Havia um homem que tinha um cão cheio de vida, que acompanhava o dono em muitas caçadas e nunca deixara de ser um bom e leal servidor. Por fim, quando o cão ficou velho e cansado, incapaz de correr depressa, a única recompensa que o dono lhe dava era bater-lhe duramente.
“Dono”, disse o cão, “Tenho tão boa vontade como dantes, mas faltam-me as forças e os meus dentes estão a cair. Perdes o teu tempo a bater-me, porque eu não posso trabalhar melhor e tu não podes curar a minha velhice.”
-- Esopo
Moral da história
Trabalhar muito e arduamente é um mérito por si só; um servo fiel e verdadeiro só pode esperar recompensa no outro mundo.
Ensinamentos: A fábula aborda de maneira metafórica algumas formas de domínio de poder entre quem é mais forte e quem é mais fraco. De maneira pessimista, reflete que aquele que não tem mais serventia não será recompensado nesta vida.
Veja também: