Falar tudo sem Ofender

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Sobre amar

Poucas pessoas tem autoridade para falar sobre amor. Poucas realmente entendem seu verdadeiro sentido, e eu mesma me coloco nessa equação. Amar não é ter certeza que se está amando; aliás, amar é não se ter certeza de nada. Amar é querer desesperadamente alguém ao seu lado, mesmo que isso ultrapasse as linhas saudáveis, é arriscar mesmo as coisas mais valiosas pelo sentimento, é tentar e quebrar a cara, é não tentar e quebrar a cara, mesmo sabendo que tudo isso é um erro... quem nunca fez uma coisa dessas? Quem pode julgar outra pessoa por fazer o mesmo? Quem nunca questionou se algo que tanto machucava poderia ser mesmo um sentimento que deveria fazer bem? Amor também é dúvida, ilusão, apego e cegueira... amor é transformação, por isso insistimos tanto nele. Ele não só nos transforma em quem queríamos ser, ele nos revela quem realmente somos, ao mesmo tempo em que nos sujeita a situações que nunca queríamos passar... amor é confusão, é erro e acerto. Amor é escolher entre a razão e o coração, e as vezes há mais amor na razão que se possa imaginar... porque ela não mente, não ilude e não sonha como o coração. Ela vê o amor cru, exatamente como ele é, com os motivos pelos quais ele aconteceu. O coração é mais traiçoeiro, cria o que você quer ver, inventa as desculpas que você quer acreditar, e faz parecer altruísta até mesmo os atos mais egoístas que você faz. Sabedoria é saber discernir as situações em que os dois caminhos se aplicam, e aceitar com generosidade o rumo que sua história resolver seguir! Porque não há nada mais altruísta que deixar um amor seguir seu rumo e acabar com a mesma beleza que começou, e nada mais corajoso que lutar por aquilo que você pede a Deus todos os dias! Amar não é resistir até o fim, é saber reconhecer o fim e, se ainda se revelar vida restante, arriscar todas as suas fichas em algo que ninguém pode te julgar por ir atrás!

Eu poderia falar de todas as coisas que você tem que me deixam louca.
Como os seus olhos, o seu sorriso, a sua voz ou ate mesmo a sua presença. Mas eu preciso falar de algo que não me deixa dormir e tira minha concentração faz um bom tempo.
O seu perfume.. Arrepia, bate mais forte o coração, só de lembrar. Eu consigo saber que é você chegando só pelo perfume.
E eu não contei pra ninguém mas ele ficou na minha blusa, e eu não quero lavar ela, pq é a única coisa que eu tenho de você, é um pedaço seu.
Eu faria qualquer coisa pra poder sentir esse perfume todos os dias.
Esse perfume que tem cheiro de tudo. Tem cheiro de amor, tem cheiro de perdição, tem cheiro de felicidade, tem o cheiro da solução dos meus problemas, tem o cheiro da cura da minha saudade.
Esse perfume que é inconfundível, que me causa loucuras.. Que me acalma mas ao mesmo tempo me agita, mata minha saudade mas ao mesmo tempo é a causa dela, trás a solução dos meus problemas mas ao mesmo tempo é o meu problema.
E agora aqui escrevendo esse texto eu fico tentando imaginar quem esta tendo a sorte, de sentir esse perfume agora, nesse exato momento. Como eu queria ter a sorte dessa pessoa. Como eu queria sentir seu perfume agora. Eu te abraçaria tão forte que talvez seu perfume nunca mais saísse de mim.

Seja tolerante, paciente. Releve, respire, inspire. Se cale. Se falar algo seja educado. Seja bem-humorado, conte piadas, cante uma canção de amor mesmo que desafinado. Sorria sempre e chore também. O melhor amigo oferece o ombro nas horas difíceis.

Esperamos demais para falar aquilo que o nosso coração pede e, quando nos damos conta já é tarde demais para o fazer.

Falar para um grupo oprimido fazer alguma coisa ao invés de reclamar é como falar para um paciente terminal fazer alguma coisa ao invés de morrer.

Falar pouco não é sinônimo de sabedoria, falar o necessario é. Mas quem ouve antes de falar é o primeiro passo para ser sabio.

Quando não souber o que falar fique calado. É o melhor favor que você faz a si e aos outros.

Só observo... Começar a falar de mim para vê se me divirto um pouco, porque as pessoas amam fazer isso, deve ser no mínimo cômico. Obs: a vida é tua? Tu paga uma minhas contas? Me mandou algum cartão no dia de São Valentim? Hammmmmmmm. Então, saiba que sou eu que coordeno minhas ações, da minha vida cuido eu. É uma das poucas coisas que tenho e não vou entregar assim para qualquer um.

"Não veja minha timidez como uma fragilidade. Eu posso ser quieto, falar pouco, mas enquanto isso eu também posso estar te observando."

