Fadas

Cerca de 442 frases e pensamentos: Fadas

Eu quero mesmo que minha fada aparecesse, uma fada do dente, da sorte, do amor..Acreditei em tantas coisas inúteis que fada pra mim é um escape.

Inserida por amandaterto1

O tempo me ensinou que as pessoas são imperfeitas mesmo,e não vai aparecer nenhuma fada-madrinha pra mudar isso. Ou a gente aceita,ou se afasta.

Inserida por Larirobertasantos

RUTH GUIMARÃES,A FADA DA LITERATURA

O Vale do Paraíba celebra insuficientemente os seus representantes da literatura. Com algumas exceções, como a inovadora disciplina de Literatura Valeparaibana, criada pelo professor José Luiz Pasin, em Guaratinguetá, e como as honestas iniciativas da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de São José dos Campos, os alunos do Vale do Paraíba pouco sabem dos seus escritores.
O justo destaque dado a Monteiro Lobato deixa a impressão injusta de que o taubateano foi o único escritor do Vale do Paraíba. Merecem pouco espaço, até da imprensa regional, o lorenense Péricles Eugênio da Silva Ramos, o joseense Cassiano Ricardo e os cachoeirenses Valdomiro Silveira e Ruth Guimarães.
E é de Ruth que quero falar. A fada da literatura. Quem disse isto foi Guimarães Rosa, em dedicatória que fez a ela, num exemplar de "Corpo de Baile", quando os dois eram mocinhos, ambos escritores iniciantes, e repartiam uma noitada de autógrafos com Lygia Fagundes Telles e Amadeu Amaral. A dedicatória é assim: "A Ruth Guimarães, minha irmã, parenta minha, que escreve como uma fada escreveria."
Por essa época, Ruth era muito moça, muito pobre, muito magra, e muito míope, como ela mesma se definia. Trabalhava em dois empregos para criar quatro irmãos menores: datilógrafa à tarde, revisora da Editora Cultrix à noite. De manhã cursava Letras Clássicas na USP. Hoje, aposentada de 35 anos de aulas de português, grego e latim, não abandonou a máquina de escrever. Produz crônicas semanais para o jornal ValeParaibano, traduz obras do francês e do latim. Escreve duas horas por dia, como mandou o seu mestre Mário de Andrade, com quem aprendeu folclore, e sob cuja orientação escreveu "Filhos do Medo", uma pesquisa sobre o diabo na mitologia valeparaibana.
Ruth nasceu em junho, "junho das noites claras, de céu nítido", na minha Cachoeira Paulista, no Santo Antonio de 1920.
"Eu quisera escrever em tons suaves, em meios tons que sugerissem preces." É trecho de um de seus poemas, ainda inéditos.
Conhecia-a quando eu não passava dos 13 anos, e ia à sua chácara, plantada à beira do Rio Paraíba, buscar inspiração na sua sabedoria. Quantos textos não levei para ela avaliar e criticar. Era e é severa. Rabisca, em nome da velha amizade, textos meus, até hoje. E cada traço só faz melhorar o escrito.
Em um de seus livros ("Contos de cidadezinha"), escreveu: "Viu as mãos ávidas de Teresa desfazerem o embrulho, viu o porta-jóias de porcelana azul surgir à luz com alguma coisa de deliqüescente e maculado. Nunca havia notado aquilo que somente as mãos trementes da mulher acusavam. Ah! As mãos de Teresa." Fala, nesse conto, das mãos de Teresa, mas são as suas que não deixam de produzir páginas e páginas de bela literatura.
Como esta, no romance "Água Funda": "A gente passa nesta vida, como canoa em água funda. Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada. E quando alguém mexe com varejão no lodo e turva a correnteza, isso também não tem importância. Água vem, água vai, fica tudo no mesmo outra vez."
Ou, como esta, no conto "Francisco de Angola": "Depois, os dois trabalharam por mais três. E cinco por mais três. E oito por mais cinco, e todos por todos, até que toda a tribo foi alforriada. Livres! Que língua, que pena, que pincel, poderá dar uma idéia de quanto ressoa essa palavra no coração dos escravos?"
Mas também escreve para crianças. Tem um lindo compêndio chamado "Lendas e Fábulas do Brasil", com uma linguagem gostosa e cristalina.
Ruth Guimarães está lançando mais um livro, no final deste mês de setembro. Mais um, que vai somar 52 publicados. Este "Calidoscópio" é um monumental tratado sobre Pedro Malasartes, o pícaro, o malandro, o nosso herói folclórico sem nenhum caráter. Um trabalho de fôlego que qualquer faculdade de antropologia e de sociologia de primeira linha deveria adotar.

