Fadas e Bruxa
Doces ou Travessuras!!!
Todos temos uma bruxa ou um bruxo interno, pois sempre desejamos transformar choros em risos, doença em cura, involução em evolução, escuridão em luz, dias ruins em dias bons. Saiba que todos temos o dom da magia, basta usar!
Pena que por ignorância somente alguns tem o coragem de mudar hábitos, comportamentos e escolhas e decidir ser feliz!
Não importa se é bruxa ou fada, o que importa é ser natural!
ENCANTOS
No encanto dos encantos
Mora coisas interessantes
Fadas, bruxas e príncipes.
Vestidos, botas, sapatinhos.
Varinhas de condão
Pra quem transformar quiser
Tem sapos que falam e pedem
Um beijo pra desvirar
Um feitiço que a bruxa má
Cismou nele jogar
Com inveja da princesa
Que com ele queria casar.
Crianças com muito medo
Dos fantasmas da floresta
Querem encontrar uma casa
Mesmo que seja da bruxa
Que tem uma casa de doces
Depois é só engana-la
E no caldeirão cozinhá-la
Os lobos são todos galantes
Ficam só observando
As meninas de vermelho
Que vão visitar as vovós
Desfilando de capuz vermelho
Querendo eles esnobar.
Uma menina apressada
Quer fugir da sua casa Pois o pai que era o rei
Por ela se apaixonou
Ajudada pela fada
Fugiu vestida de asno
Patinho feio perdido
O gato de botas encontrou
E um coelho apressado
Para um relógio olhava
Encontrou uma menina Que o coelho acompanhava
No mundo de encantos e contos
Tem muita coisa pra ver
Quem quiser se divertir
É só querer nele entrar
Basta pegar um livro
E com ele viajar!
Mulheres que correm… com os lobos!
Que faz um chazinho para curar as dores da alma,
Que aconselha um banho de ervas para limpar as energias densas,
Que sonha com um mergulho nas rosas, mas lavandas para elevar as energias, e assim o faz,
Que dá as mãos as irmãs que está para parir seus filhos e diz: está tudo bem!
Que olha nos olhos e apenas escuta, e aconselha só o bem,
Que nasceu de uma mulher forte que ensina que o medo é só uma projeção da mente e que voar é possível,
Que trança os cabelos, que os enche de laços de fitas,
Que recebe seus filhos, sobrinhos, netos com aqueles sapatinhos tecidos por ela, para aquecer a alegria,
Que pergunta aos mais novos se estão com fome?
Que honra as águas que caem do céu, o fogo seja numa vela, numa fogueira ou no temaskal,
Que sopra um rapé, e te olha com amor, para te tirar das sombras,
Que se deita na grama e sorri com os ventos em sua cabeleira
Enfim, somos fadas, somos bruxas, somos mulheres curandeiras, rezadeiras e caminhamos emanando luz e amor!
Sim… assim Somos!
Aquelas que aninham e que se encanta com a vida!
Aprendi que a palavra "bruxa" não é usada só nos contos de fadas, mas também em pessoas que mascaram um semblante angelical, posam de ingênua e boazinha, e pelas costas, manifestam seu espírito de maldade contra os outros.
Esse é Minha Msm
Me XaMo Laura
quando tinha 5 anos acreditava hem bruxa malvada
fadas e princesas
com 6 anos achava que ñ existia falcidade
mais agora eu cresci e tudo isso ficou pra trás
AmigaS São pessoas normais como as outraS
ñ tem nada de diferente E ainda que as vezes as outras sejem melhores que nossa amigas
Pq quanto mais a gente conta segredos desejos amores
para elas mais a gente entra na caverna do Leão e como sempre ñ tera um final feliz pq vcx ira morrendo aos poucos
mais eu acho que até seria melhor entrar na cavrena e ser devorada pq eles são mais gentis que as pessoas eles te devoram em questão de segundoS
As falsas Amigas ñ elas vão nos matandO aos poucos até chegar em um momento que ñ aguentamos mais e morremos o sentido acaba perdemos a confiança hem tudo e hem todos
ñ confiamos mais nem na nossa própria alma
Quando penso em política, entro em um conto de fadas no qual a bruxa faz promessas que jamais vai cumprir.
Um conto de fadas tem sempre a famosa bruxa má!
Cada um de nós escolhe o papel que melhor lhe encaixa... a fadinha ou a bruxa má?
A vida é assim e sempre será!
FADA PLUMINHA
Por onde anda seu marido?
