Fala

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Para uma garota

Quem fala, perde a língua.
Quem perde a língua, perde sua verdade.
Coitado do guri , enterrado com seus pés vivo

Fazeres um arem em demasia
Acabe logo com seu suco de veneno
A noite gira tanto e tudo parecem não ter fim

E quando te dei o céu das minhas palavras
O chicote do homem branco sorriu como a um escravo
Ta doendo tanto e já nem sei em qual estação estou,

Vou matar este soldado de minha alma militar
Aproveitando que estou sangrando de ilusão
Sangrando a carne talvez cure o coração.

Provocante deletério.

Nada ignorante escreve com a mesma naturalidade de quando fala com aspecto de falsidade olhando nos olhos dos que descobre que a detestam. Falta de criatividade, meras reproduções e egocentrismo. Risos. Cartadas, olhares, sorrisos. Os dados ainda estão rolando, cabe a ela determinar o momento em que eles devem cessar. Ruído enjoativo, caráter altamente exclusivo. Falta de traços típicos, nela não há. Presença fútil, insegurança dos desafiantes. Como ela se diverte...

‘O senso comum fala de tudo e todos, aquele que é ‘incomum’ silencia e observa... Antes de repreender, procura apreender a lição através do outro’.

O Corpo Pesa,
O que a Língua Fala.

Enquanto você fala,
eu penso.
eu tento.
eu faço.
Falar é apenas cômodo.

A vida é uma longa jornada onde o segredo é arriscar.
Sem arriscar, você não vê, não ouve, não fala nem aprende. Sem arriscar, você não evolui.
De nada adianta saber e nada fazer. Ter capacidade e nunca tentar.
Porém, se você se arriscar sem nada a perder, a viagem será um mero suicídio.
Se arriscar com pouco a perder, a viagem será monótona.
Se arriscar com tudo a perder, a viagem deixará de ser viagem para tornar-se uma aventura.

Gostas de sentir o ar quente que te fala em sussurros bem junto do ouvido? Palavras ousadas que te fazem corar e arrepiar? Gostas de ouvir no meio dessas palavras o quanto és desejada? De fechar os olhos enquanto as ouves e imaginar tudo o que elas dizem?

o amor fala sem falar pois os amantes nao encontram barreira para amar

EU

Tudo na vida tem seu tempo e seu propósito, mas às vezes penso que não, então a tristeza fala mais que tudo, e junto dela vem a solidão, o abandono a mim mesma, o choro, e quando dou por mim até minha fé em DEUS foi consumida.
Então, quando novamente paro e penso, chego a conclusão de que tudo é inverso...
Primeiro vem a fé;
Então sei que não estou só;
E o choro é contido por um simples suspiro;
Daí por diante, resgato minha vida e sigo em frente tempo afora para viver o meu propósito.

Chata é a pessoa que fala quando gostaríamos que nos escutasse.

Saudosa e fria
Curitiba grita e cala
- poeta não fala

Imagino Martinho Lutero colocando as 95 teses na capela de Wittemberg e os padres daquela época falando:
*Esse cara quer aparecer.*
A revolução inicia do não querer mas ao mesmo tempo o querer de Deus.

Fala que beleza não é tudo, mais ignora a pessoa no chat só porque é feia.

"De onde eu venho ninguém fala ao não ser que tenha alguma coisa a dizer"

O que adianta ir na igreja, fala de Deus, falar de amor, se não conseguir se libertar do ódio? São tantos falando de Deus, mas o coração cheio de ódio e rancor.

Uma chuva fina cai sobre a cidade. No rádio a canção de Gal Costa que fala sobre a poeira do caminho. Pois é. O pó das eras também viaja comigo; bem acomodado no meu banco.

Ninho De Passarinho

Sempre
que as palavras,
lhe faltarem...
Fala-me com os braços!
Com um abraço.
De laços.
De fitas coloridas.
No silêncio de sons...
Mas que me aconchega tão bom ao seu corpo.
Como ninho de passarinho!

