Existencial

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⁠Solidão no Peito

No peito, a solidão tece sua teia,
Uma sensação de vazio e desamparo,
Como uma sombra que nunca se esvanece,
A solidão se torna um constante amparo.

Nas páginas da vida, um capítulo solitário,
Caminhando por estradas desconhecidas,
A solidão é um verso triste no diário,
Um eco de saudade em noites esquecidas.

Inserida por HiLiima

Escopos da vida

Mais uma vez; sozinho!
Estive ontem, também; sozinho!
Amanhã não posso estar diferente.
Afinal de contas, todos os meus amanhãs
Serão sempre, sozinho.

Passei pela vida sem ter religião e nem amigos.
Ou talvez tivesse amigos; mas todos, sem religiões.

Não, não tenho arrependimentos!
Estou hoje entre a covardia de ser eu mesmo
E o mistério que é a covardia de não ser ninguém.
Ainda que para isto; eu me torne subitamente alguém.

Tenho vivido de fronte à tantas portas,
Portas que ninguém mais consegue passar...
Que não passam, porque diante de mim nada passa.

Estou indiferente a mim mesmo.
Porque tudo aquilo que não posso ser
Hoje eu sou!

Mas sem pais.

Ah, se ao menos tivesse um pai.
Se ao menos tivesse um pai, teria os ombros mais leves.
Como um pássaro carregado pela mãe.

Estou sozinho, sendo um bonifrate imaginário, sem imaginações.
Sem imaginações, porque na minha vida nada muda.
Nada melhora e nada piora, nada é novo!
Tudo é velho e cansativo, com a minha alma.

Sou um escritor que faz versos que não são versos.
Porque se fossem versos, teriam melodias e métricas.

Ah, escrever, sem versos e métricas, como a vida.
Ao passo que os meus não-versos prosseguem,
A inabilidade caminha rumo ao meu coração.
Este castelo fantasmagórico, este lugar de terra cinza.

Tudo na minha literatura é velho e cansativo.
Como o autor deitado em uma cama esticado como uma cuíca.
O silêncio do meu quarto fatiga os ouvidos do meu coração.
A minha vida é uma artéria atulhada de lembranças solitárias.

Lembro-me que ao nascer...

O médico olhou-me aos olhos e parou de súbito.
Caminhou pelo quarto e sentou-se em uma cátedra.
Ergueu as mãos ao queixo, apoiou-se fixamente sobre ele.
E ficou ali a meditar profundamente.
Passou-se o tempo e tornei-me infante.

Subi ao céu, observei o mundo e aconteceu;
Deitei o mundo sob os meus ombros.
Depois desci ao pé de uma árvore e adormeci.
Quando acordei estava a chorar de arrependimento.
Na casa que eu morava, já não havia ninguém.

A minha mãe diziam ter ido ao céu; procurar-me!
Não tendo me encontrado, tratou logo de nunca mais voltar.
E por lá ficou, e nunca mais a vi.

Nunca soube por que o destino inóspito lhe tirou a vida...
Se o altruísmo materno é a metafísica de toda a essência
Ou se abúlica vivência é pela morte absorvida,
Não seria à vossa morte um grande erro da ciência?

Talvez um pai!
- Meu pai perdeu-se nos meus ombros,
Era um fardo que eu sustentara sem nunca tê-lo visto.
Todos os meus sonhos e ambições nasceram mortos.

Descobri que a alegria de todos; era o mundo sob os meus ombros.
Olhavam-me e riam-se: Apontavam-me como a um animal.

Quando resolvi descer o mundo dos meus ombros,
Percebi que a vida passou; e nada de bom me aconteceu.

Não tive esperanças ou arrependimentos.
Não tive lembranças, culpas ou a quem culpar.
Não tive pais, parentes e nem irmãos.

E por não tê-los; este era o mundo que eu carregava aos ombros.

Este era eu.
Sozinho como sempre fui.
Sozinho como hoje ainda sou.

Um misantropo na misantropia.
Distante de tudo aquilo que nunca esteve perto.
Um espectador que tem olhado a vida.
Sem nunca ter sido percebido por ela.

