Fala
Um dia mudo a poesia não cala
Ela é assim.
Alegoria sem fim.
Poesia inquieta.
Sempre repleta.
Fala se da amada.
Da vida conturbada.
Fala se esporte e carnavais.
Política e seus currais.
E quando o dia se cala.
Lá vem ela toda prosa.
Rima e fala.
Mais um filme com pipoca.
Mais um crime dessa sociedade torta.
O funeral emblemático da profecia.
O povo que sofre todo dia.
Também a nostalgia.
Criança de outro dia.
Tudo bem, tudo não.
Uma risada, um beijo na aflição.
Tristonho cenário animador.
Em época de caos.
Talvez se conheça o amor.
Ou se conforma com a dor.
Giovane Silva Santos
Um grande homem é aquele que mesmo descendo, ou degraus abaixo, ainda assim te fala a mesma altura.
Já pensou se todas as pessoas que pregam nas redes sociais mensagens que retratam valores éticos e morias, de fé, de honestidade, de verdades, de empatia, de dignidade, de caráter em fim, vivessem e praticassem de fato aquilo que pregam?
Já pensou?
O segundo selo ao ser aberto fez com que o segundo ser vivente revelasse o seu potencial de fala, que até então, haviam expressado tal voz. Contudo ao serem abertos os selos, eles falaram de maneira sequenciada a João.
Não é novidade para ninguém que as mulheres falam mais que os homens. O que as pessoas não sabem é que elas possuem 30% mais que os homens da proteína responsável pela articulação da fala. Por isso, os bebês do sexo feminino começam a falar antes dos bebês do sexo masculino. Falar faz parte de uma necessidade biológica da mulher.
Se não fosse essa diferença biológica, ainda assim nós mulheres falaríamos mais porque nós temos um arquivo de uns 10 mil teras de memória. Até um olhar que o homem deu para vizinha às 14:59 numa terça-feira do dia 12 de maio 2000, nós lembramos, logo não há necessidade deles ficarem repetindo as coisas. Basta uma palavra e nós mulheres puxamos o arquivo completo.
Seria a interrupção da fala do “outro” a forma mais sofisticada de violência?
Seria este ato de ruptura e violação do princípio básico do ser SerCiente, ser ouvido e compreendido?
Ao se interromper a fala do “outro” “Sapiens” o instinto primitivo de ATAQUE é despertado. A conexão de Amor e Verdade é “desbalanceada”. Causando um movimentando ajuste. Ação e reação da dualidade Espirito (Ser/Luz) e Realidade (Matéria, Verdade) AGORA, não no futuro e no passado que não existem.
O movimento natural de equilíbrio do “Sapiens” é de reação: ataque ou fulga. Porém o RISO e o CHORO são expressões poderosas e criadoras sublimes de conexão. Conexão divina e criadora de forças poderosas e ainda incompreendida pelo seres humanos.
O movimento AGORA é de entrega. Conexão.
Ame, Seja Aqui e Agora.
Devemos repudiar as palavras sujas, ofensivas, desarmônicas, substituindo-as pelo diálogo e compreensão.
Se o silêncio impera, há inconformidade. Se a fala impera, disposição. Se a negociação impera, há desejo. Se a concordância impera, há paz.