1 - Poema para Chico Mendes

Fala baixo Chico.
Não grites.
As seringueiras irão chorar lágrimas brancas.
Lágrimas grossas de saudade de Francisco.
O Mendes.
Aquele que as rasgavam com tanta mansidão
E poesia para retirar-lhes a seiva
Que mais parecia um rasgo de elogio.
Um rasgo de amor.
Uma carícia de irmão agradecido pelo sustento
Que viria dali.
Fica Chico.
Senão o seringal não vai chorar apenas,
Irá uivar o uivo doloroso do adeus ao amigo
E companheiro.
Irá gritar para o céu da Amazônia que a esperança morreu.
Que o apelo do ativista parou.
Tua boca calou para sempre.
E seus olhos dormiram o sono do nunca mais.
Ah, Francisco,
Fala baixo para os gananciosos não o ouvirem.
Eles não perdoam.
Depois como vais peregrinar pela selva
Com o coração de guerreiro?
Nunca mais Chico,
Andarás com essa alma de gigante
Por entre os altos arbustos amazônicos
E a floresta vai morrer um pouco.
Elas sentirão falta do seu abraço protegido.
Daqueles que distribuías para defendê-las
Com teu corpo nos empates.
Fica em silêncio Chico que teu hino
De amor está ferindo interesses de alguns.
Eles não têm piedade e vão determinar tua partida.
Eterna.
Sem retorno do Mendes.
Nunca mais ouvirás o canto melodioso da cotovia.
E o inhambu vai piar sem teus ouvidos para escutá-lo.
Ouve Francisco,
Deixa de bobagem e dorme mais um pouco.
Não te levantes cedo demais para ires ao sindicato
Bradar ao mundo que eles matam a mata.
Eles irão te perseguir e a pontaria deles é tão certeira!
Não erram.
Vão disparar até que caias sem chance de levantar-te
Para mais uma vez
Penetrares nos caminhos recheados de folhas verdes
E musgos.
Melhor, não entres jamais no sindicato.
Ele não precisa de Francisco.
Volta a colher a borracha,
Simplesmente,
Assim como um seringueiro despretensioso e feliz.
O mundo é assim mesmo companheiro.
Queres mudá-lo para quê?
Nem conseguirás ser eleito para o preito que pretendes.
Tivesses sido talvez fosse outra a tua história.
Seria?
O cargo político te daria amparo?
Se desse Chico seria interessante o povo eleger-te.
Bem que mereceste!
Levantaste a voz bem alta ao ponto de ferir ouvidos.
Inquietar consciências.
Incomodar pessoas.
E quantas!...
Espera Francisco, mais um pouco na cama,
Hoje ainda são vinte e dois,
Falta pouco para o Natal.
Não queres ver mais uma vez o menino
Que nasce da tua fala de valente?
Depois os sapatinhos das crianças ficarão vazios,
E sem os teus abraços, também os corações.
Janeiro chegará com Lótus
Se abrindo em adoração Divina.
Estamos Francisco em 1988,
Vem por aí a virada do milênio,
O céu ficará cheio de rastros dourados
E com tantas promessas de vitória que até acreditaremos.
Então esquece um pouco esse seu caso de amor
Com a natureza e sossega menino.
Teu menino ficará sem o colo amigo do paizão querido.
E a menina entrará sozinha pela igreja
Ao som da Ave Maria.
Cadê teu braço para apoiá-la companheiro?
A mulher vai lamentar derramando água dos olhos tristes,
O amor que lhe foi tudo,
E a solidão será do tamanho da Amazônia.
Não.
Não abras a porta agora.
Volta para a cama.
Descobre que tens dor, qualquer uma.
Permaneça quieto.
Lá fora está tão sombrio e perigoso!
Teu banho pode esperar.
Tua vida pode prosseguir valente guerreiro.
Só não saias agora pela porta.
Talvez ele desista, vá embora e deixa para depois.
Aí podes pegar a mulher e as crianças e fugires.
Para onde?
Depois que o mundo é tão pequeno!
Que pena Chico!
Então adeus meu camarada.
Vai com Deus.

Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. (Mateus 12:34)

Quando se fala demais, se torna refém da própria língua!