A consciência dos meus ombros refletida no espelho
Demonstra a reflexibilidade desconexa de quem sou.
Outra vez fatídico, outra vez um rejeitado por todos.
Como a um índio débil que o ácido carcomeu.

Ah! Esse sim; por fim, sou eu.

Eu que tenho sido incansavelmente efetivo a vida.
Eu que tenho sido o fluídico espectro de mim mesmo.
Eu que tenho sido a miséria das rejeições dos parentes.
Eu que tenho sido impiedoso até mesmo em orações.
Eu que... – Eu que nunca tenho sido eu mesmo.

Ah! Esse sim; por fim, sou eu.

Ouço ruídos humanos que nunca dizem nada.
Convivo com seres leprosos que nunca se desfazem,
Desta engrenagem árida que chamamos mundo.

Ah, rotina diária que chamamos vida.
Incansáveis restos de feridas que sobrevivem,
Nesta torrente da consciência humana.⁠

Inserida por AugustoGalia

⁠Pessoas “genuínas” vivem o real e utilizam do irreal (fantasia) para aliviar o peso perene dessa adequação. Por outro lado, indivíduos “inautênticos” vivem no fictício, e no contato com aquilo que é real encontram alívio ao vazio existencial que os consome.

Inserida por thelastpoetalive

O que somos afinal? meros espectadores do fluxo eterno do universo, buscando significado em nossas próprias sombras?

Inserida por jairlisboa

⁠Agora que você já existe, resta viver!

Inserida por maisumrefem

⁠"Explorar o vazio emocional é como desbravar um deserto interior; é na ousadia de preencher esses espaços que descobrimos os oásis da nossa verdadeira essência e nos surpreendemos com as joias da autenticidade e da conexão que sempre estiveram à espera de serem reveladas."

Inserida por lilijoiapsi

⁠Existe a necessidade diária, de oxigenar se com o sagrado do altíssimo sideral em sintonia operante com o espirito terreno, muito mais que apenas ar para respirar. A vida do ser feliz rumo ao bem é mais vibracional que existencial.

Inserida por ricardovbarradas

⁠Em meio a um mar de sabedoria, encontrei-me navegando pelas águas de puro sofrimento, pois carregava a lucidez dos problemas em cada onda

Inserida por EdvandoSousa

Pra não dizerem que não fui mediocre - Ao meu amigo Alexandre

Tudo é podre no mundo. Que importa?
Se a ferida que tenho está morta
Maldito tédio; bates minha porta.
Ferida do tempo, ainda me corta.

A dor ao meu passado me transporta
O Peito bate mais do que suporta
E sinto explodir à minha aorta
Apenas minha fronte me conforta

Embora a coitada esteja torta
Vive presa e leve como esporta
Cai guardada, em um vaso de retorta.

Que à minha alma à distância exporta
Por isso o sofrimento me recorta
Como, na pior das safras, a horta!

Inserida por AugustoGalia

⁠O que é a existência, senão um lapso do nada...

Inserida por PedroLichtnow

⁠Consumo Transparente

Do interior de um restaurante,
No interior de um Shopping Center
Meu olhar perpassa o vidro transparente.
A clareza vitral revela a obscuridade no olhar de muitos transeuntes do consumo,
Que apesar da claridade límpida do templo do consumo;
Permanecem entenebrecidos pelo vazio de suas existências.

"No silêncio da noite, pensamentos ecoam a voz da consciência de que a vida é efêmera semelhante as
Flores que desabrocham, eternizando momentos efêmeros,enfrento a
solidão do vento existencial sussurrando segredos do passado ao presente e a lembrança de que momentos mais simples eram o mais felizes.

Inserida por Robespierre15

⁠Se preenchermos os nossos pequenos vazios com coisas momentâneas, entramos em ciclos viciosos difíceis de curar e com uma dependência impossível de manter.

Inserida por LeticiaButterfield

Qual será o ponto em que estamos ?




