Existencialismo
Não existe "um" sentido da vida, existem vários. Os sentidos da vida são mutáveis e relativos, pois somos nós mesmos quem colocamos sentidos a nossa vida.
O raciocínio é uma lógica sentida e apreciada pela nossa observação objectiva, sem a qual, não existe conclusão possível sobre o meio existencial que nos rodeia.
O mundo moderno criou o sujeito que deixa de viver e passa quase o tempo todo tentando provar aos outro que vive.
Todo mundo sabe a fórmula para melhorar a vida dos outros mas não conseguem melhorar a própria vida.
Dia após dia, estou eu aqui, vagando pelo meu universo paradoxal. Viajante da madrugada, refém da própria existência, navegando em meio ao mar agitado de meu interior. Sempre eu, acompanhado de mim mesmo, dentro do meu infinito particular.
Já até tentei acreditar confesso. Mas evidências não são provas concretas, todo mito ou fabula a evidências de sua existência, basta acreditar em textos vagos que remetem a interpretações individuais. Tentar provar que existe ou não existe um ser invisível que necessita de fé para se estabelecer no inconsciente das pessoas é um tiro no pé. Cada um se ilude como quer, fugir da realidade é o que todos desejam, mas no fim ela vem a tona não importa seu credo ou filosofia.
"Quem sou eu nesta batalha eterna entre o bem e o mal, uma luta que transcende a humanidade e remonta ao cosmos, atravessando gerações que precederam a formação do mundo? Qual é o meu lugar diante da magnificência da criação, da formação dos céus e das estrelas, dos montes e das colinas que se erguem sobre as águas? Como posso me posicionar em relação à vastidão dos mares, dos rios e das águas subterrâneas que erodem rochas, jorrando incessantemente, dia e noite, enquanto o rio nunca seca? Quem sou eu diante do intrigado sistema que rege este planeta há milênios? O que significo nesta guerra ideológica e política que oprime nações? Sou apenas um grão de areia, uma efêmera faísca na imensidão do universo."
"Há pessoas que trocam sua fidelidade e se deixam levar por pessoas recém-conhecidas, assim cavando sua própria cova mental. Muitas vezes, a busca por novas emoções ou a atração pelo desconhecido ofusca o valor das relações construídas ao longo do tempo. Essas escolhas impulsivas podem levar a desilusões e arrependimentos, pois a confiança, uma vez quebrada, é difícil de ser restaurada.
A lealdade que deveria ser um dos pilares das relações, é sacrificada em nome de prazeres momentâneos. Assim, é importante refletir sobre as consequências de nossas decisões e lembrar que, mesmo que novas conexões possam parecer excitantes, as verdadeiras amizades e os relacionamentos que sustentamos com amor e respeito merecem ser valorizados. Afinal, a verdadeira felicidade está em cultivar laços duradouros que nos apoiam e nos fazem crescer, em vez de nos deixarmos levar pelos ventos passageiros que podem nos deixar perdido ou sozinho.
Não existem boas fidelidades? Não importa se você não tem amigos, muito menos uma família adequada; você tem a Deus e a si mesmo."