Fala

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Dizem que o coração não tem fala e é por isso que ele é mudo. Pois saiba que quando a boca fala, é ele quem diz tudo!

Você fala demais
Diz muitas besteiras da boca pra fora
Mas sei que se arrepende
Por jogar o que não era lixo fora

Você briga me ignora
Pisa na bola
Sente saudade e chora
Diz que é de raiva
Pra não assumir que me adora

Eu sei que um grande amor
Não é fácil de se encontrar
Mais difícil ainda é deixar de gostar

Se o clima ta pesado
Não existe pecado
Que não se possa perdoar

Vai ver a gente não conhece o amor direito
Prazer, eu sou um cara cheio de defeitos
Igualzinho aquele que você aprendeu amar

Mesmo que o sol se apague e venha a lua te trazer de volta aos sonhos meus
Pode passar mil anos você vai me amar
E eu vou ser pra sempre seu

Mesmo que o sol se apague e venha a lua te trazer de volta aos sonhos meus
Pode passar mil anos você vai me amar
E eu vou ser pra sempre seu

Jorge e Mateus

Nota: Trecho da música "Mil Anos" de Jorge e Mateus.

- Alô, quem fala?
- Ninguém. Quem fala é você que está perguntando quem fala.
- Mas eu preciso saber com quem estou falando.
- E eu preciso saber antes a quem estou respondendo.
- Assim não dá. Me faz o obséquio de dizer quem fala?
- Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo.
- Isso eu sei, não precisava me dizer como novidade. Eu queria saber é quem está no aparelho.
- Ah, sim. No aparelho não está ninguém.
- Como não está, se você está me respondendo?
- Eu estou fora do aparelho. Dentro do aparelho não cabe ninguém.
- Engraçadinho. Então, quem está fora do aparelho?
- Agora melhorou. Estou eu, para servi-lo.
- Não parece. Se fosse para me servir já teria dito quem está falando.
- Bem, nós dois estamos falando. Eu de cá, você de lá. E um não conhece o outro.
- Se eu conhecesse não estava perguntando.
- Você é muito perguntador. Pois se fui eu que telefonei.
- Não perguntei nem vou perguntar. Não estou interessado em conhecer outras pessoas.
- Mas podia estar interessado pelo menos em responder a quem telefonou.
- Estou respondendo.
- Pela última vez, cavalheiro, e em nome de Deus: quem fala?
- Pela última vez, e em nome da segurança, por que eu sou obrigado a dar esta informação a um desconhecido?
- Bolas!
- Bolas digo eu. Bolas e carambolas. Por acaso você não pode dizer com quem deseja falar, para eu lhe responder se essa pessoa está ou não aqui, mora ou não mora neste endereço? Vamos, diga de uma vez por todas: com quem deseja falar?

…Silêncio.

- Vamos, diga: com quem deseja falar?
- Desculpe, a confusão é tanta que eu nem sei mais. Esqueci. Tchau!

Música e fala - insistia - deveriam andar unidas, eram no fundo, uma e a mesma coisa, a fala era música, a música um modo de falar.

"Pior do que uma mulher que fala
o que pensa é uma mulher que escreve."

“Só confie numa testemunha quando ela fala de questões em que não se acham envolvidos nem o seu interesse próprio, nem as suas paixões, nem os seus preconceitos, nem o amor pelo maravilhoso. No caso de haver esse envolvimento, requeira evidência corroborativa em proporção exata à violação da probabilidade evocada pelo seu testemunho.”

É tão bonito quando a gente encontra alguém com uma alma que brilha, que fala, que salta pelos olhos, que passa amor. Tão bonito quando essa pessoa abre um sorriso do tamanho do mundo, mesmo às vezes com um sorriso tímido, com a aparência tão imperfeita. Ela sorri. E ilumina o mundo inteiro. Ilumina o seu mundo.

erson Luiz fala sobre uma rosa que queria a companhia das abelhas, mas nenhuma vinha até ela.

Mas a flor ainda era capaz de sonhar. Ao sentir-se só, imaginava um jardim coberto de abelhas, que vinham lhe beijar. E conseguia resistir até o próximo dia, quando tornava a abrir suas pétalas.

“Você não está cansada?”, deve ter perguntando alguém.

“Talvez. Mas preciso continuar lutando”, responde a flor.

“Por que?”

“Porque, se eu não me abrir, eu murcho”.

Nos momentos difíceis, seja mais aberto. Muitas vezes, nossa única esperança de vitória consiste em permanecer na luta – mesmo perdendo

Fala que me ama mas é da boca pra fora...

Se alguém nota e sente uma grande superioridade intelectual naquele com quem fala, então conclui tacitamente e sem consciência clara que este, em igual medida, notará e sentirá a sua inferioridade e a sua limitação. Essa conclusão desperta o ódio, o rancor e a raiva mais amarga.

Tudo o que você diz fala de você. Principalmente quando fala do outro.

Ela gosta de ser como é, sempre se impõe ao que não acha correto, fala sua opinião e não fecha os olhos quando seu nome está em algum mal entendido, sabe assumir um erro e faz questão de consertá-lo. Alguns se assustam com suas atitudes verdadeiras e suas palavras pouco medidas. Então se considera autêntica. Às vezes é taxada de cabeça dura e inflexível. Mas ela não é isso, apenas tem uma personalidade forte, muito forte.