Já não tinha mais o que ver
Caminhou por uma linda estrada
partiu, cessou de viver
O homem, foi honrado
quando em vida, sempre humilde
Sua esposa não deixou só
a bruxa, viúva, Matilde
Era mãe de duas filhas
amor pra uma, pra outra nada
Assim vivia a filha Clotilde
e Florença, a enteada
Pra Florença, só trabalho
apesar de seu esforço
Pra legítima, preguiçosa
deseja um belo moço
A beira de um fonte
Florença sempre ia fiar
Após um súbito cansaço
na água o fuso foi parar
E agora, o que eu faço?
Pensou Florença assustada
Se eu volto sem o fuso
Matilde fica revoltada!
Se esforçou para pegar
mas na fonte ela caiu
Muita água, pouco ar
desmaiou de tanto frio
Em um jardim maravilhoso
a jovem moça despertou
Vou fazer um ramalhete
a primeira coisa que pensou
Ao andar pelo jardim
escutou com atenção
A voz vinha de um forno
quem falava era o pão
- Florença, me tire daqui e me coma
será uma satisfação!
- Se demorar mais um minuto
virarei um pobre carvão
A menina agiu rápido
comeu o pão, não deu bobeira
Eis que surge uma outra voz
dessa vez, a macieira
- Colha aqui minhas maçãs
sei que devo merecer
- Estão maduras e pesam muito
não prestarão se apodrecer
Sem se quer pestanejar
atendeu e nada mais
Colheu todas e comeu algumas
dividiu com os animais
Continuou a caminhar
e encontrou uma velhinha
Se tratava de uma fada
a velha, fada Pluminha
A fada sacudia os travesseiros
e caia neve de verdade
Mas a força pra sacudir
se perdia com a idade
Vendo o esforço da senhora
se ofereceu pra ajudar
E na casa da velha fada
por um período foi ficar
O tempo foi passando
Florença não precisava mais de explicação
Fazia todos os afazeres
no sorriso, satisfação
Abriu os travesseiros na janela
e na chegada do inverno profundo
Sacudiu os travesseiros
e fez nevar em todo o mundo
Veio então a primavera
mas era chagada a hora
Com a benção da velha fada
se aprontou e foi embora
- Espere minha querida
sei que parece clichê
-Eu achei isso no lago
acho que pertence a você
Agradecida pegou seu fuso
e voltou sem acreditar
Mas no meio do caminho
seu vestido sentiu pesar
Olhando para suas vestes
se deparou com um tesouro
Viu os trapos que vestia
se transformar em puro ouro
Chegando em sua casa
contou o que aconteceu
Sua irmã e sua madrasta
do coração quase morreu
Se o que dizes é verdade
também posso conseguir
E os passos da meia-irmã
Clotilde decidiu seguir
Foi na fonte, jogou o fuso
fingiu até se afogar
Acordou em um jardim
soube que era o lugar
Viu o pão pedir ajuda
deixou que virasse carvão
Disse a pobre macieira
- Seus frutos apodrecerão!
Entrou na casa da velha fada
mas nunca quis ajudar
E nesse ano o inverno
nem se quer ousou nevar
É chegada a primavera
a moça decidiu partir
Vou ganhar o meu vestido
pela porta vou sair
No caminho olhou pra roupa
estava da cor do azeviche
E pela sua ingratidão
recebeu todo aquele piche
Antes que Clotilde voltasse
com seu vestido divino
Florença saiu de casa
era dona do seu destino
Bem prá lá da amoreira, depois do riacho dourado
Mora um gnomo bondoso
Que cuida de um jardim encantado
Quem dera eu pudesse habitar
Na casinha ao lado dele
Cantar suas canções delicadas
Ouvir os sinos a soar...
Assoviar ao nascer da aurora
Dançar ao cair do dia...
De vizinhos , a Fada Rosa
Duende verde e Bruxa da Colina
Todos felizes e animados
Com cada semente que ali germina...
Visito ali de quando em quando
Sempre que o sono me domina
Volto porque os amo
Aqui encontro amigos
Que sabem levar a vida!
Quero sentir meus pés no chão
Mesmo que os pensamentos voem além das nuvens
Quero muito essa brisa, esse perfume, essa luz
Digo assim pois minha alma anseia isto
Necessita de uma forma orgânica, íntima
Mal fecho meus olhos e lá me vou
Planando leve, voando livre
Me perco e misturo, sou parte de tudo
Fada ligeira, bruxa da mata
Conheço cada pedra, folha, passarinho ou barata
O giro é infinito, a vida não para...
Crio e recrio com toda audácia.
