Falar
É uma pena mesmo, é até meio triste o quanto as pessoas gostam de falar do outros e ao mesmo tempo nem olharem seus próprios problemas.
Pode ser que com o tempo eu encontre um jeito diferente de falar de nós. Olhar você nos olhos e dizer tudo aquilo que ficou preso enquanto você me abraçava; Explicar os motivos pelos quais eu fiquei poupando as palavras, e dizer que á todo momento eu senti sua falta.
Pode ser que com o tempo eu encontre você por essas ruas onde costumávamos passar abraçados, sorrindo da maneira que encarávamos a vida. Rindo dos problemas que não tinham a menor importância quando estávamos juntos.
Pode ser que ache engraçado a sua bermuda desfiada, e o modo que você penteia o cabelo, acho que faz isso para melhorar meu dia com um sorriso.
Pode ser que eu ligue em um domingo a noite somente para ouvir sua voz e tirar você do tédio contando das coisas que fiz e me senti sozinha por você não estar comigo.
Pode ser que eu tente dizer pra você de diversas formas que te amo; Com um abraço, um beijo, ou um recadinho na secretaria eletrônica, uma forma de reconquistar você todos os dias.
Pode ser que com todas essas mudanças de ultima hora você tenha me levado contigo, porque mesmo sem você aqui sinto você tão próximo. Só lhe peço para quando voltar me deixe te acompanhar.
Hoje eu vi que tenho muita coisa para te falar, mas como me abro mais quando escrevo, decidi te escrever. Primeiro quero te agradecer, é isso mesmo agradecer, obrigada por estar do meu lado, por aparecer assim na minha vida como quem não quer nada e me fazer sorrir com a alma. Eu escondi, e ainda acho que escondo até de mim mesma o que você me faz sentir, como meu coração fica bem quando você tá por perto, como eu esqueço o mundo quando você me olha, da forma como você me ama e me valoriza coisas que ninguém nunca fez por mim. E quando vem a saudade, me doi, me dilacera, quero te ver, te abraçar e te beijar tanto, já me acostumei a estar sempre com você. Mas ainda tenho medo, medo de falar “Eu te amo”, medo de me decepcionar, medo de acreditar e de um dia para o outro acabar, tenho medo do ciúme, tenho medo do seu passado e do seu silencio, mas mesmo com todo esse medo eu tenho certeza de que é você que eu quero do meu lado, a cada dia. Sei que nós dois erramos, muito, tudo que eu sei me doeu muito, mas uma hora vou esquecer. Sei que te magoei também, fiz tudo errado, desculpa, desculpa se um dia te magoei, ou se não sou como você esperava, desculpa se te escondi coisas, foi por medo, medo de te perder, medo de me perder. Eu não posso te magoar mais, eu não vou te magoar mais, seria horrível te ver sofrer por algo que eu fiz, sabe aquele sentimento de mãe quando protege um filho? Então é assim a proteção que eu tenho por você, não posso nem imaginar ver você sofrer, e se um dia você sofrer estarei do seu lado segurando sua mão e se preciso segurando você. Tenho medo de tudo isso que escrevi de tudo que isso pode causar aqui dentro, to com medo de ter admitido tudo isso pra mim, mas não quero mais esconder nada de você e nem de mim. Eu sei o que eu sinto e quero sentir! Quero continuar assim, gostando tanto de você, e que cresça a cada dia mais!
Deus! Minha única esperança
Agora que estou só, o que mais queria era poder falar contigo, falar dos meus erros e do meu pesar.
Fico meu perguntando onde estas em meio a toda esssa tempestade, não entendo sua postura, assim como não entendo o sentido de minha existência,
A cada amanhecer os erros se multiplicam, e as consequências caem como chamas de fogo sob meu corpo.
Não sei para onde ir. Não posso fazer mais nada, e já não tenho mais certeza se farás algo por mim.
Estou sendo destruído por minhas própias mentiras, por minhas própias falsidades. Estou sendo sulfocado por meus própios pecados, e minhas máscaras já não são sufivientes para aliviar a minha dor.
Eu poderia ser o correto, mas a partir do momento que eu procurar a perfeição estarei fugindo do meu natural.
A maldade que habita em mim, é como uma pedra em meu sapato.
Me pergunto até quando permitirás que eu viva caminhando para a morte, e até quando viverei preso dentro de mim mesmo.
Estou vendo minha vida se desfazer em um mar de incertezas, estou vendo os meus heterônomos destruirem o meu verdadeiro eu.
Agora, me torno dependente da certeza da vida, a de que um dia a morte virá me buscar, e consequentemente não sofrerei mais.
Falar de amor é um complexo tão ascendente, que nos perdemos nas perguntas, tentando encontrar a mais significante das respostas.
Não basta ter, basta ser.
Não basta ter olhos, basta ver.
Não basta ter boca, basta falar.
Não basta ter coração,basta bater,basta viver.
Poderia passar uma vida inteira gritando tudo que o silêncio quer falar. Mais isso poderia ser traumático! Não necessariamente para mim...
Não adianta falar daquilo que considero imensidão, quando algumas pessoas nunca conseguirão enxergar com os mesmos olhos.
Não sou do tipo de pessoa que pode falar muito sobre ignorância, porque isso eu também sou. Mais daí a pessoa ser seca, sem coração, sem compaixão... Deus q me livre!
Como podemos falar de um problema se não temos conhecimento suficiente para tal?
Muitas pessoas falam sobre determinado problema, não porque é um exímio conhecedor, ouviu de outras pessoas tirou sua própria conclusão e distribuiu como se verdade fosse as demais pessoas, essas, acreditando na versão emitem comentários que acabam inflamando ainda mais a situação.
Precisamos ter a certeza de determinada situação para podermos ter uma participação critica e consciente na nossa sociedade, desta forma, estaremos emitindo opinião de forma clara o objetiva sem omitir fatos que possam induzir os outros de uma falsa situação, assim estaremos nos educando como GENTE e nos reconhecendo enquanto SER com direitos e deveres, não somente com direitos e sem deveres.
“Você é livre para fazer as suas escolhas, mas é prisioneiro das consequencias" Pablo Neruda
Por falar em coisa bela, lembro nos ventos um cheiro de álcool com sabor de risadas. Coisa gostosa uma mesa de bar. Que coisa gostosa poder me lembrar.
Sei que sou uma das últimas pessoas que fala de amor desse jeito. Mas antes falar de amor, do que ser mal amado(a).