Nunca ouviram falar do louco que acendia uma lanterna em pleno dia e
desatava a correr pela praça pública gritando sem cessar: “Procuro Deus! Procuro
Deus!” Mas como havia ali muitos daqueles que não acreditam em Deus, o seu
grito provocou grande riso. “Ter-se-á perdido como uma criança” dizia um. “Estará
escondido?” Terá medo de nós? Terá embarcado? Terá emigrado?” Assim gritavam
e riam todos ao mesmo tempo. O louco saltou no meio deles e trespassou-os com
o olhar. “Para onde foi Deus?” Exclamou, é o que lhes vou dizer. Matamo-lo...
vocês e eu! Somos nós, nós todos, que somos seus assassinos! Mas como fizemos
isso? Como conseguimos isso? Como conseguimos esvaziar o mar? Quem nos deu
uma esponja para apagar o horizonte inteiro? Que fizemos quando desprendemos
a corrente que ligava esta terra ao sol? Para onde vai ela agora? Para onde vamos
nós próprios? Longe de todos os sóis? Não estaremos incessantemente a cair? Para
adiante, para trás, para o lado, para todos os lados? Haverá ainda um acima, um
abaixo? Não estaremos errando através de um vazio infinito? Não sentiremos na
face o sopro do vazio? Não fará mais frio? Não aparecem sempre noites? Não será
preciso acender os candeeiros logo de manhã? Não ouvimos ainda nada do barulho
que fazem os coveiros que enterram Deus? Ainda não sentimos nada da
decomposição divina... ? Os deuses também se decompõem! Deus morreu! Deus
continua morto! E fomos nós que o matamos! Como haveremos de nos consolar,
nós, assassinos entre os assassinos! O que o mundo possui de mais sagrado e de
mais poderoso até hoje sangrou sob o nosso punhal. Quem nos há de limpar desde
sangue? Que água nos poderá lavar? Que expiações, que jogo sagrado seremos
forçados a inventar? A grandeza deste ato é demasiado grande para nós. Não será
preciso que nós próprios nos tornemos deuses para, simplesmente, parecermos
dignos dela? Nunca houve ação mais grandiosa e, quaisquer que sejam, aqueles
que poderão nascer depois de nós pertencerão, por causa dela, a uma história mais
elevada do que, até aqui, nunca o foi qualquer história.

Saber o momento certo de ouvir, falar e o que falar é compreender que o resultado esperado está nesta regra.

Aquela última noite... para falar sobre aquela última noite... bom, antes de tudo, você precisa imaginar como era estar na arena. Era como ser um inseto preso debaixo de um vaso cheio de ar esfumaçado. E por todos os lados, selva... verde e viva, e o tique-taque. Aquele relógio gigantesco batendo e sua vida se extinguindo a cada badalada. Cada hora prometendo algum novo horror. Você precisa imaginar que nos dois últimos dias, dezesseis pessoas morreram, algumas delas tentando fazer com que você continuasse vivo. No ritmo que as coisas estavam seguindo, os últimos oito estariam mortos pela manhã. Exceto um. O vitorioso. E o seu plano é que você não será ele.

Balanço

Um dia se aprende a achar
No outro sabe como é perder
Um dia o silêncio põe a falar
No outro como é escolher
É o fado nos ensinando a caminhar
Nos fazendo dar e receber
E a entender que o que vale é amar...
No balanço do nosso viver!

Luciano Spagnol

Dizem que quem arrisca não petisca, mas, para alguns, se falar que é bacon... Ai eles vão arriscar e Petiscar!

Deixa-me ficar do teu lado e não falar nada apenas ouvir a tua respiração sentir teu cheiro. Prometo não interromper nossa quietude, nosso momento, com nenhum gesto. Quero ficar quieto de uma forma que nem a cama perceberá que estaremos ali! E assim não sairemos um do lado do outro. Eu quero e sei que você quer, façamos isso e o mundo lá fora não existirá nesse momento.

“Não sei de nada. Não há nada que eu saiba. Porém certas coisas se sentem com o coração. Deixa falar o teu coração, interroga os rostos, não escutes as línguas”...

(em "O nome da Rosa". [tradução de Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de Andrade]. 2ª ed., Rio de Janeiro: Editora Record, 2010.)

Eu vou parar de falar certas coisas...
Para que no final eu não seja acusado de nada.

"Tornou-se comum falar de maneira pejorativa que as cacheadas e crespas "se acham". Não espero que estas pessoas compreendam a nossa postura. A postura de quem sabe exatamente como essa pessoa pretende nos agredir e como ela vai passar longe de nos afetar..."

O mal de algumas pessoas, é abrir a boca pra falar dos outros sem antes se auto analisar !!!!!

Antes de falar mal de mim, olhe para sí mesmo e veja se você é diferente de mim, somo de carne, somos todos iguais, o que muda é o carácter e tenha certeza, que a sua idealização não condiz com a minha.