⁠Ridículo e assustador pensarmos que estamos em um ponto,que podemos nos ver no passado,e imaginarmos com alguma certeza onde poderemos chegar no futuro,ainda mais assustador ,entendermos que o que sabemos que nos espera no futuro, é nosso fim.Mais mesmo sabendo o que nos espera ainda sim continuamos seguindo uma linha que nos trará uma consequência.sabemos qual é o teor do que iremos encontrar no fim da linha ,sabemos que será o fim.Porem falar sobre ele e tentar fazer algo no presente que talvez possa mudalo,não impedirá que ele chegue.
Mesmo fazendo algo no presente que possa modificar nosso futuro,não sabemos o que será modificado,nem o que estamos modificando ,pois não temos como enxergar o que tem em nossa frente ,se mal sabemos o que fazemos hoje.
O ponto é:nos estamos tentando mudar algo que não pode se mudado,estamos tentando mudar algo que não sabemos o que é,nem mesmo entendemos o porquê desse algo acontecer. É como nossa habilidade de falar ,sabemos usá-la mais ainda sim acontece de as vezes não conseguirmos chega no ponto que queremos chegar, é meio louco pensar que a fala é uma forma de se comunicar que foi criada por acaso,até porque é algo que não enxergamos,e se não enxergamos não sabemos como modificar.
A ciência diz que temos dois finais possíveis, o primeiro é que tem uma força escura nos afastando um dos outros ,e essa força vai nos afastar tanto até que chegaremos em um ponto que não podera haver mais nada ,a não ser um lugar imensamente frio,e do outro ponto que a ciência nos apresenta e que ,se pararmos de ser afastados por esse energia ,iremos ser comprimidos,tão comprimidos até que todo o universo,não conseguisse mais se afastar,como se fosse um ovo,se apertarmos ele das duas laterais ele não vai aguentar mais ser reprimido,até que vai estourar Espanhando toda sua gêma e clara, com o universo é algo parecido,ele se reprimiria até que causaria uma imensa explosão ,gerando assim um novo universo.
Porém o que eu não disse é que a nossa linda geóide ,não vai estar mais inteira pra observar isso...
E é aí que chegamos numa parte irônica ,o porquê de nós preocuparmos com algo que vai acontecer,em um tempo que se quer existiríamos ,isso se a nossa medíocre humanidade não acabar com se mesmo tentando buscar algo que no geral não vale de nada.
Interessante notarmos que o que acontece com o destino do universo,tbm acontece com a sociedade ,cada vez mais com os pais e filhos ,que cada vez mais estão sendo afastados por uma energia escura,com os irmão que tem em sofrem com está consequência ,com pais e mães,homens e mulheres, estado e sociedade, e o mais importantes,essa energia afasta eu e você ,quanto sermos humanos ,e o resultado dessa equação já sabemos ,chegaríamos num ponto em que estaremos tão distantes uns dos outros que o seu brilho não me aqueceria mais,o brilho que sua mãe te trás não aqueceria mais você,e um único brilho opaco e ao mesmo tempo desconsertante seria emitido em sua face um brilho que nos trás vícios ,nos trás ódio,nos trás tristeza ,nos trás jugamentos injustos ,que se quer importa pra a pessoa que te ofende
Esse brilho mesmo sendo a única coisa que nos restará não trará boas consequência ...

Inserida por pql_eo_reis_krlh

⁠Como os seres humanos desde muito antes das civilizações, os caçadores coletores, e depois deles, lidavam com a seguinte questão, a mais terrível de todas, no âmbito de suas condições como seres viventes? "A única certeza da vida é a morte". Só mesmo se inventando crenças em um mundo pós-vida, em deuses a confortar-lhes esta e outras questões existenciais.

Inserida por ArgosArruda

⁠⁠Nada é
mais excitante
do que a plenitude
da capacidade consciente
de contemplar e perceber a
REALIDADE EXISTENCIAL!

Inserida por EduardoLouzadaPires

⁠- Ninguém me entende.
- Por quê?
- Por que o quê?
- Por que ninguém te entende?
- Não entendi sua pergunta.

Inserida por audreybueno

⁠Todos os dias a mesma rotina, parecia até que existia.

Inserida por mileneabreu