Existencial
Me pergunto numa preocupação existencial tola se a vontade de matar num é uma vontade de viver, dar vida, compartilhar, a grande autoajuda, a grande arte da ajuda.
Quero matar e isso é uma forma de morrer. Melhor é voar a dois, mas eu sempre vou me arrastar pelo mundo, deixando pedaços de mim pelo caminho.
O que descansa a gente é estar com quem nos ama. Porque aí cessa a nossa busca existencial. Fora disso, continuamos buscando amor, incansáveis, ainda que deitados numa rede à beira mar.
Nesse sentido, nada descansa mais o ser humano do que estar com Deus. E Jesus, sem abrir mão das orações coletivas, nos indica a ir ao nosso quarto, fechar a porta, e encontrarmos o Pai em secreto. Isso nos coloca nos eixos, nos devolve ao propósito para o qual fomos feitos, e nos descansa para que continuemos trabalhando sem parar de amar.
Definiria FELICIDADE: Momento existencial, onde a alegria de viver entra em você e invade a tua alma. JC
O amor existencial é uma pequena fração do amor imaginário. É como a rotura recente: traz uma falsa saudade.
A arma mais perigosa para a plenitude existencial da humanidade é que esta se torne refém de uma razão incoerente.
Não adianta auto-ajuda; é ajuda do alto que possibilitará tirar você dessa amargura existencial em que se meteu.
Tanto o vazio existencial, quanto o desejo, antes preenchidos pela fé dogmática, cederam espaço, nesta era de pragmatismo tecnológico neoliberal, ao prazer compulsivo, e ainda assim, continuamos perplexos, insatisfeitos e vazios.
"Amar é experienciar uma realidade existencial objetiva - pessoas ou coisas - a qual aliena nossas escolhas".
Saia do pretérito imperfeito.
Confesso que sinto uma decepção existencial quando escuto frases que começam com:
- Eu ia falar;
- Eu ia ligar;
- Eu ia começar;
- Eu ia...
Mas não disse, não fez, e não começou...
Esse tal de pretérito imperfeito é o tempo verbal do nada. Aquele espaço vazio e tristonho entre uma vontade ou ideia e uma ação que não se realizou.
Em geral só é positivo quando a situação imaginada vira uma desgraça danada e você agradece aos céus por ter se livrado de uma enrascada. E aí você conta aliviado:
- Eu ia pegar esse ônibus que foi assaltado...
- Eu ia sair na hora do tiroteio...
Assim, o “eu ia” só ganha valor positivo para sobreviventes, aqueles que podiam ter se machucado, se ferido ou morrido, e foram salvos pelo pretérito imperfeito...
Mas aqueles que buscam um pouco mais de adrenalina do que sobreviver às catástrofes sociais, e querem sobreviver e realizar, sobreviver e trabalhar, sobreviver e amar, é importante mudar a conjugação e trazer o verbo para o presente:
- Eu falo;
- Eu faço;
- Eu vou,
- Eu amo.
E desta forma quando estiver bem velhinho, olhar para trás e contar com orgulho as histórias e aventuras que viveu, usufruindo então do pretérito perfeito:
- eu falei;
- Eu fiz;
- Eu fui;
- Eu amei e ainda amo.
@psibrunobarcellos
MALA EXISTENCIAL:
PÕE AI 'EM SUA MALA EXISTENCIAL' UMA QUANTIDADE BOA DE CERTEZA. E NÃO ESQUEÇA A FÉ, O AMOR INCONDICIONAL, A VIDA ABUNDANTE E TAMBÉM A VISÃO DE COISAS BOAS QUE VOCÊ VIVEU.
São tantas dúvidas que a mim visitam. Vivo um desconforto existencial imensurável, sou prisioneiro dos meus pensamentos e eles de me. De um lado um embate; olhos que vêem descaso, sofrimento, pobreza e até se comove ao ver o cárcere de uma sociedade extremamente individualista, mas me torno comum a tantos outros, passivo, vejo mas nada faço, acomodo-me, escondo-me, me perco, permito que morra o que em mim há de mais precioso a essência que brota de dentro mas que eu insisto em aprisionar.
Calar e observar, esperar o suceder do acaso, em manifesto existencial, na mera expectativa de vida.
A poesia é uma constante necessidade existencial de estar em contato consigo mesmo para desvendar e desnudar mundos.