Fadas
Fadas e cinderelas
Vista teu sorriso contagiante.
Expressão alegre de Mona lisa.
Combine com teu semblante elegante.
Traga no olhar a meiguice de uma sacerdotisa.
Dê passos firmes sem visualizar o chão.
Pise como se nas nuvens estivesse.
Na passarela da vida abre-se um clarão,
Palmas de alegria são dadas a quem merece.
Curve-se ao final da aquarela.
Deixe teu cabelo brilhar nas telas.
Sinta o gosto de estar sempre bela.
Faça a vida de fadas e Cinderelas.
Era uma vez o País das Fadas. Ninguém sabia direito onde ficava, e muita gente (a maioria) até duvidava que ficasse em algum lugar. Mesmo quem não duvidava (e eram poucos) também não tinha a menor ideia de como fazer para chegar lá. Mas, entre esses poucos, corria a certeza que, se quisesse mesmo chegar lá, você dava um jeito e acabava chegando. Só uma coisa era fundamental (e dificílima): acreditar.
Era uma vez, também, nesse tempo (que nem tempo antigo, era, não; era tempo de agora, que nem o nosso), um homem que acreditava. Um homem comum, que lia jornais, via TV (e sentia medo, que nem a gente), era despedido, ficava duro (que nem a gente), tentava amar, não dava certo (que nem a gente). Em tudo, o homem era assim que nem a gente. Com aquela diferença enorme: era um homem que acreditava. Nada no bolso ou nas mãos, um dia ele resolveu sair em busca do País das Fadas. E saiu.
Aconteceram milhares de coisas que não tem espaço aqui pra contar. Coisas duras, tristes, perigosas, assustadoras, O homem seguia sempre em frente. Meio de saia-justa, porque tinham dito pra ele (uns amigos najas) que mesmo chegando ao País das Fadas elas podiam simplesmente não gostar dele. E continuar invisíveis (o que era o de menos), ou até fazer maldades horríveis com o pobre. Assustado, inseguro, sozinho, cada vez mais faminto e triste, o homem que acreditava continuava caminhando. Chorava às vezes, rezava sempre. Pensava em fadas o tempo todo. E sem ninguém saber, em segredo, cada vez mais: acreditava, acreditava.
Um dia, chegou à beira de um rio lamacento e furioso, de nenhuma beleza. Alguma coisa dentro dele disse que do outro lado daquele rio ficava o País das Fadas. Ele acreditou. Procurou inutilmente um barco, não havia: o único jeito era atravessar o rio a nado. Ele não era nenhum atleta (ao contrário), mas atravessou. Chegou à outra margem exausto, mas viu uma estradinha boba e sentiu que era por ali. Também acreditou. E foi caminhando pela estradinha boba, em direção àquilo em que acreditava.
Então parou. Tão cansado estava, sentou numa pedra. E era tão bonito lá que pensou em descansar um pouco, coitado. Sem querer, dormiu. Quando abriu os olhos — quem estava pousada na pedra ao lado dele? Uma fada, é claro. Uma fadinha mínima assim do tamanho de um dedo mindinho, com asinhas transparentes e tudo a que as fadinhas têm direito. Muito encabulado, ele quis explicar que não tinha trazido quase nada e foi tirando dos bolsos tudo que lhe restava: farelos de pão, restos de papel, moedinhas. Morto de vergonha colocou aquela miséria ao lado da fadinha.
De repente, uma porção de outras fadinhas e fadinhos (eles também existem, quer dizer fada macho) despencaram de todos os lados sobre os pobres presentes do homem que acreditava. Espantado, ele percebeu que todos estavam gostando muito: riam sem parar, jogavam farelos uns nos outros, rolavam as moedinhas, na maior zona. Ao toquezinho deles, tudo virava ouro. Depois de brincarem um tempão, falaram pra ele que tinham adorado os presentes. E, em troca, iam ensinar um caminho de volta bem fácil. Que podia voltar quando quisesse por aquele caminho de volta (que era também de ida) fácil, seguro, rápido. Além do mais, podia trazer junto outra pessoa: teriam muito prazer em receber alguém de que o homem que acreditava gostasse.
Era comum, que nem a gente. A única diferença é que ele era um Homem Que Acreditava.
De repente, o homem estava num barco que deslizava sob colunas enormes, esculpidas em pedras. Lindas colunas cheias de formas sobre o rio manso como um tapete mágico onde ia o barquinho no qual ele estava. Algumas fadinhas esvoaçavam em volta, brincando. Era tudo tão gostoso que ele dormiu. E acordou no mesmo lugar (o seu quarto) de onde tinha saído um dia. Era de manhã bem cedo. O homem que acreditava abriu todas as janelas para o dia azul brilhante. Respirou fundo, sorriu. Ficou pensando em quem poderia convidar para ir com ele ao País das Fadas. Alguém de que gostasse muito e também acreditasse. Sorriu ainda mais quando, sem esforço, lembrou de uma porção de gente. Esse convite agora está sempre nos olhos dele: quem acredita sabe encontrar. Não garanto que foi feliz para sempre, mas o sorriso dele era lindo quando pensou todas essas coisas — ah, disso eu não tenho a menor dúvida.
Quando eu era criança, me falaram que ''PAPAI NOEL'' existia que ''FADAS'' existia, que se eu incomoda-se o ''BICHO PAPÃO''iria me pegar, e hoje eu vejo que nada disso existe, que são mitos, mais era tão emocionante acreditar na aqueles mitos, eu queria virar adulta, hoje eu quero virar criança para sempre.