O menino e o conto de fadas
O menino continua sua busca sem saber o que, é um sentimento qual ele não consegue explicar, ele escreve poesias e versos, fala de amor, indiferenças, desigualdades, mas não se encontra, certo dia decide pintar uma tela, decide pintar em preto e branco, pois estava sem ânimo e sem alegria, seus trabalhos o acompanham, quando esta alegre escreve alegrias, pinta cores como a um arco íris, mas decide fazer alguns traços pretos em uma tela branca, surgiu em suas pinceladas uma linda menina de cabelos curtos e negros com um olhar meigo e uma boca o qual no futuro sairia um belo sorriso, algumas horas depois ele decide deixar sua obra inacabada, e assim por três anos a tela ficou em um canto do ateliê, certo dia, o menino acreditava que havia tido todos os amores de uma vida, ai vem o destino e muda tudo, se surpreende com uma menina filha de um comerciante (Salim), ele se entusiasma com aquela linda menina de cabelos negros, olhos puxados e com um sorriso contagiante, há muito tempo o menino não mais sorria, ele havia feito uma escolha e achava que seria para sempre, mas tudo mudou, toda aquela tristeza se transformou em alegria de viver, a alegria de escrever poesias, de passear no parque ou simplesmente sentar a beira do lago e observar os cisnes, o menino tem medo, foram tantas decepções, tantas juras de amor quebradas, tantas poesias apagadas, tantas lagrimas derramadas, o menino tem medo, mas as conversas continuam e novas poesias são escritas, uma nova pagina em sua vida começa, o menino quer escrever uma nova história sem magoas, sem medos, sem sombras do passado e decide continuar cortejando aquela linda menina filha do Oriente, filha do Turco, ou melhor, filha do Libanês comerciante, apesar da proximidade o menino não a conhecia, talvez pela diferença de idade, pra menina não tem importância esta diferença e ela aceita ser cortejada e escreve poesias para o menino do olhar sedutor o qual ela faria sorrir novamente para a vida e assim os dois começaram um lindo romance como de um conto de fadas, com passado e presente de acontecimentos inexplicáveis, como aquela pintura feita há três anos antes deste encontro o qual retrata a menina filha do Oriente, o menino não entende como pôde fazer de sua pintura inacabada uma menina tão especial com tanto amor a lhe oferecer, o menino, apaixonado, escreve poesias e devaneios, sentimentos e medos, solidão e amor, seria o que ele procurava o tempo todo sem saber o que era, seria uma lembrança de vidas passadas ou seria loucura de um poeta, loucura ou não, eles se amam, se entregam, deliram uma vida em poesias, uma vida de passeios, aventuras e também lagrimas por decisões difíceis em suas vidas, por fim decidem que o melhor a fazerem, seria por um ponto final naquele amor, novamente o menino com lagrimas nos olhos, uma dor no coração partiu, (como tantas outras coisas boas em sua vida que o deixou), ao passar nos locais onde estivera com sua amada, ele a procurava em cada canto do caminho, estava ele novamente com o olhar triste e não mais sorria, dias andando nos lugares que outra hora lhe trouxera tantas alegrias ao lado de sua amada, certo dia em uma dessas andanças, ele a encontra, sentada de cabeça baixa e chorando, o menino se aproxima colocando sua mão em seu ombro, os dois se olham com lagrimas nos olhos, com um nó na garganta e se cumprimentam, sem dizer mais nada um ao outro, o menino partiu, andou por horas e não aguentando aquela dor ele volta, corre pelas ruas, ele sabe onde encontra lá, então ele corre e na praça ele a vê, a menina corre ao seu encontro e com todos os olhares da praça, eles se beijam e no abraço apertado, sussurros de amor, lagrimas de alegria, no coração a certeza da felicidade, a certeza de escreverem uma nova história, como a de um conto de fadas e assim o menino e a menina começam uma nova vida com poesias, artes, teatros, passeios no parque, no trem, no castelo, nas tardes de quarta e no cálice ardente da paixão, o menino percebe que aquela busca por algo que sempre o perseguia, acabará e que a menina do Oriente, a tela inacabada era o seus sonhos e devaneios que virou realidade,
Conto de Fadas
Entre Bruxas e Fadas,
Ciganas e Índios,
seus olhos brilham
Na cidade antiga
Entre castelos e trens,
entre passado e futuro
Caldeirão de Bruxa!
A dança do Índio,
no flash, eu e você
Nas cartas futuro juntos!
Na cidade antiga,
eu e você nos olhares,
das Ciganas, das Bruxas,
dos Índios, da Cidade antiga
No incenso o perfume do Oriente
Na menina do Oriente, um beijo!
Das bruxas magias alegrias,
sangue de dragão!
Das fadas Gnomos e Duendes, um encanto
Entre Bruxas e Fadas,
eu e você, no castelo, no trem,
na Cidade Antiga, entre Índios e Ciganas
Um café quente, amor nos beijos trocados eu e você
No perfume do Oriente,
entre Bruxas e Fadas,
Ciganas e Índios,
a menina do Oriente, um beijo!
(O menino e a menina continuam escrever suas histórias e poesias juntos em um grande amor).
(Ricardo Cardoso)