Experiência
A percepção é individual, cada um tem a sua sobre qualquer momento, assunto e experiência, é o mundo que cada um enxerga ao seu modo, não existe uma verdade única e todas são verdades dentro do seu próprio mundo, por isso não devemos julgar atitudes e opiniões de outros, enxergar no outro é apenas um reflexo de uma parte de você, pois a percepção apenas vai refletir seu modo de ver a vida!
"Ela enfrentou-o com o seu olhar. Nesse olhar parecia ter contado somente a experiência. Mas não. Era mais do que isso, era uma vida inteira. E a vida, tanto nos pode levar à glória e à realização dos nosso objetivos, como à destruição das nossas capacidades. A escolha tem quase sempre escolha nossa"
Quem sabe devo ir,
uma outra cidade, outra experiencia um novo rosto!
Estou farto de apenas ser a sombra de algo que te faz sorrir.
Se ao menos fosse certo meu futuro eu não teria criado tantas ilusões. Apesar de tudo as expectativas são as mesmas.
Uma coisa é trocar informações com as pessoas, aproveitando da experiência, conhecimento e sabedoria delas para crescer. Outra completamente diferente é usá-las como escadas para conseguir o que se deseja, vê-las apenas como meios para atingir objetivos.
Não dá para negar que a experiência do intercâmbio está sendo incrível apesar de que não nos avisaram de que na metade dele passaríamos pela difícil experiência de nos despedirmos quase que ao mesmo tempo de muitos amigos que só estariam aqui por cinco meses.
Viajar é bom, “salir de fiestas” também. Porém são os relacionamentos mais próximos e profundos, e também os momentos difíceis que mais te fazem amadurecer. Aprendemos muito com eles nesse intercâmbio, muito mais que na universidade, diga-se de passagem.
O que acontece quando você vive com mexicano que “tem cara” de japonês, um alemão que “parece mexicano”, e um francês que não corresponde ao que você tinha escutado sobre um francês? Ou então quando você é um brasileiro que não joga bem o futebol e tampouco sabe “bailar” como os estrangeiros supõem que um brasileiro sabe? Você quebra estereótipos e faz com que os outros quebrem os seus também. Você aprende que as pessoas são quem são independente dos países de onde vêm. Tudo bem, depende da cultura, sim. Mas você se aproxima de alguém ou se afasta não porque é desse ou de outro país, mas porque se identificou com ela.
O que acontece quando você se torna irmão de um francês mais novo que você, de 19 anos, que te dá uma aula de maturidade? Você para e se pergunta: por que eu não posso fazer isso sem esperar que os outros façam primeiro? Por que não posso dar sem ficar esperando retribuição?
E quando você faz um amigo da Alemanha (país desenvolvido, de primeiro mundo) que "comparte" (compartilha) com você sua história e suas dores, suas alegrias e amores? Você aprende na prática a frase que diz “que as dores humanas ultrapassam as divisões de classe e cultura”. Não importa se seu país é rico ou pobre, se você é rico ou pobre, você é ser humano e viver às vezes vai doer do mesmo jeito.
Agora está terminando um ciclo. Doi dizer adeus, não saber se vai ver mais. Mas a gente sabe que a vida é assim, cheia de idas e vindas, chegadas e partidas, saudações e despedidas. A gente tem que se acostumar, dizer para si mesmo “deixa ele ir”, deixá-los partir. Mas na verdade, com despedidas a gente nunca se acostuma. O que a gente faz é se resignar, deixar ir porque não há o que fazer, não podemos aprisionar o outro e impedir que ele siga sua vida. E a gente tem que seguir a nossa também... Ninguém vai estar perto da gente a vida toda. É preciso saber deixar partir, abrir mão, desapegar-se. Vai haver dor, de qualquer maneira, então o que se há de fazer é chorar, viver o luto e conviver por algum tempo com o vazio da despedida. Até que finalmente a dor passa e estamos abertos para viver novos relacionamentos, conhecer novas pessoas, e deixar que os novos amigos conheçam, através de nós, através do que a gente carrega dos que se foram, um pouco da personalidade deles também, que um pouco já se tornou parte da nossa. Um pouco do trejeito, ou uma frase que eles falavam e a gente não esquece e já toma como nossa, a forma de se vestir, de sorrir, quem sabe... E aí o ciclo recomeça.
Tenho aprendido mais pela experiência do que em mil livros que li. Não existe mestre mais severo, mais exigente e ao mesmo tempo mais capaz do que a experiência. Cair e levantar, errar, aprender e corrigir, falhar e tentar outra vez. Através desses verbos tão corriqueiros venho descobrindo dia a dia o que verdadeiramente significa ser homem.
Não perca a capacidade sensata de saber a própria direção;
Existência pela experiência de refletir o acúmulo intelectual;
E nas inquietações que certificamos as necessidades incontidas;
Devido a experiência estou Constantemente em mudança , Quem sou hoje, não seria mais Amanhã , por isso quero te fazer um pedido,me ame Hoje? e Ame quem serei Amanhã ?
Apenas siga em frente, com o passado são construídas memórias, com o presente experiência, e com o futuro construímos todo o resto da nossa vida. Seja ela boa ou ruim ...
A experiência nunca falha, falham são as nossas maneiras de decidir sem consulta-la ou as expectativas que colocamos na experiência da qual ela nunca foi capaz de oferecer.
Se olharmos a experiência de hoje com os mesmos olhos com que olhámos todas as que passaram, o mais certo é que ela acabe como as outras acabaram
Na estrada desta vida, a experiência seja ela qual for, nos dá a condição de fazer nossas escolhas, sem medo de dar certo ou errado. Se sair errado, dane-se, segue-se em frente, sem arrependimentos, rancores, traumas e ressentimentos, pois a vida é curta demais e temos que vivê-la da melhor forma possível.