O boato é um ente invisível e impalpável, que fala como um homem, está em toda a parte e em nenhuma, que ninguém vê de onde surge, nem onde se esconde, que traz consigo a célebre lanterna dos contos arábicos, a favor da qual se avantaja em poder e prestígio, a tudo o que é prestigioso e poderoso.

Machado de Assis
Diário do Rio de Janeiro, 7 jan. 1862.

Diz, fala, exclama cada um consigo mesmo, sem que seja quebrado o silêncio exterior. Há um grande tumulto; tudo fala em nós, excepto a boca. As realidades da alma, por não serem visíveis e palpáveis, nem por isso deixam de ser também realidades.

...O modo de mexer no cabelo, uma fala pausada, um olhar direto, um sorriso quase envergonhado, a segurança de não precisar se valer de estereótipos para agradar - charme. Bom gosto nas escolhas, saber a hora de sair de cena, fazer as coisas do seu jeito - charme. Estar confortável no corpo que habita, ter as próprias opiniões, alimentar sua inteligência com livros e pessoas igualmente inteligentes - charme. Não se mumificar, não ser tão inflexível, não virar uma caricatura de si mesmo - charme...

Deus é paz,
Deus é Luz,
Deus nos fala,
que a ele se chega,
seguindo Jesus.

Um frase que alguém te fala é o suficiente pra te tirar o sono e te fazer pensar em vários significados pra ela.

Quem fala que não está nem aí para o que os outros pensam é porque está querendo que os outros pensem isso.

Do que os homens têm tanto medo?
Pior do que uma mulher que fala o que pensa é uma que escreve...

Quando eu tinha vinte, vinte e dois anos, choviam homens querendo namorar comigo. Eu era uma menininha perdida, com um Corsinha todo batido, semi-virgem e com medo de ir para a praia aos finais de semana e deixar minha mãe sozinha. Choviam homens. E homens interessantes, juro.
Aí agora, com quase trinta, moro sozinha, ganho bem, me tornei loira, aprendi a fazer coisas legais como torta de palmito e striptease e... nada. Os caras até se apaixonam por mim, se declaram, coisa e tal, mas nada de me levarem ao cinema de mãos dadas. Eu, meu guarda roupas fashion, meus livros publicados e meu ap moderno, vivemos sozinhos.
Que é que eu tinha com vinte anos que eu não tenho mais? Não, não era um corpo melhor. Juro que eu to melhor agora, que tenho como pagar o Paulão, meu personal. Também melhorei de cabelo, de pele, de sorriso, de voz. Meus amigos mais antigos tão aí pra confirmar, sempre que me encontram, comentam: “nossa Tati, como você ficou melhorzinha com os anos!” Então qual é o problema?
Será que me falta aquela pureza que eu tinha com vinte anos? Poxa, mas eu não era exatamente pura, eu era só bobinha. Daquele tipo mala que espera chegar ao motel pra falar pro cara “sabe que é? Não to a fim não”. Que homem gosta disso? Hoje em dia se não to a fim não dou nem bom dia.
Será que os homens sentem falta de quando eu era estagiária, com a mesadinha suada da mamãe? Pode ser. Homem é meio tosco e sempre se sente mais seguro com uma menina aprendendo o que é a vida. É mais fácil ser o rei do sexo com uma inexperiente, ou ser o rei do bom gosto gastronômico com uma garota que paga o mcdonalds com ticket restaurante. É, eu exigia e assustava menos naquela época. Mas será que é só isso mesmo? Descobri que não.
Passei os últimos meses encarando todo e qualquer relacionamento como estudo antropológico e desvendei o grande mistério da minha solidão: os caras têm medo, na verdade, das minhas letrinhas. Dá pra acreditar?
Eles acham que se não forem bons o suficiente na arte do acasalamento, no dia seguinte vai ter um texto meu com o titulo “tudo o que é bom dura pouco, mas dois segundos não é rápido demais?”. Eles acham que se não forem inteligentes o suficiente durante o jantar, no dia seguinte não vão escapar à minha crítica “o que sobra dentro da calça falta dentro do cérebro”.
Já teve cara que me pediu “se você for me largar, promete que me conta antes de publicar? Não queria ficar sabendo pela Internet!” E teve também, claro, o clássico: “putz, gata, você já foi logo escrevendo que adorou a noite de ontem, que está apaixonada...ficou muito fácil, perdeu a graça”.
Tem de tudo. Do cara que não sustenta namorar uma mulher que não só tem passado (existe alguém com 28 anos que não tenha passado?) como resolveu escrever um livro sobre ele, ao cara que fala “tanto texto bonito para outros caras e nenhunzinho pra mim? Não quero mais sair com você!”.
Outro dia ouvi de um cara que tava me paquerando “não, não vou comprar seu livro, vai perder o mistério”!
É isso então. É aí que está o problema. Eu escrevo sobre a minha vida e isso causa nos machos um misto de medo “será que ela vai me expor?” com um misto de quebra de magia “ah, ela se expõe demais ali, prefiro aquela mulher muda e sem personalidade que sempre vai ser um mistério para mim”.
Entrei numa baita crise. Tirei meu site do ar e tudo. Repensei a vida, repensei a morte da bezerra, aumentei a terapia, voltei pra meditação. Mas depois cheguei a uma conclusão maravilhosa e definitiva: nenhum homem, até hoje, me deu mais prazer do que escrever. Então que se danem eles.

Reconsiderar o ar, o andar , nossa absolvição, a escuta e a fala
Nos amores há, o dia, fio, corredor, a calçada, o passeio e a sala
Se perder sem se podar e se importar comigo
Aprender você sem te prender comigo