Falar
Uma mulher livre que ousa falar de sexo, que ousa estar bem com seu corpo, que ousa não se envergonhar de sua sensualidade, que ousa se amar acima de tudo, é uma ameaça às pessoas que insistem em aprisionar a liberdade feminina!
Algumas pessoas deveriam deixar de se meter, cuidar ou falar da vida dos outros, afinal podem acabar esquecendo de suas próprias vidas e as perdendo.
Queria...
Queria chegar para você e dizer-te tantas coisas.
Queria falar do meu amor e calar a sua voz
com um beijo longo e apaixonado.
Queria mostrar-te um paraíso onde não encontrará
espinhos, e sim muitas flores.
Queria você para mim, sem dúvidas e sem cobranças.
Queria ter você para sentir o seu calor, e num
abraço carregado de emoção poder te
mostrar o doce sabor do amor.
Queria ver-te todos os dias para contentar os meus
olhos e para ter a certeza de que estás bem.
Queria pertencer-te de corpo e alma e coração.
Queria te amar todos os dias e minutos de
minha vida.
Queria ter simplesmente a chance de fazer-te
uma mulher feliz.
Tudo isso é porque te adoro e te quero.
No céu uma estrela morre, morrendo não
sei de que.
Sou como uma estrela que morre de amor
por você.
Vamos marcar um dia pra tomar uma cerveja e você falar mal de mim na minha frente.
"Se os negros parassem de falar sobre racismo ele acabaria"
Então, se os gays parassem de falar de homofobia ela desapareceria?
Assim como se as MULHERES parassem de falar de machismo e violência doméstica eles desapareceriam?
E principalmente... assim como se TODOS parassem de falar de corrupção, o Brasil seria um exemplo?
Confesso que não sei, até hoje não sei por que de repente, sem alterar a voz, comecei a falar com tamanha fúria que não consegui segurar as palavras que vieram com a força de um vômito.
Sabe, eu estou apaixonado.
Homem tem muita dificuldade em falar sobre sentimentos.
Eu não. Eu amo. Eu sei o quanto sofro quando não estou com você.
É um amor suave, mas absurdamente intenso.
Sei, um dia você vai me deixar, se assim for a regra da natureza.
Mas só não vou olhar, abraçar, acarinhar, viver sua alegria.
Mas vou manter a luz de teus olhos e a paz que sinto ao me dizer: te amo e quero que você seja feliz.
Você é a minha luz!
É, tem dias que eu prefiro ficar assim, quieto e sem falar com ninguém.
Não, não estou nada bem, então evite perguntas desse tipo, porque eu sempre vou responder "ESTOU BEM" quando na verdade não estou. Se quer evitar que eu minta, evite perguntar também.
Estou levando apenas, sem saber como vai ser, quando vai ser, nem SE vai ser. Apenas seguindo em frente como tem que ser a vida.
Não me peça para rir de suas piadas, nem para te ajudar com nada, hoje, sinceramente, eu só quero ficar sozinho. Eu e meus pensamentos.
Pensando em tudo que poderia ter dado certo, mas não deu. Em tudo que não deveria dizer, mas disse.
Me perguntando se alguma coisa teria sido diferente se EU tivesse agido de outra forma, ou se o destino se encarregaria de deixar tudo como está ainda que eu não tivesse tomado decisão alguma.
Não, não tente me animar, nem tente me tirar de onde estou. Preciso deste momento, preciso entender o que acontece e sobretudo superar isso sem me machucar ainda mais.
Eu só quero um cantinho meu, sem nada, sem ninguém. Eu e eu. Eu e Deus.
Aliás, quantas vezes Deus tem me carregado no colo nos últimos dias, várias e várias. Tenho a sensação de que não caminho com minhas próprias pernas há um bom tempo.
Eu sinto falta de mim, do que eu era, da felicidade que eu sentia ainda que passageira.
Será que ainda há tempo para recuperar tudo isso? Será?
Eu era feliz E SABIA...
Eu era feliz e não dei valor, qualquer forma de felicidade era pouca pra mim, e eu nunca me contentei com pouco, queria mais, sempre mais. E quem muito quer nada tem, de tanto querer MAIS acabei ficando SEM...
Apenas por hoje não fale comigo, não quero saber de amores, de família nem de amigos. Não estou sendo grosso, apenas preciso desse momento.
HOJE VOU FICAR SÓ... APENAS EU E MEUS PENSAMENTOS...
Costurar as feridas e amar o inimigo que odiar faz mal ao fígado, isso sem falar no perigo da úlcera, lumbago, pé frio. Amar no geral e no particular e quem sabe nos lances desse xadrez-chinez imprevisível. Ousar o risco. Sem chorar, aprendi bem cedo os versos exemplares. Não chores que a vida é luta renhida.
É preciso usar trovões e fogos de artifício celestes para falar com sentidos frouxos e dormentes.
Mas a voz da beleza fala baixo: ela se insinua apenas nas almas mais despertas.
Aprendi a rir de mim mesma, a não guardar rancor e falar o que penso. Aprendi que viver com emoção, inovação e diversão torna a vida mais leve.
Aprendi que ter lembranças que te façam sorrir é o melhor remédio pra solidão.
Aprendi que fazer loucuras às vezes é o que te torna são.
Aprendi que cantar, dançar, gritar, mudar, rir e chorar é infinitamente melhor do que passar a vida tentando acertar em vão.
Desculpe o transtorno, preciso falar da Clarice
Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 –onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis.
Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.
Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.
Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.
Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de "How I Met Your Mother". Mais que no começo de "Up". Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.
Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.
Eu nunca precisei de espaço. Se eu te falar isso é porque eu preciso é de distância de você. E eu acho que quem ama não precisa espaço. Aliás, se tem uma coisa que eu aprendi nesses meus míseros anos de vida, é que nenhuma pessoa apaixonada quer espaço. Pessoa apaixonada quer sufoco, nada menos que isso. E se alguém me pedir espaço eu já aviso: não tem espaço aqui comigo não, eu sou tipo um "kitnet", sem janela, sem telefone.
Você sabe quem é você, mas não sabe se descrever. Tudo quanto tentar falar sobre você será inútil. Tem coisas que só as pessoas vêem, tem desejos deprimidos dentro de você que ninguém sabe e coisas que você ainda nem descobriu. Nem tente.
Eu queria ligar pra você, e te falar sem pausas tudo que eu ensaio toda vez que você me magoa, mas nunca digo pra não te magoar, afinal você não me faz mal por mal, e talvez esse seja o pior mal que se possa fazer a alguém, tão natural.