Fadas
-Missão fadada a fracassar
tentei racionalizar o que sinto por você
mas isso foi uma missão fadada a fracassar
experimente racionalizar
aquilo que você nem ao menos consegue enxergar
então vou em frente
sem medo de me decepcionar
vou morrer um dia mesmo
então porque não aproveitar?
Admirado estou, és linda, Não é conto de fada Nem de Princesa, És cheia de gracejo,
Sua sensualidade te faz única,
Não sei Se te chamo de anjo ou de deusa da beleza.
''Eu conheço uma pequena e triste fada
que vive num oceano
e toca a flauta mágica do seu coração
suave, suavemente
pequena e triste fada
que morre com um beijo todas as noites
e com um beijo renasce a cada amanhecer.''
Se existiu um conto de fada, real ou surreal, a história foi contada. Se existiu uma princesa enclausurada ela foi libertada. Se existiu um príncipe determinado, ele encontrou o seu destino. O porém do contexto era que ele não sabia que lá no alto da torre teria um desafio: passar pelo dragão! Portanto, a vida é um conto... Um quadrado com seus rabiscos! Para nós, lamurias, enfermidade da alma! Para o mundo mais um folheto anônimo engavetado, uma história desconhecida.
Se existiu um conto de fada, real ou surreal, a história foi contada. Se existiu uma princesa enclausurada ela foi libertada. Se existiu um príncipe determinado, ele encontrou o seu destino. O porém do contexto era que ele não sabia que lá no alto da torre do castelo teria um desafio: passar pelo dragão! Portanto, a vida é um desafio e para seguir sua jornada tem que se ter perseverança, força e determinação! Somos mais um conto... No meio de milhões, cada um no seu quadrado rabiscando suas lamurias, deixando os traços de uma enfermidade da alma! Para o mundo, mais um folheto anônimo, um conto engavetado, uma história desconhecida.
Ela sabe que a nossa vida não é um conto de fada, mais eu a trato como a minha princesa, o nosso castelo é eterno, porque ele é feito de amor.
Má fada me encantou e aqui estou...
Imortal serenidade repleta de desejos e saudades...
Entrada livre para o desconhecido…
Meu Deus Tu não mudas o programa...
E a vida rápida escoa...
Tal qual apaga-se uma chama...
Voz com que te chamo...
Desencanto...
Meus olhos não Te vêem...
Solidão que de Ti espero...
Gemo e canto...
Como qualquer ninguém...
Teu grande amor que é Teu maior segredo...
Basta-me de enganos... Mostra-me sem medo...
Não posso mais...
Ando tão cheio de vazio...
Ouço meu coração ardente e solitário...
E não vejo em meus pares algum compromisso...
Estou no ventre da noite...
E tal como Lázaro caminho sem destino...
Uma nudez de abandono...
No fervor da espera...
De que tudo não seja só um mau sonho...
Sandro Paschoal Nogueira
Tornar-me a fada que dança
junto com as folhas fascinantes
das carnaúbas maranhenses,
Imaginar me põe viva
com desejos incandescentes
fazendo que eu seja poesia
silenciosa que te inunda
por todo o lugar que você anda,
Desabrochar junto com
as jitiranas da Barra do Corda,
Ser a testemunha apreciando
a tua mão carinhosa espalhando
solanos azuis perfumados
no destino que nos farão plenos indissolúveis e acordados
num pacto de cumplicidade
com a eternidade: indissociáveis.
Uma hora se diz às crianças que os Reis Magos e o Papai Noel não existem. A Fada do Dente não existe. Mas ninguém diz "Heróis não existem".
3 contos
Conto de fada,
Conto besteira,
Conto dinheiro.
E são 3 contos
com desconto
de dez contos
sem juros.
E eu juro
que não conto
esses cinco últimos
Contos.
FADA PLUMINHA
Por onde anda seu marido?
Já não tinha mais o que ver
Caminhou por uma linda estrada
partiu, cessou de viver
O homem, foi honrado
quando em vida, sempre humilde
Sua esposa não deixou só
a bruxa, viúva, Matilde
Era mãe de duas filhas
amor pra uma, pra outra nada
Assim vivia a filha Clotilde
e Florença, a enteada
Pra Florença, só trabalho
apesar de seu esforço
Pra legítima, preguiçosa
deseja um belo moço
A beira de um fonte
Florença sempre ia fiar
Após um súbito cansaço
na água o fuso foi parar
E agora, o que eu faço?
Pensou Florença assustada
Se eu volto sem o fuso
Matilde fica revoltada!
Se esforçou para pegar
mas na fonte ela caiu
Muita água, pouco ar
desmaiou de tanto frio
Em um jardim maravilhoso
a jovem moça despertou
Vou fazer um ramalhete
a primeira coisa que pensou
Ao andar pelo jardim
escutou com atenção
A voz vinha de um forno
quem falava era o pão
- Florença, me tire daqui e me coma
será uma satisfação!
- Se demorar mais um minuto
virarei um pobre carvão
A menina agiu rápido
comeu o pão, não deu bobeira
Eis que surge uma outra voz
dessa vez, a macieira
- Colha aqui minhas maçãs
sei que devo merecer
- Estão maduras e pesam muito
não prestarão se apodrecer
Sem se quer pestanejar
atendeu e nada mais
Colheu todas e comeu algumas
dividiu com os animais
Continuou a caminhar
e encontrou uma velhinha
Se tratava de uma fada
a velha, fada Pluminha
A fada sacudia os travesseiros
e caia neve de verdade
Mas a força pra sacudir
se perdia com a idade
Vendo o esforço da senhora
se ofereceu pra ajudar
E na casa da velha fada
por um período foi ficar
O tempo foi passando
Florença não precisava mais de explicação
Fazia todos os afazeres
no sorriso, satisfação
Abriu os travesseiros na janela
e na chegada do inverno profundo
Sacudiu os travesseiros
e fez nevar em todo o mundo
Veio então a primavera
mas era chagada a hora
Com a benção da velha fada
se aprontou e foi embora
- Espere minha querida
sei que parece clichê
-Eu achei isso no lago
acho que pertence a você
Agradecida pegou seu fuso
e voltou sem acreditar
Mas no meio do caminho
seu vestido sentiu pesar
Olhando para suas vestes
se deparou com um tesouro
Viu os trapos que vestia
se transformar em puro ouro
Chegando em sua casa
contou o que aconteceu
Sua irmã e sua madrasta
do coração quase morreu
Se o que dizes é verdade
também posso conseguir
E os passos da meia-irmã
Clotilde decidiu seguir
Foi na fonte, jogou o fuso
fingiu até se afogar
Acordou em um jardim
soube que era o lugar
Viu o pão pedir ajuda
deixou que virasse carvão
Disse a pobre macieira
- Seus frutos apodrecerão!
Entrou na casa da velha fada
mas nunca quis ajudar
E nesse ano o inverno
nem se quer ousou nevar
É chegada a primavera
a moça decidiu partir
Vou ganhar o meu vestido
pela porta vou sair
No caminho olhou pra roupa
estava da cor do azeviche
E pela sua ingratidão
recebeu todo aquele piche
Antes que Clotilde voltasse
com seu vestido divino
Florença saiu de casa
era dona do seu destino
Com você, aprendi que não existe conto de fada
E que o "pra sempre" sempre acaba
O futuro prometido virou tempo perdido
Agora só a arte faz sentido
MOMENTOS
Tem dias que me sinto fada,
Com asas e varinha de condão,
Jogando pó de Pirlimpimpim,
Tem dias que me sinto bruxa,
Com vassoura voadora,
Caldeirão fervilhando de magias,
Tem dias que me sinto princesa,
Esperando o príncipe e a carruagem de abóbora,
Vertido de baile e sapatinho de cristal,
Tem dias que me sinto rainha,
Cheia de poder ordenando meus súditos,
Sentada no trono vermelho,
Tem dias que me sinto menina,
Pulando corda, brincando de bonecas, de elástico e amarelinha,
Tem dias que me sinto mulher,
Romântica, a te esperar,
Olhando da sacada,
Tem dias que me sinto velha,
Enroscada no cobertor no sofá,
Com um gato de companhia,
Tem dias que me sindo música,
Na penumbra do salão dançando com você,
Com olhar de bolero...
Não tem feitiço que conserte, fada S.O.S
Eu fico inerte, pois tu me aquece
Eu quero alguma coisa
Que diminua a distância entre eu e você