Falando de Amor
Se no silêncio da voz você já o tem, por que falar de amor? Sugiro que apenas o abrace e o sinta, em cada momento que puder.
Cuidado! Falar de amor mata... Foi assim que meu #Amado morreu, mas a morte se deu de mal, porque ele é o dono da vida então ressurgiu e vive para Sempre.
Quem me dera ter em mim um pouco de cada poeta. Sairia do clichê de falar em amor, tristeza, tempo, saudade, agonia. E saberia ter olhos aos detalhes do dia. Queria aprender a falar sobre estrelas, flores, pássaros, coisas como essas… Ah, quem me dera… Quem me dera ser poeta.
Se lhe pedissem para não falar de amor, sobre o que tu falarias?
O Universo é um sentido em verso declamado por aqueles que o amam, mas não gamam. As belezas preciosas são aceitas, mas não veneradas. Sentir por pura honestidade é tão leve e brando quanto precisar definir o sentimento com algo que nos foi apresentado: o amor. Nunca coube a uma pessoa jogar todos os nossos sentidos em um buraco repleto de outros sentidos - a constância do uso do amor nos rouba os detalhes a serem contados.
Se lhe pedissem para não falar de amor, sobre o que tu falarias?
Somos mais livres ao sentir sem definir.
"Porquê falar de amor é fácil, difícil é vivê-lo!"
O falso profeta também diz palavras bonitas, as vezes, até salva almas num primeiro momento. Porém, alguma hora suas palavras baterão de frente com seus atos. Isto gerará uma enorme tribulação na sua própria vida!
O principal prejudicado será você mesmo, que será cobrado e ninguém mais o acreditará e seguirá seus passos.
Pregar falso testemunho, é o mesmo que tentar olhar para lados opostos ao mesmo tempo. IMPOSSÍVEL!
O certo é viver mais e pregar menos!
É meio ruim e inapropriado falar de amor e acreditar nele atualmente... É muito difícil encontrar alguém que não fique por ficar, que considere alguém além do que a pessoa aparenta... É complicado amar alguém e ser correspondido, pois muitos não sabem o que é o amor...
Sinceramente, acho que o maior erro das pessoas está no fato de se usarem mutuamente... Muitas usam o argumento de que é bom pegar gente devido ao prazer proporcionado... Mas, diga-me, qual prazer pode ser maior do que o obtido através de um amor?
Eu não vou deixar de me declarar pra quem amo só porque, um dia, alguém me disse que eu tenho que me valorizar, que não posso ser fácil, pois, se for, ninguém vai me querer. Quem não me quiser por eu ser sincera e direta, não merece os meus sentimentos...
Não deixe pra dizer depois um "eu te amo" verdadeiro, porque a vida é imprevisível e, no dia seguinte, você pode não ter mais a oportunidade de estar com a pessoa que tanto ama.
Para falar de amor é preciso antes compreende-lo e não apenas supô-lo, uma vez feito isso, amplificamos em nós mesmos a ponto de torna-lo Divino.
Olhar!
Todos os dias treino o meu olhar,
Para lhe falar de amor,
Assim chegará o dia,
Em que eu não precisarei falar,
Pois através dos meus olhos,
Seu coração ouvirá o meu clamor.
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Não sei falar de amor, ele ultrapassa o entendimento e não se limita em palavras. Talvez eu fale da dor, que um pseudo-amor causou, mas nunca conseguirei definir completamente a essência de um verdadeiro amor.
O que é o amor?
Hoje me bateu uma vontade de falar de amor, pois estava ouvindo Jota Quest uma seleção de canções em uma das pastas existentes em meu netebook e uma música me chamou muito atenção, ela é intitulada de “celebração do inútil desejo” que se constitui numa história de amor que não estava dando certo. E que findou.
Ele começa questionando uma realidade. Por que você me faz andar na contra mão? Não existe sentido para a nossa falta de destino? O que ele precisa saber ou fazer para tê-la de volta?
