Fale de sua Aldeia

Cerca de 2340 frases e pensamentos: Fale de sua Aldeia

Essa era a mão de alguém que falava com os mortos.

Inserida por pensador

Fale somente quando suas palavras forem tão suaves quanto o silencio.

Primeira regra sobre o Clube da Luta — não fale sobre o Clube da Luta.

Fale devagar mas pense depressa.

"Prá quem gosta de mim, fale bem; é o que querem ouvir...
Prá quem não gosta de mim, fale mal; é o que querem escutar...
Eu, não me prendo a comentários.
Entre risos, rugas e lágrimas... me solto!
Já sei que no final nem sou o que ouviram e nem o que escutaram!"
☆Haredita Ange

“⁠Controvérsia vende. Quando você divide opiniões, você conquista a atenção."

Inserida por Ennos

Eu preferiria ser o primeiro numa pequena aldeia da Gália do que o segundo no comando em Roma.

Tal como uma grande enchente leva de enxurrada uma aldeia que dorme, também a morte apanha e leva de enxurrada o homem de mente apegada, delirando pelos seus filhos e gado.

Cruviana
Muito prazer
Estou aqui pra dizer
Que canto pra minha aldeia
Sou parte da teia
Da aranha sou par
E como o rio que me banha
E que te manha
É branco do mesmo trigo
Eu sou o cio da tribo
E posso até fecundar
Meu xibé com carne sêca te provoca
Minha domorida queima e te ensopa
Teu café na rede me capitiana
Tua tez me cruviana

Em uma aldeia havia um mestre religioso, que falava sobre o propósito das religiões. Um dia uma grande multidão, formada por diversas tradições religiosas, reuniu-se para escutá-lo. Então um homem na multidão lhe perguntou. “Mestre, qual é o objetivo de todas as religiões?” O mestre lhe respondeu: “como a água tem sua fonte no topo da montanha e ela transforma-se em diversos rios fluindo até ao mar, da mesma forma o único Deus é visto por diversos ângulos pelas pessoas diferentes. Assim as diversas religiões são criadas ou fundadas pelos seres humanos, mas cada religião tem um propósito de chegar a um único Deus. Somente as regras é que são diferentes"

Eu nasci em um campo de batalha. Minha aldeia inteira foi queimada. Mas ainda assim meu pai e minha mãe reagiram! Até eles desmoronarem... eles nunca desistiram.

Na aldeia tudo é arte
Tudo também se reparte
É cultura festejar
Pinta o corpo de urucum
Veste com palha tucum
Em tudo vale alegrar..

Damos bom dia ao sol
Como flor de girassol
Tudo vive em harmonia
Na debulha de feijão
O cuidado com o grão
Que se tem a cada dia..

Tudo com habilidade
Firme na ancestralidade
Ou na dança do toré,
O vento é nosso irmão
Lá não há separação
Entre o homem e o igarapé..

Na aldeia tudo cresce
A cultura permanece
Tudo é lindo como um grão
Grão de arroz, de trigo, aveia
Milho, café na aldeia
Grandes roças de feijão..

Joga bola a criançada
Tudo em roda e animada
E contar quando crescer
Ser contador de história
Ter presente na memória
O canto ao anoitecer..

Ainda não sei onde vivo

É uma aldeia, uma metrópole, uma cabana, meus passos, meu galope, uma verdadeira tripartição, paraíso, inferno, podridão, uma vida de rei, uma vida de cão, que descansa nos lenços sujos e na malvada azaração, um jardim florido, nesse sonho consumido pelo destino dizendo não, a enfermidade perversa, o milagre sem pressa, meu mundo é violento, mente acelerada, emoção roubada, personalidade trêmula, sensatez apurada, deveras não, por ocasião sou danado malicioso, pelo prazer gostoso, muito ansioso, bom, deixa o caldeirão ferver, vou tentando viver, descalço ou com vestes honrosas, na tentativa das prosas, aflito, aliviado, achei, não, ainda perdido, não sei onde vivo.

Giovane Silva Santos

Paz Na Minha Aldeia

Verdes campinas e prados
Entre concretos gigantes...
Agitam o clarear d aurora.
Trépidos rumores adiante...
Num andar descompassado,
Choram a fauna e a flora!

Tristes veredas sombrias,
Visão da calma despojada
Desencantar da vida!
Funesto prenúncio do nada
Mãos calejadas e frias,
Tranquilidade perdida.

Quero a paz na minha aldeia!
Voar livre qual o vento,
Semeando mil afetos...
Nas asas do pensamento
Toda a brandura em cadeia,
Olhos de brilho repletos.

No aconchego dese lar
Fraternidade e amor,
A brindar com minha gente...
Do alto, Nosso Senhor,
Sorrindo vem abençoar
Minha ladeia, então contente.

Inserida por SoniaRipoll

Noite de inverno.....
numa aldeia lá para trás das serras e montes
A rua está escura e fria, a água corria devagar
por debaixo da ponte velha, gasta e sentida
as fragas da rua estão escorregadias da geada.

Vaguei por caminhos sombrios e vazios das
ruas desertas, geladas e frias,
aldeia serrana deserta
fria sem gente, ouve-se ao longe o uivar do lobo
do latir dos cães presos em casa,
currais e cortiças.

Ando pelo adro da igreja onde já foi um cemitério
sinto arrepios das almas em dor, corre a água da fonte
onde eu já bebi esta água gelada e fresca no verão e
fico a olhar, hoje com sede e já não consigo beber
desta água que passa e passou pelos mortos do cemitério.

Rua da aldeia fria gelada,
sombras à solta marcadas de dor
casas caídas de barro, de lama, de fragas e caminhos
amores perdidos, esquecidas por caminhantes Del Rei
afinal foi uma aldeia importante em tempos, em tempos.

Hoje vazia, deserta, sem alma, sem gente, sem escola
sem comboio, onde os velhos ficam à lareira sozinhos
esquecidos a recordar os tempos de juventude já perdida.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

A ÁRVORE TORTA

Um dia, diante de uma velha árvore torta, vergada pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua casa para aquele discípulo que conseguisse vê-la na posição correta.
Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria enxergar a árvore na posição correta?
A mesma era tão torta que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista.
Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso que para ver aquela árvore em sua posição correta seria vê-la como uma árvore torta. Só isso!
Temos em nós, esse jeito, essa mania de querer "consertar" as coisas, as pessoas e tudo o mais de acordo com a nossa visão pessoal.
Quando olhamos para uma árvore torta é extremamente importante enxergá-la como uma árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é.
Se você tentar "endireitar" a velha árvore torta ela vai rachar e morrer...por isso é fundamental aceitá-la como ela é.
Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.
Tente , pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor.
O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer!
E para terminar, olhe para você mesmo com os "olhos de ver" e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez!
Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais florida e perfumada da região, e isso não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.
Pense nisso...

Inserida por RivaAlmeida

É de madrugada quente de verão...
Dorme a cidade, a vila, a aldeia
Dormem os lobos e o homem
Dormem as flores do meu jardim
Dormem as aves em cima da arvores
Dormem os peixes no fundo do mar
Dorme a minha alma cansada de dor
Dorme o meu coração protegido e quieto.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Cada ilusão é única na candura de quem sonha.
É aldeia, porto e estação da solidão.
Em muitos sonhos dormem os vulcões em erupção que minam e sublimam vez ou outra pelo esconderijo inseguro da inquietação.
Não se concebe a fraqueza pela incerteza que trás um coração, nem um ato é pensado quando há o mover de uma paixão.
Nenhum amor é seguro, nem é tecido de certezas é escravo das lonjuras, das inconstâncias que o permeiam.
É a ausência que sonha, é a falta que inspira, é a tragédia grega do amor que norteia a vida!

Inserida por KatianaSantiago

"UIVAM NA ALDEIA"

Uivam os lobos, na serra, no monte,
Comem as ovelhas com, que matam a fome
Caçados sem dó nem piedade, abafados, fechados
No silencio da noite, ninguém sabe, ninguém viu
Uivam os lobos na serra, no monte, canta o galo
Em cima do telhado, maldito azarado, que chamou o dia
Frio e fresco, das aldeias perdidas com gente, saudade perdida
Morte sem vida, noites acordadas, noites mal dormidas
Casa velha de tábuas corridas, a cair aos pedaços
Com história, com alma, com sentimentos, com vida
Onde moram dois velhinhos queridos, amorosos
Que vivem em conjunto a mais de uma vida os meus queridos pais.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

"SOMOS SOMOS"

Vagueio pelas ruas, nas noites desertas
Da aldeia, o silêncio é total
Sinto-me como um lobo, uma sombra
À procura da presa, sozinha e indefesa
Vejo-te ao longe e começo a cercar-te
Sinto as tuas mãos quentes, no meu rosto
O teu corpo que arde nesta madrugada fresca
Como o orvalho que refresca os nossos corpos
Que ardem no fogo da paixão, somos amigos
Somos amantes, cúmplices na vida e no amor
Vagueamos pelas ruas, desertas, vazias, agarrados à vida
À família, andamos à noite de mãos dadas
A ver as estrelas a lua, sentimos a liberdade da noite
Das ruas desertas na aldeia.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca