Falar de Estrelas
Ode à noite
Em meu leito descansam estrelas, repousa o véu, o próprio céu, todas as coisas, pois tudo tem seu tempo e agora desejo dormir, ir contigo, para o amanhã despertar-te, mas por enquanto dorme, pois já é tarde... Descanse em mim, repouso em ti, como a lua à tocar o mar ao refletir, reflita em mim, em si, sorri, estou aqui pra ti, para que vivas cada dia como uma soma, então não suma, não se perca, só durma e me aceita... Sou noite, sou ti...
Traçado pelo universo
Somos caminhos que as estrelas deixaram
Pois cada morte de cada estrela
é um passo pro fim.
Agora é só mais uma lembrança, uma entre varias.
A luz que se acende, cobre o brilho das estralas, que costumam nos dar belos poemas .
E eu estou aqui em baixo, totalmente sem chão esperando você mudar de ideia e voltar!
O Céu É O Lugar De Todas As Estrelas Mas É Na Terra Que Encontramos As Maravilhas Que Deus Criou Brilha Mesmo Sem Ser De Noite Falou De Pessoas Como Você
Sabe aquele dia em que os sonhos acontecem e que a gente tem vontade de fazer o tempo parar? Sabe aquele dia que o céu nos beija a face e as estrelas vêm nos abraçar? Pois é, o amor só faz sentido quando ele é vivido. E você vive em mim. Falar com você me faz bem. Ver você me deixa feliz. Mas, estar com você, ah, chego ao paraíso.
DENTRO DA NOITE (soneto)
A luz da lua no quarto me banha
No canto do sonho a noite palpita
As estrelas, no céu no breu agita
O silêncio na escuridão entranha
O cerrado se cala, a treva vomita
Quimeras na imaginação, manha
No ouvido e no olhar, e barganha
Com as ilusões, vestida de chita
E a sombra continua a jornada
Como que, o sossego que canta
A caminho da alta madrugada...
Baralha, mistura na cor prateada
Encantada, que então se agiganta
Dentro da noite, a lua enamorada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Vamos pegar o amor que encontramos
E devolvê-lo a nós mesmos
Às vezes essas coisas não funcionam
Às vezes não haverá mais ninguém
Eles disseram que nunca chegaríamos tão longe
Mas aqui estamos nós
Ainda estamos contando estrelas
Como se tivéssemos dezesseis anos
Nós não temos que nos preocupar com nada
Porque nós temos o fogo, e estamos queimando muito bem
Eles nos verão do espaço sideral,
Brilhem, como se fôssemos as estrelas da raça humana
Me disseram que as estrelas só apareciam durante a noite, então por que estou vendo constelações nos seus olhos?
Mas só ultimamente que o joelho dele esbarrando no meu debaixo de uma mesa de bar estreita me deixa sem palavras. É uma pequena alteração no campo gravitacional entre nós, mas subitamente todas as minhas estrelas estão desalinhadas e os planetas tirados de órbita, e me vejo aos tropeços, sem mapa ou direção, em meio ao território assombroso de estar apaixonado por meu melhor amigo.
No dia do nosso encontro,
pedi a lua pra brilhar mais os seus olhos.
Acertei com o sol pra radiar em seus cabelos
e com as estrelas para dançar.
O vento suave me concedeu a ternura,
e os pássaros entoarão o canto.
E o tempo, pedi pra parar...
Viverei cada instantes, eternizando o tão sonhado momento do Amor.
É inevitável, para mim, olhar pro céu e ver as estrelas. É inevitável não sentir-me parte do todo, do cosmos, do universo. É inevitável pensar na infinitude atômica dentro de mim, tanto quanto na infinitude cósmica do espaço e saber que o simples fato de viver tem uma íntima ligação com as estrelas. Que tudo esta tão intimamente ligado, emaranhado, que o simples fato de uma estrela brilhar tem haver com minha existência, sobrevivência. O todo está em mim e eu sou o todo. É lindo.
Até mesmo o pequeno mosquito que caminha sobre a luz da lâmpada dispõe de seus súbitos porém valorosos sons,
a própria lua que ergue-se apenas ao cair da noite sobre o lençol de estrelas ainda assim prova-se um ser magnificamente especial.
Até mesmo a lua que ergue-se apenas ao cair da noite sobre o lençol de estrelas prova-se um ser magnificamente especial.