Falar tudo sem Ofender
Eu não sou como eu fui. Eu não fui como eu deveria ter sido. Eu não me tornei o que eu deveria ter me tornado. Eu não mantive minhas promessas. Eu fui ao teatro. Eu escutei esta peça. Eu falei esta peça. E escrevi esta peça.
Eu falei. Eu falei abertamente. Eu falei abertamente o que outros haviam pensado. Eu pensei somente o que outras pessoas falaram abertamente. Eu me expressei para a opinião pública. Eu sussurrei quando era necessário falar alto. Eu fiquei em silêncio em momentos que ficar em silêncio era vergonhoso. Eu cumprimentei pessoas as quais era uma traição de princípios cumprimentar. Eu falei de coisas sobre as quais era uma falta de tato falar. Eu abafei meu conhecimento sobre um crime. Eu não falei bem de pessoas mortas. Eu falei mal de pessoas ausentes. Eu falei sem ser chamada.
Revestir todas as nossas palavras, atitudes, pensamentos e sentimentos de amor fraternal legítimo: eis a fórmula para plantar as melhores sementes todos os dias de nossas vidas.
“As palavras não tem distância, elas tem peso. Independente se você falar na cara ou distante o que contará é o quão pesadas elas são.”
Alguns Amigos de longa data estão me atiçando pra comentar... outros já preparados esperando pra destilar...O que vou falar?! Uns, felicito... outros, ratifico.
Este é um diário de mágoas. Às vezes, é difícil falar em voz alta das nossas dores. Assim, você não precisa dizer.
O que ouço falar, tudo passa.
Passa a tempestade.
A maré cessa.
A alegria é uma iguaria.
Desejaria todo dia.
Porém também passa.
Olhando para os cabelos.
Para nostalgia da mocidade.
A felicidade que vibra como magia.
Desejaria todo dia.
Mas também passa.
As oportunidades.
Mesmo que tardia pode ser criada.
Os desencontros, uma vez lamentado.
Novos amigos, mais que adaptados.
Minha vida vitoriosa, cheia de honras gloriosas.
Desejaria a permanência comemorando todo dia.
Quando vem o caixão, o que importa é a salvação, o resto é ilusão.
A eternidade não passa, mas é dúvida para muitos.
Mas a briga terrena.
Entre castelos e arenas.
Reis e plebeus.
Aparo em um Deus.
Pois o resto passa.
Giovane Silva Santos
Quando falamos e escutamos pouco, não somos notados; quando falamos muito e escutamos pouco, somos inconvenientes; quando falamos pouco e escutamos muito, somos misteriosos; quando falamos e escutamos na medida certa, dialogamos.
"Fundamentalmente, eu escrevo para falar comigo, mas dá-me gosto que nesta conversa quem me lê possa falar consigo mesmo "
Porque alguns te fazem sorrir,
Enquanto outros te fazem chorar?
Por que tem um que te deixa partir,
E outro que quer te encontrar?
Por que só um que te faz fluir,
Enquanto todos os outros te fará travar?
Por que com um você quer curtir,
E com outro você quer casar?
Por que enfim, vive a se iludir
Falando mal de mim,
Se todos são tão iguais assim,
O que então vive a procurar?