Falar Calar
Falar ou calar em excesso pode criar situações desagradáveis e nos trazer problemas sérios. A vida pede equilíbrio.
Calar adoece, falar cura. Falar dos nossos sentimentos, principalmente do que nos incomodam é uma maneira de libertar a alma dos pesos que ela não precisa carregar. Falar é uma forma de esvaziar o pensamento e tirar do coração o desconforto que a dor, a angústia, a mágoa causam. Falar é nos libertarmos do desgaste emocional e físico que as dores represadas provocam. Falar nos torna mais serenos, mais alegres, faz a vida fluir com mais leveza, faz com que viver se torne o que a vida, de fato, tem que ser: um prazer e não um martírio.
Falar ou calar, eis a questão!
Muitas vezes, a gente fica pensando que foi medroso ou covarde porque não respondeu alguma coisa. Houve uma ocasião em que Jesus nada respondeu baseado na sua sabedoria:
“Jesus, porém, guardava silêncio. Nada respondeu. E nem uma palavra lhe respondeu. Ele não abriu a sua boca.” (Mt 26:63; 27:12,13; Is 53:7).
Nem sempre responder é a melhor alternativa. Às vezes, manter-se calado é sinal de sabedoria. Como também, às vezes, falar com coragem e autoridade é sinal de sabedoria. Como saber o correto no momento apropriado: falar ou calar?
Às vezes, não respondemos a algumas pessoas baseados na sabedoria que Deus nos dá, mas nem sempre é assim. Às vezes, podemos não responder por medo, por insegurança ou por qualquer outro motivo que acaba revelando uma fraqueza nossa.
Contudo, nem sempre esse medo ou insegurança tem um caráter negativo, pois muitas vezes o medo funciona como uma forma de precaução contra um mal maior. O medo pode prevenir que algo maior que o próprio medo aconteça. Por exemplo, uma pessoa arrogante pode apresentar seus dotes e qualificações para “se mostrar”, para “aparecer”, cheia de soberba, quando você também tem dotes e qualificações para mostrar, mas prefere ficar calado  por uma questão de insegurança qualquer.
Porém, esse medo acabou protegendo você de se tornar igual àquele arrogante, por querer disputar com ele as suas qualidades e o seus dotes, e nisso abundariam em seu coração sentimentos de presunção, de orgulho, de vaidade que só serviriam para te colocar no mesmo nível de soberba do seu interlocutor.
E, sabendo interpretar o medo, nem sempre ele é maléfico. Em muitas circunstâncias, o medo é benéfico porque previne contra um mal maior. Esse entendimento só é possível mediante a sabedoria dada por Deus. No exemplo de Jesus, no entanto, quando ele se calou diante das autoridades, ele o fez com sabedoria pelo conhecimento dos seus propósitos, e não por medo.
E mostrar as próprias qualificações nem sempre reflete arrogância, mas dependendo das circunstâncias se faz necessário, contanto que não seja pautado na arrogância de querer ser melhor que o outro; apenas mostrar os próprios dotes, sem qualquer intenção indigna, não é nenhum demérito. Afinal, prezamos por ser pessoas qualificadas justamente para sermos dignos diante da sociedade.
Lembremos de Eclesiastes 3:7b que nos ensina: “(Há) tempo de estar calado, e tempo de falar”.
Obrigada, Senhor, por proteger e guardar aqueles que te ouvem.
Talvez seja melhor calar do que falar. O que você sente em algumas áreas, as pessoas não irão valorizar e vão minimizar a tua dor. Na verdade, você terá que lutar sozinho (a).
Trata-se da importância de falarmos livremente, mesmo quando querem nos calar. Para sermos as mulheres que nossas versões jovens admirariam.
- Já gritei minhas verdades ao mundo, mas hoje percebo que há mais sabedoria no silêncio. Enfim descobri, silenciar também é dizer!
Ela sempre lá... pensando em tudo e em todos menos nela, reclusa entre as dores do corpo e da alma, no seu canto enquanto ouvi mil risos e gargalhadas, enquanto a música toca e todos cantam e dançam ao seu redor, triste vida, triste vida pra quem??...Só pra ela, por que lá ela tem que estar pra tudo o que o outro precisar.💔
O corpo não fala, grita. Ele grita e pede socorro quando a sua mente pensa mas sua boca ignora. Sua garganta embarga mas sua perna não para, ela balança. Sua boca cala, mas seu cabelo não aceita e resolve te deixar aos poucos. Sua boca cala, mas seus olhos tremem a contragosto. Sua boca cala, mas seu estomago se revolta com sua passividade e põe tudo para fora. A boca cala, mas nada em você se cala junto.
O "vício" das pessoas tolas: — Falar sobre o que desconhece, fingir Amar o que não ama, e, não calar-se quando lhe é dado a oportunidade.
Para tudo há uma estação. Sim. Um tempo para destruir e um tempo para construir. Sim. Um tempo para calar e um tempo para falar. Sim, tudo isso.
No esbarrão entre a Beleza da Oratória e a Sabedoria do Silêncio, quem mais se destaca é a Perícia da Escuta.
O surdo tem vida de um mudo.
O mudo vive como um cego. Cegos, mudos e Surdos vivem a paz que não tens.
Seja surdo o quanto puderes e verás como um cego e falarás como um mudo.
E então eu perguntei "o que somos?" E me respondeu "humanos!". É isso que somos, humanos idiotas que engolhem as palavras que deveriam pronunciar e depois não sabem o porquê se sentem tão sufocados...
O ser humano é realmente muito estranho. Demora anos até que aprenda a falar e, quando finalmente aprende começa o difícil exercício de aprender a calar.
No silêncio da madrugada o bom ouvinte também precisa falar, deixe a voz do outro também se expressar.