Minha recomendação é esta: leiam Ruth Guimarães, conheçam Ruth Guimarães, ouçam Ruth Guimarães. Ela já contou - e ainda tem muito a contar - sobre o Vale do Paraíba, suas cidades e tipicidades. Sua literatura é nítida, como as noites de junho em Cachoeira Paulista. E ela é uma fada. Uma fada que nestas breves linhas eu quero homenagear.

Inserida por fraseschalita

...fui pelo caminho concedendo-lhe desejos, como uma fada
madrinha, e pedindo a Deus que os realizassem.

Inserida por N4m9A6L5

Será que ele não sabe que candidato durante a eleição vira a fada madrinha e depois que ganha vira o bicho papão?

Inserida por thayna_coccinella

ALMA

Alma penada,
vaga sem vaga
como vaga avatar...

Sem pena, nada,
as vezes fada
no seu lance de voar.

Alma penada...
Por ai despenada
em desprezo, finda,
mas, até sabe chorar...

Vive com nada
no mundo despenada
anda passadas
mesmo sem saber andar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

— Minha mãe disse que a fada do dente não existe. E eu chorei e chorei.
Uma criança? Tinha um criança me ligando na rádio.
— Sua mãe sabe que está usando o telefone? — Perguntei.
— Ela está no banheiro, fazendo o número dois e chorando. Ela briga muito com o papai.
— Porque está me ligando?
— Eu já disse. — ele choramingou.
Fada do dente. Ok. Que merda eu sabia sobre fada do dente?
— Pequeno, acredita em papai noel?
Ele ficou em silêncio.
— E em coelhinho da páscoa?
— Acho que sim. — Ele respondeu.
— E no amor? — Perguntei.
— Amor? Mamãe acho que me ama mas acho que não ama o papai. Esse amor? Eu não sei.
Ele parecia em dúvida.
— Tem tanta certeza sobre coisas que não existem, mas o amor ele existe. Mas não podemos vê-lo e sim sentir.
— Ah não. — ele dava gritinhos. Afastei o fone do ouvido. — Papai noel e coelhinho da páscoa não existem? Não existe amor também. Não acredito.
Nem eu, eu quis dizer. Nem eu.

Inserida por MelanieKwol

VARANDO A MADRUGADA

Já é madrugada
um vento maroto
dança como fada
ou como um garoto
impressionando
a namorada...

mel

Inserida por MelaniaLudwig

Fada do céu

Fada do céu, você caiu sem asas
Mas adorei o teu abraço, ele é sincero
Tão sincero quanto sua amizade

Fada com poder de cura
Fada médica
Parece loucura, mas você é mágica

Fada bióloga, conhece nossa mente
Como uma bióloga conhece a floresta
Você é fantasticamente incrível

A grande diferença, é que tu és uma fada real!
Agradece a Deus, aquele que tem o privilégio de ter a sua amizade

E Ainda bem que posso dizer, obrigado Deus!

I
Caiu do nada.
Do nada surgiu
Aquela luz que emergiu
Tão branca como uma fada.
II
Os olhos contorceram que lhe ver
A mão esticou-se para poder a ter
Os pês sumiram em saltos para conter
E a alma abandonou o corpo para suster.
III
Mas nada, nada a impediu
Que ser trajeto fosse traçado,
Cedo ou tarde refletiu
Aquele desejo forçado.
IV
A vontade atou o desespero
Lambuzou com sabor do tempero
Aquele sobejo áspero
Como a granula do enterro.
V
Mas do outro lado, via torrentes
Com raízes de capilares
Com batimento apertado naquela estrada,
Onde a sua marca jamais será sarada.
@epereira 06/12/16

Inserida por EneioPereira

Vou me inspirar em você ó senhorita e aos poucos vou criar uma fada tão bela e perfeita que se tornará incrível, incrível até mesmo aos olhos, daqueles que já alcançaram a perfeição.!

Inserida por JeanFrases

Costureira nem é gente!
"Só pode ser uma fada ou um anjo."
#Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

A FADA MEDROSA
Perto de um bosque havia uma casa de sape
Onde vivia uma fada princesa
Que no lugar do nariz tinha uma cereja.

Certa noite a pequena fada
Foi ao poço buscar água
E logo avistou um gato
Que mugia feito gado

Foi tamanha estranheza
Que a pequena fada princesa
Pegou seu pote sem água
E correu para dentro da casa

Logo ao entrar apavorada
A princesa coitada
Tremendo feito uma vara
Gritou sua amiga arara

Que pela fresta da janela
O gato foram espiar
Logo gritaram pela mãe dela
Que em seguida apareceu na janela

A arara deu um pulo
Com o susto que levou
Disse: Olhem lá no muro!
Mostrando o gato que avistou

A mãe logo o reconheceu
Ah! Aquele é o gato Bartolomeu
Filho do saudoso Zaquel
E de Dona Chiquinha
A nossa vizinha

Olhe o que medo faz
Mais calma reconheceram o pobre rapaz!

Inserida por MartaBiscoli

Na vida tudo se resume no seguinte: enquanto uns têm fada madrinha, outros têm fada madrasta.

Inserida por josecoutinho

Paixão

A mulher tem a essência dos deuses e os mistérios da paixão
a magia de uma fada e o poder da sedução
o perfume de uma flor e o fogo de um vulcão!

Inserida por GVM

"Cada vez que é anulado um sonho morre uma fada"

Inserida por sanferadich

"E,nesse instante
transformo-me
em fada,
para que,
assim como
um passe de
mágica,eu
possa transportar
o meu amor,
dos meus sonhos
para a minha
realidade...
E,nesse instante,
a mágica funciona,
mentalizo a
figura dele,
e eis que
ele aparece,
à minha frente...
Que cheiro
bom que ele
tem,que abraço
gostoso
que ele tem...
Que beijo,
que pegada!!!
Estou nas
nuvens,e
confesso
não querer
descer...
Mas,versos meus,
mágica minha...
Ficaremos entre
as nuvens
até o raiar
do dia...
A magia
do nosso
amor
eterna será
e em seus
braços
ficarei
até
minh'alma
descansar...."

Inserida por TatiBellaOliveira

ESQUINAS

Olhos de gato, mãos de fada, sonhos de mulher.
Ela caminha sozinha a espera de um futuro qualquer.
Qualquer dia, qualquer encontro, qualquer beijo. Aquele beijo.

Na rua, as gotas de chuva caem silenciosas e solitárias. E ela segue seu caminho, paciente, única, a espera.

A espera de olhos como os seus, olhos de gato, fulminantes, e a mão de um anjo com sonhos de homem, não qualquer homem, nem um para qualquer encontro. Aquele homem, aquele beijo.

E ele segue seu caminho, paciente, único, a espera. As gotas de chuva caem silenciosas e solitárias sobre ele também. Na mesma cidade, mesma realidade, mesmo desejo.

Na outra esquina.

Inserida por Haydensophie

Linda, és a cena, pra mim encantada..
Querida, serena, a quem duvide uma fada..
És tida, pequena, sempre bela amada..
Grandiosa vida, Imperatriz morena, iluminada...

Inserida por URIAN07

A FADA DOS LÍRIOS

Se por simples perversão ela errasse
Em algum lugar da nossa história...
Dos contos, me ficariam à memória
Apenas a expressão do que me falasse...

Se por simples estrelas me contasse,
Os meus agrados ficariam em sua glória
E as minhas palavras compulsórias
Em cada um dos gestos que ela amasse...

Hoje trago de tua face o esquecimento,
Do que me dissesse nos momentos,
De quando tudo nos foi feito de magia...

Se Deus a fez no mundo pra enternecer,
Foi para ao coração eu compreender
Como o tempo a nossa história contaria...

Inserida por acessorialpoeta