Exploração
Temos tanto ainda a descobrir sobre este planeta, que passa a ser um contrassenso queremos saber sobre os outros.
Aqui onde vivemos tem tudo para nos dar sobrevivência, e o que nos falta, somente aqui será encontrado.
Tanto se tem gastado nesta ideia arrogante, para conhecermos outros planetas, que as consequências já se faz sentir por aqui mesmo, onde a humanidade poderia tirar proveitos para si próprios, em resultados de pesquisas locais, para nossa vida.
Se nosso Criador quisesse que conhecêssemos outros planetas, Ele os faria mais próximos e de fácil acesso.
(Teorilang)
Em tempos de dificuldades, uma boa sociedade se mantém unida. Em vez de fazer pressão para obter mais vantagens, as pessoas tentam se ajudar mutuamente. Uma sociedade na qual os vizinhos são explorados para a obtenção de lucros financeiros em tempos de crise não é uma sociedade boa. A ganância excessiva é, portanto, um vício que a boa sociedade deve procurar desencorajar, na medida do possível.
Um instante.
Imagina como deve ser agoniante sentirmos algo sem poder expressar. Imaginem agora passar um vida inteira dessa maneira, presa a um pensamento de exploração sentimental e só perceber que é tarde de mais quando o tempo berrar nos seus ouvidos quase sem força para escutar.
Antes que isso aconteça, não deixem que seu precioso pensamento fique no controle de outra pessoa, ninguém pode ser tão cruel para querer prender seus pensamentos.
Carrascos acostumam utilizar de seus antônimos comportamentais quando pretendem convencer suas vítimas.
Tu não és a única que pessoa que tem necessidades, a pessoa que trabalha contigo também tem, tire da tua cabeça que vai continuar a trabalhar com satisfação apenas por lealdade. Aconteça o que acontecer pague-o bem se queres que continue a fazer, caso contrário perderá a motivação, abandonará o trabalho e com o passar do tempo até os teus pedidos de ajuda serão considerados exploração
Não custa nada lembrar que todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso. A exploração dos animais é crime na forma da lei em vigor.
É incompreensível ver tantas pessoas, tirando proveito do nome de Jesus e de Deus, para se dar bem na vida. Fazendo isso, através da ignorância e exploração de muitos.
Identificar as diversas formas que a felicidade espontaneamente se apresenta em nossas vidas, nos liberta da sensação de escravidão que, às vezes, sentimos quando nos exploramos na tentativa de atraí-la para perto de nós.
"O capitalista não se capitaliza pelo seu trabalho, mas sim pela força dos seus escravos."
✓ Gilson Silva
Na atualidade, as pessoas ficam preocupadas com o politicamente correto das palavras, no entanto, o mundo não vai mudar por causa disso.
15/12/2022
Para um ser (humano) que não cria recursos, apenas os explora, não é necessária nenhuma conspiração, como costumam falar por aí, para levar essa humanidade à ruína. Basta apenas manter essa sistemática de exploração para que tudo se consuma em breve!
Loucura e Liberdade
O instinto humano e a loucura em mim,
Compasso errante e visão desvairada,
Sou livre como um pássaro no fim,
Abandonando a ciência aprisionada.
A alma errante se torna águia então,
E junto aos animais desconhecidos,
Seguimos os caminhos sem direção,
Descobrindo o intrínseco escondido.
Mas os homens, em sua velhice ardente,
Já não reconhecem mais a loucura,
E a moral cristã se faz ausente.
Restam lembranças e visões sem ternura,
Das estradas insólitas da mente,
E do progresso a degradar a criatura.
O MONTÃO RACHADO
Narrador:— Meu senhor, minha senhora, vou contar pra vocês uma história que não é de rainha nem de rei, nem muito menos de Trancoso, a história verdadeira de uma família camponesa que não tem terra para plantar. Seu Manuel com sua família, na vida angustiada em sua casa de taipa, com sua única criação, suas 15 galinhas. Do outro lado da cidade vive Seu Tourão, grande fazendeiro, dono de muitas terras, cabeças de gado que não dá pra contar. Certo dia, Seu Tourão bate na porta de seu Manuel TOC, TOC, TOC.
Seu Manuel abre a porta e fala: — Pois não senhor Tourão.
Seu Tourão: — ri: Ha, ha, ha.