Em uma das propostas ele argumenta: que tatuaria todas as obras de arte do mundo por um sorriso da pessoa amada. Pobre ilusão. O sentimento acabou. Não dar mais para continuar. E esse inútil desejo só reflete uma paixão que existiu, mas que acabou agora cada uma de maneira singular vai seguir a sua vida.
E em dado momento da música ele reconhece isso dizendo: “você não faz mais parte da metade de nós dois”. Pronto! Foi configurada uma certeza.
A história acabou.
O que fazer agora?
Pensei em outra canção linda da Legião Urbana: “antes da seis”, que também inicia com uma pergunta: “quem inventou o amor?”
Que pergunta difícil. É como se questionasse a nós mesmo, quem sou eu? Quem é você? Para onde vamos?
Repito de forma contundente. Quem inventou o amor?
Não sei responder, mas posso oferecer possibilidades e a partir daí vocês criam ou buscam as suas próprias definições.
Que tal a concepção Rubeniana de que o “Universo gira em torno de um jardim”. E que nesse jardim encontra-se Deus que é a prova mais viva e perpétua do amor. Outros dirão é o próprio amor.
Ou ainda o título do livro de Tolstói que diz: “onde existe amor, Deus aí está”.
Mas...
Vamos buscar outras concepções de amor que se desvinculam de Deus. Não me estranhe caro leitor.
Apenas quero lhe propor uma reflexão.
Se quiser... Pode para a sua leitura aqui mesmo.
Caso contrário, vamos continuar, pois a proposta é oferecer possibilidades. Quero distanciar dos dogmas. Não quero engaiolar o amor naquilo que outrem acha certo.
Para dar continuidade então, pensemos o amor em Nietzsche: “que só amava os livros que com essas memórias, escritas com sangue” e Guimarães Rosa “que para ser escritor era preciso conhecer a alquimia do sangue do coração humano”.
O amor em ambos irá destinar para o sangue. O mesmo sangue é que bombeia o nosso coração. Então, podemos perceber ou sentir que o coração será o lugar do amor para os dois pensadores.
Podemos pegar um fragmento de Albert Camus que definiria o amor da seguinte forma: “eternidade de um minuto que desejaríamos prolongar pelo tempo a fora”.
O que dizer do “afogado” de Gabriel García Marques que mesmo morto levou a mudança de mentalidade para a aldeia e que esse ato é ao mesmo tempo um ato de amor.
Ou o que elucida Pe. Zezinho em sua canção: “amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, viver como Jesus viveu”, imita-lo será uma prova de amor?
Entendendo também o amor na visão de Adélia Prado que poetiza assim: “aquilo que a memória ama fica eterno”. O que a sua memória ama?
Sem esquecer-se da relação complica de amor entre Agostinho e Deus cantada pela Ir. Kelly Patrícia com trechos extraídos da sua magnífica obra As confissões: “tarde te amei o beleza tão antiga e tão nova”, ou seu pensamento referente esse “Deus que é mais intimo para ele do que a própria intimidade”.
Para finalizar trago o pensamento do filósofo francês Sartre que direciona para o seu ateísmo dizendo: “não importa o que fizeram de nós, o importante mesmo é o que nós iremos fazer com o que fizeram de nós”.
Concluo com o amor próprio.
Agora vejam bem.
Crie seus próprios conceitos e definições, mas não sejam mesquinhos.
19/12/2015
Desculpe se só sei falar de amor,
Mas só sei falar do que sinto e eu sou toda amor,
Independente se com alegria ou dor.
Amor é amor.
Se tem uma coisa que me orgulho é dos amores que vivi,
Sejam eles verdadeiros ou não,
Momentâneos ou eternos, não importa.
Porque amor é amor.
Não importa de onde ele venha
Quem queira te dar,
A que custo seja,
De que maneira venha.
Não importa nada, porque amor é amor.
Amo de uma maneira só minha,
Numa intensidade louca e não "desamo" assim de uma hora pra outra,
Muitas vezes acho que nunca deixo de amar não importa as circunstâncias.
Só porque pra mim o melhor da vida é o amor.
Por isso só falo de amor e não me canso.
E nem deixo de acreditar.
Porque eu sou feita de amor
E se não existir amor não sobra nada de mim.