Expectativas
Quando jovens, nutrimos grandes expectativas para o futuro; quando adultos, sentimos uma profunda nostalgia pelo passado.
“Ser professor é somar expectativas
É subtrair as dúvidas
Multiplicar os conhecimentos
Dividir com o próximo a esperança”.
A verdade é que frequentemente depositamos nossas expectativas nos outros, esperando algo que talvez nunca recebamos. Ao fazer isso, nos frustramos, pois aquilo que desejamos está além do nosso controle.
No fim das contas, a única coisa que realmente podemos controlar são nossas próprias ações, e é nisso que devemos focar nossa atenção.
Portanto, faça o bem, ajude o próximo e cumpra com suas responsabilidades. Isso é o que realmente importa na vida!
As expectativas muitas vezes nos causam decepções, se deixarmos as expectativas num segundo plano, poderemos desfrutar melhor dos momentos que a vida nos oferece.
Devemos viver a vida com mais leveza e menos frustrações.
Depositar todas as suas expectativas no dia de amanhã é no mínimo perigoso. Não espere nada de um dia que você não tem certeza que vai chegar. Aproveite o hoje! E amanhã? Amanhã faça a mesma coisa.
Quando jovem não tinha exata noção e expectativas de vida; hoje, tenho a certeza que aquilo que desejava no passado era inequivocamente pura quimera de jovem sem noção.
"Guarde suas expectativas em Deus. E, se possível, não crie
expectativas nas pessoas. Quando esperamos muito de alguém e nada
acontece, nos decepcionamos. Se esperamos nada e algo acontece, nos
surpreendemos."
Cuidado onde você coloca suas expectativas: em coisas, relacionamentos e pessoas.
As coisas podem quebrar, os relacionamentos podem terminar e as pessoas podem partir.
Então, onde devemos colocar nossas expectativas?
Regresso agonizante.
Voltei para minha cidade Natal, cheia de esperanças e expectativas. Eu estava convencida de que meu genitor pai era o problema que assolava o lar de minha mãe, e acreditava que ao retornar, conseguiria transformar a dinâmica familiar e oferecer um lar acolhedor para minha filha amada.
No entanto, logo percebi que estava errada. Meu pai não era o único responsável pelos conflitos e traumas que assombravam nossa família. A toxicidade estava enraizada em cada membro, em cada gesto, em cada palavra proferida.
Decidi fazer uma grande mudança e instalei-me em minha cidade Natal com o objetivo de proporcionar para minha filha um ambiente familiar caloroso, com cheiro de bolos assando ao forno e brincadeiras de vó ao chão. Eu ansiava por reunir meus irmãos à mesa, para juntos resgatarmos os anos perdidos e reconstruirmos os laços de família que pareciam despedaçados.
No entanto, a realidade se mostrou muito mais sombria do que eu poderia imaginar. Minha mãe, incapaz de se libertar dos padrões tóxicos que a aprisionavam, continuava a perpetuar as mesmas atitudes prejudiciais. Meus irmãos, divididos entre suas próprias feridas e ressentimentos, não conseguiam se unir de forma saudável.
A tristeza me envolveu, me consumiu. Tentava agir com o coração, mas a sensatez e a razão clamavam por atenção, por cuidado. Minha filha, inocente e vulnerável, era testemunha de um cenário marcado por conflitos, tramas, mentiras e ofensas, fui obrigada a tomar uma atitude fria, porém a mais correta, minha filha de apenas dez anos de idade não pode mais ter contato com minha família, triste e cruel está sendo para mim, mas eu não posso permitir que a toxicidade do lar de minha genitora mãe, venha assolar a minha pequena e doce filha.
Eu ansiava por momentos de paz e harmonia, por uma convivência familiar saudável. Desejava que minha filha pudesse desfrutar da presença de sua avó, de seus tios, sem ser afetada pela negatividade que parecia permear cada interação.
Tentei, por diversas vezes, dialogar, buscar soluções, promover mudanças. Mas a resistência era grande, a inércia era mais forte. Sentia-me sufocada, dilacerada, dividida entre meu desejo de união e minha necessidade de preservar minha sanidade e a de minha filha.
Imersa em um mar de conflitos e desencontros, fui obrigada a encarar a triste realidade de minha família. A distância entre nós parecia cada vez maior, a comunicação cada vez mais falha. Eu me via presa em um ciclo de toxicidade, ansiosa por escapar, mas sem saber por onde começar.
A presença de minha filha, por outro lado, era um raio de luz em meio à escuridão que me envolvia. Seus sorrisos, suas brincadeiras, sua inocência eram meu refúgio, minha âncora em meio à tempestade.
Eu só queria o mínimo: a união de minha família, a possibilidade de compartilhar momentos felizes, sem mágoas, sem ressentimentos. Desejava que a casa de minha mãe fosse o lar acolhedor que eu imaginara, onde pudéssemos compartilhar risos, abraços e memórias felizes.
Mas a realidade era outra, mais dura, mais complexa. Enquanto tentava encontrar um equilíbrio entre minhas emoções e minha razão, entre meu desejo de harmonia e a realidade sombria que me rodeava, percebia que a jornada rumo à reconciliação e à cura seria longa e árdua.
E assim, entre a esperança e a desilusão, entre a tristeza e a resignação, eu seguia em frente, tentando encontrar um caminho para a paz e a harmonia que pareciam distantes, mas não impossíveis.
Paz é amor
É a serenidade que sabe que está tudo bem
É não ter medo ou expectativas
É aceitar e sentir-se grato e pleno
É encher-se de amor
Transbordar
E é lindo.
"As pessoas não te decepcionam, você se decepciona com as suas expectativas criadas sobre as pessoas"
Lidar com traumas.
Ações independentes podem gerar mais expectativas, depressão e elevar a ansiedade.O assunto "traumas" é algo particular de cada pessoa, havendo reações diversas de cada indivíduo, mediante ao gatilho ativador.
Quando deixamos de atender as expectativas alheias, ocupamos um lugar de inadequação que no decorrer do tempo nos liberta da necessidade de validação. Passamos a reconhecer que somos o que somos independente do que esperam de nós.
Ser quem você é não é um ato de coragem, é um esforço diário para não se perder nas expectativas dos outros.
"O 'falso self' surge quando esculpimos nossas vidas para atender expectativas externas, em detrimento do verdadeiro eu."
Quando você deixa de satisfazer as expectativas alheias, pra fazer o que realmente gosta e tem vontade, você entende o que é liberdade.