Tourão:---- Seu Manuel trouxe uma boa notícia para o senhor, uma proposta de pai para filho, vou fazer de você um homem rico. Sabe aquela terra farta?!, vou destinar para você plantar feijão e criar os porcos. Só quero que no final, nós vamos dividir meio a meio a produção.
Manuel: — Oh senhor Tourão você não irá se arrepender não é minha Mafalda?!
Mafalda:— É sim Manoelzinho, Nossa fia vai estudar na capital no ano que vem. Josefina vem cá!!!
Josefina:— Oi Mainha.
Mafalda: — Minha fia nós vamos colher muito feijão pra comer e pra mode vender.
Tourão:— Sendo assim, Seu Manuel, vou me recolher e no final do ano venho buscar o que me pertence.
Manuel:— Até mais ver seu Tourão.
A família de seu Manuel dá tchau.
Narradora: — Seu Tourão foi embora para sua mansão luxuosa na capital. A família de Manuel (Mafalda e Josefina) caíram no trabalho, muito suor pra terra preparar e pra semente plantar. Foram meses e meses de trabalho. Enquanto isso, o fazendeiro seu Tourão se orgulhava do grande negócio que fez.
Tourão: — Eita que grande negócio que fiz, botar os abestados para trabalhar e pegar só o lucro.
Dias se passaram e finalmente chega o dia de repartir a produção. Seu Tourão bate na porta, PAH! PAH! PAH!
Seu Manuel abre e diz: — Bom Dia Seu Tourão!
Tourão olha para o lado e vê vários sacos de feijão: ---- Eita que a produção foi boa.
Manuel:— Também seu Tourão, olha minhas mãos cheias de calo pra trabalhar de Sol a Sol.
Tourão:— Pois agora vamos para o que interessa. Vamos repartir a produção.
Manuel:— Pois não, foram 500 sacos,250 meus e 250 seus.
Tourão:--- Venha cá Bodão, meu fiel pistoleiro. Coloque esses 250 sacos no caminhão, mais deixe vaga.
Bodão:— Pois não! Terminei.
Manuel:— Está satisfeito Seu Tourão?
Tourão:— Calma seu Manuel a partilha tem que ser justa, né dona Mafalda?
Mafalda:— É Sim seu coronel.
Tourão:— Como vocês concordam, Bodão pega mais 100 sacos e coloca no caminhão.
Manuel:— Que isso Seu Tourão?
Tourão:— Eu sou um homem justo, esses 100 sacos é para pagar as sementes que eu dei. O Senhor concorda comigo?
Manuel:— Tá bom Seu Tourão...
Tourão:— Seu Manoel, como sou um homem temente a Deus, gosto de tudo certinho, por isso vou levar mais 100 sacos, pra pagar o aluguel da terra, afinal a terra é minha. Bodão, leva mais 100 sacos.
Manoel:— Seu coronel, passei de sol a sol pra ter essa produção, não acho justo o senhor levar tudo e eu ficar sem nada, vou pegar meu bacamarte e vamos resolver isso na bala!
Tourão:— Não seja por isso, vou chamar o delegado, ele sim sabe resolver o conflito.
Chega o delegado:— Seu Manoel seja razoável seu Torão é um homem bom, ontem mesmo mandou uma doação para a delegacia e para mim, claro, deixe isso pra lá.
Manoel:— Vamos chamar o juiz porque assim não dá não, não é justo eu ficar sem nada.
Chega o juiz Mororó:— Já entendi tudo e tenho a minha sentença, meu amigo Tourão tá certo e deve levar mais 45 sacos da produção pelo trabalho que teve, e o senhor, seu Manoel fica com a bondosa quantia de 5 sacos, dá pro senhor encher a panela por uns meses e pronto, tá decidido.
Tourão:— Tá vendo seu Manoel a justiça não falha, fica sempre do lado certo, ficamos por aqui, no próximo ano posso ter esse sacrifício de ajudar uma família amiga a ter o seu sustento. Boa noite.
Narrador:— Senhoras e Senhores, essa e a História que se repete no interior do Brasil, onde quem tem a terra manda e a reforma agraria não saiu do papel, entra governo e sai governo e o povo do interior continua na penúria.
E assim termina nossa História.
— Alguém aqui quer fazer negócio com seu Tourão?
Sertanejo: Deus me livreeeee!