Experiência
Com o passar do tempo não sei se
Pioramos, ou se percebemos por conta
de nossa experiência,
cada vez melhor nossos próprios defeitos.
A experiência faz você: ouvir sem precisar dos ouvidos, enxergar sem precisar dos olhos e preferir ter PAZ do que razão.
Ah, se eu tivesse os meus vinte anos,
com a experiência
que tenho agora!
Eu seria uma jovem senhora,
autografando a minha humilde poesia!
Viver, literalmente, é uma uma infinita experiência de aprendizado, bem como um processo constante de descobertas. Juntando tudo isso ao efeito do Tempo, que tende, com o seu passar, a nos proporcionar segurança, ou domínio total das nossas inseguranças, o resultado seria ter o controle sobre todas as nossas convicções, desejos e atitudes, mas eis que a vida, ou a curiosidade desmedida, nos instiga à uma inédita situação de experiência inimaginável e bagunça toda a nossa autonomia e capacidade de controle, expressão, "atuação" e poder sobre um comportamento "conveniente", enquanto vivenciamos a oportunidade da experiência, que até então era dominado pela segurança íntima, e autossuficiente, adquirida pela prática de viver sob a condição de ser um discente esforçado e competente que acumulou confiaça ao longo da estrada, e jamais deixou que a fragilidade ousasse tomar forma. Aí você redescobre que basta nos darmos conta do pulsar das veias para não sermos, exatamente, tão bons administradores, assim, daquilo que não passa pelas emoções primárias quando se trata de experimentar o novo.
Por outro lado, se o controle racional não sofreu danos, tudo permanecerá no âmbito de experiência pra vida sem que que haja a preocupação de reverter o quadro da insegurança. Porque a segurança é isso - insegurança, sim, mas insegura, jamais.
Olhar a vida pela janela do ônibus é uma experiência fascinante. Enxergo a diversidade nas pessoas. São tantas pessoas. Quantas histórias. Há de existir motivos para cada uma seguir, talvez, as pessoas ainda se arriscam a sonhar nesse mundo que diariamente tentam nos roubar de nós mesmas. É bom sentar na janela do ônibus, puxar o vidro até o fim, sentir o vento, a vida, essa vida que pulsa, e que resiste aos contratempos. Somos gente, ufa, caímos, levantamos, temos sonhos, resistimos, nos reinventamos. E seguimos. (...) Pela janela do ônibus percebo que, todos nós estamos em movimento. Ninguém nesse mundo caminha sozinho. Quantos lugares chegamos porque nos lançaram mãos, compartilharam força, ombro, sorrisos, afetos? Quantos lugares o outro poderia ir se nós compartilhassemos o que nos foi dado? Temos uma arma poderosa chamada amor e coletividade para transformar o hoje, o amanhã. Só nos falta coragem para juntas destruirmos o individualismo, a desigualdade, o desamor, a indiferença. Coragem, é preciso coragem para acreditarmos que ainda podemos encontrar/buscar uma felicidade coletiva, que não custe vidas de crianças, nem de jovens negros, de mulheres, nem de indígenas, de quilombolas, vidas de gente que nós insistimos ou fingimos não enxergar. Vidas que custam coisas. Vidas que são trocadas por coisas, vidas por coisas, por coisas, coisas... Vidas!
De fato, com experiência e maturidade, aprendemos a nos preocupar menos com a intenção dos outros e mais com o efeito que as ações de outras pessoas estão tendo sobre nós.
Toda experiência ruim deve ser utilizada para nossa proteção. Não permita que sua mente crie traumas diante das más vivências, use esse sentimento para o reconhecimento das energias em outras pessoas e leve como um aprendizado para sua própria evolução.
#JɑneFernɑndɑN
Se cada caso é um caso e tudo é relativo, não devemos generalizar uma experiência que nos é empirica.
