Expressão
Não havendo transparência entre marido e mulher, os espelhos da casa apontam a expressão real dos rostos, como uma dupla de sentimentos fracassados, onde escondem as verdadeiras tristezas e angústias no coração.
Depressão pode subir e que seja para a próxima letra, E, expressão da gratidão a Deus por ter nascido uma pessoa perfeita fisicamente e satisfeita com a vida.
Agradeça de coração às pessoas pelos mínimos gestos de gratidão e as lágrimas virão como expressão de felicidade, de valorização e de reconhecimento pessoais.
A expressão conduz gestos que só é visto em você, outros podem copiar serão cópias não vão ser iguais a você, provavelmente será esquecido mesmo sendo aplicado com amor, a cópia não compete com o original.
O mundo do sonhos é o mundo da liberdade, da expressão sem repressão, do desejo sem julgamentos, do desprendimento, sonhar é dar sentido ao “insignificante’’, é reviver fragmentos da realidade, é ser autor e personagem...
Sonhar é ressignificar!
A expressão 'o fim justifica os meios' é uma justificativa desonesta para o uso de técnicas de persuasão, engano ou exploração das emoções e fraquezas das pessoas com o objetivo de alcançar metas pessoais ou profissionais.
A fé salvadora vem de Deus ao pecador submisso, e essa fé graciosa se confirma na expressão de uma obra santificadora para a glória de Deus.
A expressão "errar é humano" não serve para quem erra deliberadamente, dia após dia. Não serve para justificar faltas absurdas cometidas contra o próximo, nem atenuar a consciência de quem não tem ética ou respeito pelos outros. "Errar é humano" serve para quem se corrói na culpa, para quem não sabe lidar com o remorso de ter cometido um erro. Serve para quem se arrepende e está disposto a mudar. Não é fácil lutar contra os instintos humanos imperfeitos. Mas é necessário. Estamos aqui para isso: evoluir.
Falar em Deus com o coração sujo, sem perdoar, sem se pôr no lugar do outro antes de fazer qualquer coisa, cometendo pequenas corrupções, não adianta.
Representar um papel na terra, ser uma fraude, buscando o quê mesmo? Reconhecimento? Saiba que isso é tudo que você terá. Quando estiveres diante do Pai, ouvirás: Já recebestes tudo que querias. Retirai-vos de mim, vós que cometestes iniquidades.
Lembrar do mandamento maior de Jesus é maravilhoso: Amai a Deus acima de todas as coisas.
Mas muita gente esquece do segundo: Amai ao teu próximo como a ti mesmo.
Teu próximo não é só aquela pessoa que tem gostos, afinidades ou outras atribuições em comum com você. O próximo que Jesus fala são todos os outros.
Lutem contra suas imperfeições. E sigam a regra de ouro: não fazer ao próximo o que não gostaria que fizessem com você.
Talvez assim se comece a praticar a lei de amor ensinada por Jesus.
E se pratique uma das formas de caridade que existem: a caridade moral. Pelo menos em parte.
E lembrem: Fora da caridade não há salvação.
Boi de piranha…
A expressão "boi de piranha" tem sido pronunciada com a leveza de quem acredita tê-la compreendido por completo. Ela é evocada, muitas vezes, como um atalho linguístico para justificar decisões pragmáticas, friamente calculadas, em que um indivíduo ou elemento de menor "utilidade" é sacrificado em prol do avanço do coletivo. Porém, será que essa interpretação trivial esgota sua complexidade? E mais: será que a escolha do "boi" realmente denuncia sua suposta inutilidade ou, paradoxalmente, expõe a fraqueza daqueles que permanecem protegidos pela margem, à espera de um ato que os poupe da voracidade do mundo?
Imagine o cenário: um boi é conduzido ao rio infestado de piranhas, um animal que, na narrativa popular, é descartável, o elo mais frágil da corrente. Ele é jogado, destinado a ser devorado, enquanto os outros atravessam em segurança. Essa imagem inicial, aparentemente óbvia, esconde uma inversão que poucos ousam considerar: o verdadeiro sacrifício não é do boi, mas da própria dignidade dos que o escolhem. Pois, ao dependerem de um estratagema tão sórdido, esses sobreviventes revelam não uma força meritocrática, mas uma debilidade moral que os torna incapazes de enfrentar os próprios predadores.
E o boi? Esse, ao ser lançado à correnteza, não é apenas um peão descartável, mas o pilar que sustenta a travessia. Ele, na verdade, carrega o peso da incapacidade alheia, da covardia disfarçada de estratégia. Será que o boi é descartável? Ou será que ele é, em última análise, o único elemento da equação que realmente cumpre sua função de maneira plena? O sacrifício do boi não denuncia sua inutilidade — pelo contrário, é justamente sua utilidade que o torna sacrificável. Afinal, a escolha recai sobre aquele que, de alguma forma, ainda tem algo a oferecer, mesmo que seja sua carne. E quem resta na margem, a salvo, o que oferece?