MULHER
Para as fadas do apocalipse
Quando te sonho, és a perfeição
Quando te penso, és meu exagero
Quando te encontro, és minha ilusão
Quando te perco, a mulher que eu quero
E segue a vida nessa busca louca
De quem, para viver, precisa amar
E eu já nem sei, se ao beijar tua boca
Sorvo o veneno que me vai matar
Se em todo vício está a perdição,
Que ninguém chore o fim que eu tiver
Estarei calmo, enfim, no meu caixão,
Sem brigas, sem stress, e sem mulher....
AUTORIA REGISTRADA
A magia das fadas está ligada às emoções. Podem ser bons pensamentos ou maus. Amor, ódio, medo… Quanto mais forte a emoção, mais forte a magia.
Empíricos são os dados matemáticos, as sínteses e as descobertas científicas
Malucas são as fadas que nos encantam com as suas prosas de amor
Calmas são as marés de N'Gor
Conturbadas são as memórias que florescem em cada momento dos nossos dias
Mas são ventos de um doido destino
E é o destino, o inquebrável, o intocável
E somos impotentes, incapazes de escolher o nosso próprio caminho
A liberdade da vida tem um limite que arde como astro, é inviolável
E o mundo nos quer culpar por nos escolhermos
Que culpa temos nós se o diabo nos empurrou
As vezes as piores escolhas sabem melhor, nós sabemos
No entanto o preço dói, e foi assim que o amor nos deixou
E foi assim que a minha luz se apagou
Foi assim que me apaixonei pela escuridão dos meus sentidos
Que me amou, me acompanhou e me crucificou
No final não houve teatro, mas houveram aplausos e nada faz sentido
A janela das flores...
Janela das flores, dos sonhos,
da casa das fadas, do paraíso.
Janela de um coração repleto de luz
que envia para o mundo,
desejos de paz, de amor, de perdão.
Janela da alma serena
que enxerga o universo
tão diverso, como parte
de um eterno aprendizado.
Janela da meditação,
da descoberta de si mesmo.
Janela da contemplação,
da oração, da gratidão.
by/erotildes vittoria
Quando era criança nunca gostei tanto de fadas e princesas, sempre tive preferencia pela história do pequeno polegar e a bela e a fera.. isso me ensinou desde criança a não julgar as pessoas e simplesmente não ser uma criança com o pé fora da realidade..
me ensinou a ser humilde até o fim, e amar as pessoas pelo seu bom coração.
Fantasia
Vou buscar a primavera
Trago sorrisos e quimeras
Borboletas encantadas
Para fadas aladas
E quando chegar o inverno
Duendes vem-me visitar
Trazendo seus potes de ouro
para as fadas alegrar
Engessados ao desamor
Quem me dera viver entre as fadas, no que sou fadado,
num desprezo pluralizado, sou cadente acaso,
as folhas dos ciprestes me ovacionam, por calado,
entre os montes distantes, duras rimas rechaço...
; Sou os vãos da noite, ao se calar do novo diamante,
reluz em suma vidreira, nossas floreiras, descaso,
serás o reflexo, serás tal espelho, estilhaço,
que lembrará bonançais, no sangrar teus vasos?!...
... Tua veia benigna, fostes aquela que me preservou,
no teu caule a ceiva bruta, quem me irrigou,
fora transparente ao amor, fotossíntese sintetizou,
nas arraigadas raízes, foi que do amor provou...
E aos poucos fui deixando de ser quela menina imatura, inocente... Aquela que acreditava em fadas, castelos e príncipes... Percebi que as fadas eram besouros, o castelo era de areia e o príncipe, ah o príncipe... Esse fez questão de voltar a ser sapo.
Quando você me beija As estrelas brilham ao nosso redor Bailando feito fadas encantadas... O ar fica perfumado de nós dois! É tudo isso é mágico demais!
Por vezes minhas fadas meus anjos e meus guias querem distancia de mim. Meu Deus me perdoe por tudo e por eles.
Criar um mundo de fadas em sua cabeça vai te animar. Mas viver preso nele vai, drasticamente, lhe afetar.
A VIDA É SIMPLES
Viver é simples minha gente.
Pra que tanto correr?
As pessoas se fadas se cansam.
Isso não é viver.
A felicidade está na simplicidade da vida.
Será que ninguém ver?
Está no amor e no abraço.
Está no sentimento que há entre eu e você.
Está na piada do amigo.
No susto sem querer.
Está na canção em um dia de chuva.
Aquela que você canta sem perceber.
A vida é mais que dinheiro.
É mais que possuir ou ter.
É aquele passeio pela tarde.
É aquela vontade de correr.
É o filme de final de semana.
É aquele sono no sofá, que lazer.
A vida já não é mais como antes.
Fico triste em observar.
As coisas valiosas perderam o valor.
Colocaram trivialidades em seu lugar.
O que aconteceu com o amor?
Porque ninguém quer amar?
Ele muda o mundo.
Basta o mundo acordar.
Perceber que somos todos iguais.
Que só estamos aqui pra passear.
Porque querer todo o mundo?
Daqui nada iremos levar.
Triste realidade da humanidade.
Da vontade de chorar.
Trocaram mentira por verdade.
Como alguém pôde deixar?
Ainda bem que há esperança.
Que bom que Jesus morreu em meu lugar.
Seria impossível viver aqui.
Obrigado Deus por me amar.
Por preencher o vazio em mim.
Sem ti é impossível isso tudo enfrentar.
Obrigado Deus por existir.
Obrigado Deus por me amar.