Existencialismo
Medo.
Um sentimento tão importante quanto o amor.
O medo reprime ou faz agir, depende do momento.
Com o amor é a mesma coisa.
Medo e amor são da mesma família, não são maus ou bons, são complexos.
Arrisco dizer que esses dois sentimentos são a base que constituí Deus.
Deus é um mar invisível que transpassa a todos.
Sentimos sua correnteza, suas ondas, suas cheias, ressacas e maremotos.
O desejo de Deus está em nós.
Tudo que existe é um pouco de Deus.
É triste ver multidões em igrejas claramente orientadas por humanismo (satisfação de desejos egoístas), existencialismo (sentimentos como cerne da vida) e materialismo (benefício material baseado em humanismo e existencialismo), e não pelo Evangelho, onde Deus é o centro de tudo.
NESTA NOITE SEM FIM
Nesta noite sem fim...
Quero mergulhar contigo nos pensamentos que trazem mais soluções do que tormentos;
Correr riscos mais próximos dos sentimentos;
Não ter tempo para as mágoas e para a fugacidade da juventude.
Nesta noite sem chuva...
Quero decifrar os códigos dos meus mais antigos mistérios;
Flutuar na magia de um desconhecido amanhecer sereno;
Aconchegar a suavidade de uma brisa a soprar outras esperanças.
Nesta noite sem sombras...
Quero contigo, apenas encontrar um momento de beleza;
Respirar sem medo as necessidades de existir;
Refletir no espelho as mais cristalinas e dúbias verdades.
Nesta noite itinerante...
Quero contigo recompor os rostos que nos esculpiu o tempo;
Ser mais uma essência humana do que uma personalidade vincada;
Traduzir o mundo em atos e motivos da construção do ser;
Sem ter que me perder na dissociação das mais tênues tradições;
Arriscar ser feliz, ainda que numa noite sem fim.
De que serve viver o presente se lamentando por aquilo não vivido no passado, perdendo aquilo que poderia vir a ser no futuro? Se o fim da vida é eminente e do conseguinte nada se sabe, o que afinal nos mantém longe da iniciativa e do auto-desenvolvimento? O niilismo dos covardes diz ser inútil a construção de uma vida de um fim tão curto anexa de um efêmero universo, mas covardes e unilaterais são ao cogitarem imaturamente tamanha lugubridade. As pessoas mais influentes e prestigiosas de toda história não passaram horas articulando as mais diversas possibilidades. Das grandes diferenças entre um covarde e um vencedor, destaca-se a atitude e a sede de viver. A sede de fazer com que a própria passagem em um universo tão mundano seja tão mais memorável, vívida.
Não existe saber no existir. Existe a criatividade na forma forma de existir. É principalmente a existência define a forma de acreditar que vivemos. Com essa finalidade distinguimos quem vive e quem apenas existe. Com qual finalidade........?
"O que pode um ser, senão, ser?
Que outra missão de vida pode alguém, fadado a ser quem é, cumprir?
Como pode um ser, que não escolhe um dos elementos mais singulares da vida, que é a existência, lutar durante toda sua vida em busca de definir o que pode ou não ser concebido? Não deveria ele aceitar sua essência? Aceitar o que foi definido por uma ‘força’ maior, vindo dos cosmos em busca de estabelecer o que deve ou não vigorar?
Ou melhor, pensar que somos ínfimos, limitados ou restritos demais para sermos inclusos ou expulsos, de algo pélago demais para permitir que uma pequenez ( como nós) participe?
Dentre tantas contradições, diante de indagações com suas respostas negadas, o que pode um ser, ser além de si mesmo?
Somos uma acaso meramente sortudo de termos sido engendrados em um planeta como qualquer outro que nos possibilitaria a subsistência?
Ou, fazemos parte de um plano transcendente, milimetricamente redigido por um ser súpero afim de nos instruir uma missão a ser efetivada em nossa efêmera vida?
Somos seres redigidamente destinados ou fruto do mero acaso?
A resposta?
Ou nossa sina nos responde ou Deus nos mostra.”
Há dor de mentira em quem por ora insiste
De ser outra vez uma inventada história.
Em busca de uma falsa glória, quando nada vive
Em torno de uma bela fuga, que se ilude,
E com medo de perder o que nunca teve.
Há cor em tudo que mente.
Há cor em toda essa gente.
E o que não existe luta por uma história,
Quando fora da quimera recalcitrante
Haverá tão só a energia,
Sem a cor angustiante.
Naufrágio
Alguém entrou aqui de repente
E as travessias eram longas
O farol não existia
As estrelas já não guiavam
Era eremita em mim mesma
E as pontes que me interligavam
Eram velhas
Fracas e quietas
A água azul e límpida
Os olhos em um rio
O rio que me desaguava e me inundava
Sofri naufrágio, mas em alegria
Porque me inundei em minha própria poesia.
Preciso me despedir de todas as pessoas todos os dias, pois o homem que chega a noite já não é o homem que saiu pela manhã.
Alguns relacionamentos são como mandalas de areia: tem uma incrível beleza e servem para lembrar da brevidade das coisas.
Sinto uma imensa dificuldade em declarar, expressar ou até mesmo PENSAR sobre o que é bem maior que eu...
E então só consigo SENTIR a certeza que o coração amoroso é maior que o cérebro.
O primeiro passo em direção à insanidade é deixar de questionar a própria sanidade.
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A autenticidade é um processo de encontrar-se consigo mesmo, percebendo seus sentimentos genuínos, sem máscaras ou idealizações de como gostaria de ser visto pelos outros, é ser para si.