A experiência é como uma poupança, de repente, descobrimos que rendeu uma quantia inesperada e que valeu muito esse investimento não programado, mas extremamente necessário para entender a vida.
by/erotildes vttoria
Nenhuma dor traz em sua experiência o desejo de tê-la vivido ou mesmo provado seu amargor. Diversos são os exemplos que a vida nos deixa, e as realidades vão modelando os enfrentamentos que, vez por outra, surgem de repente para muitos são provações, para outros consequências de um passo mal dado e outros tantos compreendem como desafios. Pode ser que nossas capacidades se forjem e se reinventem em reações quase sempre desprovidas de maturidade, mas que são possíveis e, às vezes, estão mais próximas daquilo que fizemos, se contrapondo ao que gostaríamos de ter feito, mas que por alguma razão não fomos impedidos de fazer. Talvez isto aconteça por acreditarmos que as verdades não podem ser modificadas e desta feita nos limitamos a certas compreensões que tornam obscuros outros entendimentos e, algumas vezes por ingenuidade consentida deixamos de experimentar o mais simples, em outros momentos é por precipitação. Aprender a se impor, sem ser arrogante, nos faz mais seguros e com isso passamos a ter mais sensatez e mais autonomia nas decisões e escolhas, posto que nossa voz passa a ser mais ouvida, e a partir de então saberemos que nem todo silêncio tem o resultado que esperamos.
John Pablo de La Mancha
Na ausência de experiência, qualquer coisa que eu te diga não fará sentido, ou nem mesmo será entendida.
Morar fora
Morar fora é uma experiência que te amadurece de forma rápida.
Vamos cheios de medo, perguntas.
A cada despedida é um pedaço nosso que não se encontra mais.
As pessoas tem suas próprias vidas, seu próprio ritmo. Se acostume com a saudade, a perder datas importantes como natal com família, ano novo, aniversários, casamentos, formaturas... Você vai ver as pessoas que ama seguindo a vida sem você, talvez você acompanhe as atualizações nas redes sociais, chamadas em vídeos para matar a saudade que nunca mata.
A parte mais dificil é a doença, a morte de entes queridos que nos surpreende, e você não vai estar lá.
Quer comer, tem que cozinhar.
Quer roupa limpa, tem que lavar.
Ficou doente, vai ter que se virar sozinha.
Abrimos mão da nossa zona de conforto. Do pão francês, do pão de queijo, da sua cama macia, da comidinha de mamãe.
Aliás você vai dar muito mais valor a sua Mãe.
Você vai valorizar coisas simples.
Ficar longe das suas origens te faz repensar sobre a vida, sobre quem você é, sobre sua missão no mundo.
Abrimos mão da nossa cultura e até para se adaptar a outra cultura talvez você valorize mais a sua Liberdade. Você vai perceber que sim, o Brasil é um país abençoado!
Conhecer o mundo do outro é trabalhoso, é desafiador. Sair da sua zona de conforto, não é fácil, mas vai dar tudo certo. Você vai dar um jeito.
Você vai ter que lidar com situações delicadas, e muitas vezes se sentirá impotente.
Nem sempre a balança é justa, você para conquistar alguma coisa tem que abrir mão de muitas outras.
Até onde isso é válido, até onde ir?
Estou no caminho certo?
As dúvidas vão rondar a sua mente, talvez você tenha conflitos internos, tristeza profrunda, tempos de isolamento para entender quem você é.
Mas apesar de todas as dificuldades ao voltar para casa você vai querer partir novamente. É um caminho sem volta.
A cada nova viagem tantas descobertas, quantos aprendizados, quantas aventuras, quantos perrengues, quantos mestres.
Não importa onde você esteja, você é responsável por você!
Cada lugar vai ter coisas boas e nem tão boas assim, o importante é a sua forma de lidar com isso.
Escolher ser feliz todos os dias é o grande desafio.
Os insucessos não é fracasso, os aceite como experiência. Você só fracassa quando desiste de sonhar.
Primordial amor à Deus *
" A experiência de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, às vezes até em desequilíbrio, torna - nos parceiros contribuintes de uma solução prioritária, polêmica e em questionamento: A busca da Paz da humanidade é o caminho a seguir Se juntos conscientizarmos disso, estaremos indo de encontro a paz " ( Solange Malosto)
Maturidade não é sinônimo
de velhice e de chatice;
maturidade é sinônimo
de experiência e sabedoria.