. 7)
A democracia representativa compreende pelo menos três elementos: representantes, representados e o sistema da representação que os conecta. A maioria das abordagens sobre os efeitos da nova mídia na democracia representativa tem se concentrado no primeiro elemento, em detrimento do segundo ou do terceiro (COLEMAN & SPILLER,
2003, p. 4).
TAKARASHI, T. (Org.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro verde. MCT, Brasília, 2000.
COLEMAN, Stephen & SPILLER, Josephine. Exploring new media effects on representative democracy. The Journal of Legislative Studies. 9 (3), 2003, p. 1-19

Inserida por 123Eron21

Noite de inverno.....
numa aldeia lá para trás das serras e montes
A rua está escura e fria, a água corria devagar
por debaixo da ponte velha, gasta e sentida
as fragas da rua estão escorregadias da geada.

Vaguei por caminhos sombrios e vazios das
ruas desertas, geladas e frias,
aldeia serrana deserta
fria sem gente, ouve-se ao longe o uivar do lobo
do latir dos cães presos em casa,
currais e cortiças.

Ando pelo adro da igreja onde já foi um cemitério
sinto arrepios das almas em dor, corre a água da fonte
onde eu já bebi esta água gelada e fresca no verão e
fico a olhar, hoje com sede e já não consigo beber
desta água que passa e passou pelos mortos do cemitério.

Rua da aldeia fria gelada,
sombras à solta marcadas de dor
casas caídas de barro, de lama, de fragas e caminhos
amores perdidos, esquecidas por caminhantes Del Rei
afinal foi uma aldeia importante em tempos, em tempos.

Hoje vazia, deserta, sem alma, sem gente, sem escola
sem comboio, onde os velhos ficam à lareira sozinhos
esquecidos a recordar os tempos de juventude já perdida.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Tocam os sinos da torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Mesmo na frente, marchando a compasso,
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó, popó.

Olha os bombeiros, tão bem alinhados!
Que se houver fogo vai tudo num fole.
Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.

Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.

Olha os irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tais sobrancelhas!

Ai, que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos.
E o mais pequeno perdeu uma asa!

Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.

Pelas janelas, as mães e as filhas,
As colchas ricas, formando troféu.
E os lindos rostos, por trás das mantilhas,
Parecem anjos que vieram do Céu!

Com o calor, o Prior aflito.
E o povo ajoelha ao passar o andor.
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor!

Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Já passou a procissão.

Inserida por soaraujo

Quando a física não for o bastante a ignorância estará reinando em nossa aldeia.

Inserida por SilverMoon

Havia um menino na aldeia, ele era alguém de grande inteligência, mas tinha uma fraqueza. Solidão era seu único amigo próximo e confidente.

Inserida por kyoryu_123

ALDEIA DESMAMADA

"Abrigo a frivolidade de apagões em conveses arrebitados,

Costuro entabulamentos de limbos do adverso,

Entorno riscos de sobriedade na aldeia desmamada,

Respiro gravames de respaldos infantes,

Sacramento espinheiras no anelo da rotulação,

Arcabouço o estalo do esmero mais cunhado

Do meu enervamento,

Almiscaro o decalque do nevoeiro realçado

Por minhas continuidades."

CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES

Inserida por CAROLINE__GUTERRES

Leveza
Anoiteceu na aldeia,
Como um vulto,
A aranha
Balança-se na teia.

Que sorte tem ela
Agarra a própria linha
Se lança destemida
Segura de si.

Me vejo imóvel
Não tenho igual certeza
Não me desprendo da teia
Me falta a leveza.

Inserida por Moapoesias

Aldeia deserta,sozinha,perdida.
no tempo,casas vazias,sem som,
sem risos,sem passos,ruas sem alma,
perdidas,sem vida,com desencontros,
encontros que esquecem sentimentos,
perdidos no escuro da noite,
vou ver a minha Mãe e o meu Pai,
com os brancos dos seus cabelos,
do tempo da vida os seus dedos gastos,
de tanta ternura e tanta solidão.!

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Não se sabe se o perfume se espalhou, pelos bosques coloridos e imagéticos. Na nossa aldeia, logo, logo, deflagrou. O colírio, canto lírico e poético.

Inserida por AndreAnlub

Só quem conhece uma aldeia sabe o quanto o conhecimento pode ser emburrecedor.

Inserida por camilabill

Os rios correm entre as vilas e cidades......
no meio da aldeia triste e vazia.....
corre o rio cheio de saudades das crianças....
........que banhavam-se nas suas águas......
das mulheres que lavavam a roupa....
........ e a punham a corar ao sol.......
agora sente-se a tristeza ao voltar....
a estes lugares que tiveram tanta vida....
..........e tanta amor......
as mulheres choram a partida dos homens.....
ficam sozinhas na sua dor....
.......na escuridão,no silêncio e na imensa solidão....
sem esperança,sem vida.......
as nossas aldeias estão a morrer......
.......sente-se o cheiro da morte.....
do vazio de tudo cheio de silvas....
......sente-se o cheiro de nada....
as urtigas picam-nos no meio do caminho....
como corre o rio triste e vazio.....
.........no meio da aldeia......
como as almas da vida e da saudade.....
........choram lágrimas de sangue.......
desta terra seca,deserta e triste.!!

Inserida por IsabelRibeiroFonseca