Era uma vez um jovem pastor que costumava levar o seu rebanho de ovelhas para a serra a pastar. Como estava sozinho durante todo o dia, aborrecia-se muito. Então, pensou numa maneira de ter companhia e de se divertir um pouco.
Voltou-se na direção da aldeia e gritou: "Lobo! Lobo!". Os camponeses correram em seu auxílio. Não gostaram da graça, mas alguns deles acabaram por ficar junto do pastor por algum tempo. O rapaz ficou tão contente que repetiu várias vezes a façanha.
Alguns dias depois, um lobo saiu da floresta e atacou o rebanho. O pastorzinho pediu ajuda, gritando ainda mais alto do que costumava fazer: "Lobo! Lobo!". Como os camponeses já tinham sido enganados várias vezes, pensaram que era mais uma brincadeira e não o foram ajudar.
O lobo pôde encher a barriga à vontade porque ninguém o impediu. Quando regressou à aldeia, o rapaz queixou-se amargamente, mas o homem mais velho e sábio da aldeia respondeu-lhe: "Na boca do mentiroso, o certo é duvidoso".
Esopo
Moral da história do pastor mentiroso e o lobo
A moral desta história é que a mentira tem perna curta e que, quando alguém mente com frequência, perde a credibilidade. Na fábula, o pastor mentiu várias vezes para se divertir, mas quando realmente precisou de ajuda, ninguém acreditou nele e o lobo atacou o seu rebanho. A história serve para alertar sobre as consequências da mentira e da falta de honestidade, que podem levar a uma perda de confiança.
Ensinamentos da fábula
A fábula reflete sobre as consequências negativas da mentira. O pastor acabou ficando conhecido na aldeia por sempre mentir. Quando realmente estava em perigo, ninguém lhe deu ouvidos, pois todos desconfiavam de sua índole.
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