Falar tudo sem Ofender
Usina nuclear
ouvi falar sobre o amor atômico
que depois vira lixo
tomei pra mim
olhei pro céu
voltei à terra
infectado pela radioatividade
Sou de agir e nao de falar. Quando eu quero é claro!
As vezes me arrependo....As vezes não....
(P. MellOo)
'Sim-Sim', 'Não-Não'.
Percebo isso como, atitudes integras e coerentes. Um 'Sim' de falar e outro 'Sim' de fazer o que se fala. Um 'Não' de não falar e outro 'Não' de não fazer. Com isso acredito que a melhor conduta é fazer o que se diz, ou seja, ter integridade, coerência no que se diz e faz, e nesta situação aplica-se o Sim-Sim.
O 'Não-Não', é como não fazer algo que você diz que não faria, ou seja, se disse que não faria ou que não poderia fazer ou que qualquer pessoa não poderia fazer, você também não o faça. Novamente retorna-se ao contexto anterior, coerência em atitudes e palavras.", mas apenas com a diferença de posições delas. Em um fica o, dizer e fazer, e no outro, o fazer o que se diz.
Você é linda com esse seu modo de falar, com seu jeito de pensar, com sua forma de escrever, com seu tipo de Amar. Amor não vê Aparência.
Gosta de falar a respeito de outrem... Mas por que desvia o rumo das palavras quando as mesmas alcançam a sua própria vida?!
Queria emudecer. E assim, feita de silêncio, daquele silêncio que diz tudo... falar! Nada de tristeza ou de lamento, de partes, de cacos ou de coisas que deveriam ter sido e não foram. Apenas muda. Cheia de contentamento... de aceite. De aceite a vida! Em paz, sem dramas, sem expectativas. Apenas recebendo o que tiver de vir, com o silêncio que vida sabe ler e só o silêncio sabe dizer!
Mãe
Nessa folha de papel
Sobre a mãe eu vou falar
Esse lindo e santo nome
É gostoso pronunciar
Mãe é uma coisa sublime
É uma santa sem altar
Ela é quem cuida da casa
É a rainha do lar
Há filho sem coração
Que faz sua mãe chorar
Mãe é tudo de lindo
Que se possa imaginar
Peço a Deus nosso pai
Pra esse ser abençoar
Seja solteira ou casada
Mãe tem que se respeitar
Agradeço a minha mãe
Por nesse mundo eu estar
Guiou meus primeiros passos
Ensinou-me a andar
A ser sempre um cavalheiro
Fez questão de me ensinar
Mãe você é a única mulher
Que Deus fez pra me amar
Nem sempre quem sabe falar de amor sabe amar; Nem sempre palavras bonitas dizem realmente o que se queria falar; Nem sempre quem a ti elogia quer a ti lisonjear; Nem sempre quem está ti olhando é quem a ti queria estar admirando; Nem sempre quem de ti se oculta, quer de perto de ti se ausentar; Nem sempre o interesse que se mostra ter, é a verdade que habita naquele ser; Nem sempre a paz que se prega a ser, é a paz que se queria ver; Nem sempre o mau de dentro de ti vai dizer mau de ti, mas de dentro de ti um dia o mau pode sair. Mas nem sempre se ouvi falar, de que nem tudo se deve acreditar, de um mau, que a se, é capaz de disfarçar, um coração mau, desposto a enganar.
Minha própria condição.
Falar o que pensa não te dá razão.
O silêncio não é perdão.
O perdão não anula a punição.
A punição não cura a ação.
Nem sempre moralismo é solução.
Nem sempre falo de religião.
Nem todo mundo gosta de falar de pão.
E dele nunca vi multiplicação.
O que falta é um pouco de noção.
Não caminhe demais sem direção.
Andando não se chega à imaginação.
E às vezes tudo o que temos é apenas um pequeno grande coração.
O bom de escrever é que quem escreve quer falar algo, quem lê ouve o que quer. Quem escreve tem um motivo para tal, quem lê tem um motivo para se identificar com as palavras. Quem escreve quer que ao ser lido o texto passe a não ser apenas dele. Quem lê e gosta, lê como se ele próprio tivesse escrito. É, um texto uma vez escrito, cem vezes lido, mil vezes interpretado.
Sei falar palavras de difícil entendimento, apenas para confundir os que gostam de inutilidades que aparentam beleza ou por ofuscar um brilho que deveria ser feito de ouro. Isso chama atenção, tanto quanto o meu português ruim, quando quero, ou não, bastar-me a mim mesma. O ruim também chama atenção e me faz lembrar sempre do ponto preto pequenino querendo se esconder na parede vasta, toda branca e lisa, porém sua cor é preta... São polegadas de satisfação para olhos que não perdoam. Se eu disser ponto “negro” serei processada por preconceito – as pessoas acham palavras para tudo!
Ninguém é dono da palavra, ninguém tem moral para falar de mim, nem tem moral para falar pra mim... cansei de opiniões inúteis!