Agora, observemos o outro lado da questão: e se o sacrifício do boi não for mais do que um artifício para mascarar a mediocridade coletiva? Se o "boi de piranha" é necessário para que o grupo avance, isso não implica que o grupo, em si, é incapaz de avançar sem ele? O gesto de apontar um para o sacrifício não seria, então, o reconhecimento tácito da própria insuficiência? No fundo, quem são os verdadeiros inúteis? Os que atravessam, carregados pela ausência de mérito, ou aquele que, mesmo ao ser condenado, cumpre seu papel com a dignidade de quem sustenta o avanço dos outros?
Há, portanto, uma ironia subjacente na metáfora do boi de piranha. Ela não apenas questiona a relação de valor entre o indivíduo e o coletivo, mas também expõe uma verdade incômoda: muitas vezes, o sacrifício de um não é a evidência de sua menor importância, mas a demonstração de que o restante não tem outro meio de prosseguir sem recorrer a esse ato. O boi, em sua morte, é mais útil do que a soma dos que vivem às suas custas. E o que isso diz sobre nós, enquanto seres sociais, quando dependemos de uma perda para justificar nossa continuidade?
Ao fim, resta a dúvida que inquieta a mente: o sacrifício é mesmo uma questão de utilidade ou inutilidade? Ou é apenas a prova de que nossas estruturas, por mais que pareçam lógicas e funcionais, muitas vezes se sustentam sobre a fragilidade de um gesto desesperado? Talvez, o boi de piranha não seja quem perde a vida, mas quem, no conforto da travessia, acredita tê-la preservado.
A Literatura Brasileira, expressão artística que transcende fronteiras, é um espelho da alma e identidade do povo brasileiro. Em suas páginas, encontramos reflexões profundas sobre a condição humana, a busca pelo sentido da vida e as complexidades da sociedade. Através das palavras dos nossos escritores, mergulhamos em mundos imaginários e reais, confrontando nossos medos, questionando nossas certezas e despertando a consciência para as nuances da existência.
O rock é a expressão da alma rebelde, a batida que ressoa a liberdade e a paixão que transcende o tempo.
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O beijo é a expressão silenciosa da palavra não falada, e mesmo assim dita, pela mesma via. Seja de amor, afeto, paixão, falsidade, a voz do beijo é de fácil tradução.
DEPRESSÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Um olhar de pedido, perdido no espaço;
expressão da pressão de quem tenta conter;
depressão que depressa o depreda por dentro
e faz traço por traço dar um nó no rosto...
Uma dor bem doída sem dor aparente
sob o nervo escondido no dente afetivo,
alma cheia de cáries que nada obtura
no vazio que oculta cada uma delas...
Quem será que será seu olheiro vital,
pra salvá-lo do vácuo dessa morte viva
ou ogiva de sonhos que há muito explodiram?
Nem há prece que apresse o já bem-vindo fim,
sim nem não, só a mão que segura o destino
e prolonga o seu nada que virou seu tudo...
PARA VÊ-LA FELIZ
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Busco em sua expressão as mais fluentes linhas
de alegria e leveza, um caminhar seguro,
sem o muro de sombras que o mundo institui
para todos os rumos de quem se procura...
Quero tempo e jornada pra lhe ver completa,
ver a luz de su´alma sobre todo o rosto,
folhear em seus olhos uma linda história;
um agosto vencido pela primavera...
Todo sonho tem asas, procure as dos seus,
há um fogo escondido, remova essas cinzas
e verá quantas brasas aguardam seu sopro...
Meu amor não aceita não lhe ver feliz;
é a lei que despacho e tem que ser cumprida;
minha vida se apaga sem a luz da sua...
RENÚNCIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Essa tua expressão de que o poço está fundo
e não queres a luz nem a volta pra margem,
faz o mundo pesado pra tua preguiça
de buscar os desníveis da felicidade...
Deixo a minha intenção de viver um momento
que valesse uma vida só por ser contigo,
teço asas de vento e viajo pra longe
desse abrigo soturno que te faz cativa...
Em teus ares estreitos de quem não tem ar,
teu olhar sem olhar pra nenhum horizonte
não achei o que achava que tinhas de sobra...
Tua luz foi cortada e já me rendo ao fato,
não há gato que possa repor energia,
porque dias e noites morreram pra ti...
Perdi a liberdade de expressão quando aprendi que meu pai dizia algumas palavras que eu não podia dizer.