Existencial
À medida que nos afastamos de Deus, parece que a vida perde sua vitalidade, desbotando-se em tons de cinza e perdendo sua essência. O vazio se instala e o sentido se dissipa. Por outro lado, ao nos aproximarmos Dele, uma nova energia floresce em nosso ser, impulsionando-nos a seguir em frente com mais vigor e determinação.
Quando a fé vacila e a descrença prevalece, a existência se torna repleta de complexidades, carregada de tensões e dificuldades. Por outro lado, a crença nos oferece uma espécie de âncora, uma força interior que nos dá a resiliência necessária para enfrentar os desafios. Ela equilibra nossas emoções e faz brotar a esperança em nossa jornada, nos inspirando a nunca desistir, mesmo diante das adversidades.
Percebemos que mesmo tendo todas as coisas materiais à nossa disposição, há sempre um vazio existencial persistente, um espaço que parece não ser preenchido. É nesse espaço que somente Deus pode habitar, como um elo perdido que só Ele pode restaurar. Ele é o criador que completa e dá sentido a tudo o que existe.
Assim, a busca por Deus não é apenas uma jornada espiritual, mas uma busca pela essência da plenitude, pelo preenchimento do vazio interior que só Ele pode ocupar. É uma caminhada em direção à realização verdadeira, à esperança renovada e à força que nos impulsiona a perseverar, mesmo diante das incertezas que a vida nos reserva.
Cada pequena ação conflituosa, por mais insignificante que pareça, vai ferindo o amor, deixando cicatrizes duradouras que, com o tempo, podem se tornar difíceis de curar.
Cicatrizes são como crostas de acúmulo de energia existencial.
“Que a humanidade se dê uma oportunidade! Que diga não a toda e qualquer forma de intolerância e discriminação! Que pratique os ensinamentos transmitidos pelos grandes mestres! Que conviva em paz e harmonia, respeite a natureza e preserve o planeta! Que a cada dia agradeçamos a Deus e valorizemos a dádiva que Ele nos concedeu como prova de seu imenso amor por todos nós, o milagre da vida!”
E ela me lembrava que a vida podia ser um pouco mais que encontrar a galera no bar no meio da semana para uma conversa fiada. Que às vezes você tinha a sorte de encontrar alguém que era capaz de ouvir as questões existenciais que você tinha para compartilhar sem rir ou fazer pouco caso. Que amizade era muito mais que ir a festas – era arrombar portas por quem você se importava se fosse preciso.
vc se acha fraco , mas as curas para a sua dor não é encontrada em suas mentiras... apague essa dor crescente... nessa batalha o seu pior final é contra sua própria mente.
É o que fazemos e o como nos sentimos quando estamos sozinhos que valida o que podemos chamar de vazio ou preenchimento existencial!
Não peço muito para viver, apenas peço ao Universo que compreenda a nobreza do meu modo sereno e conservador de encarar a vida sem crucificar a dor dos dias que se foram e que nunca mais voltarão.
É só um fardo putrefato que finca na terra com melancolia e tristeza, e, pequenos lapsos de alegria alimentam a ilusão de que um dia pode ser feliz nessa jornada miserável chamada viver.
No alçar dessa caminhada
Nada tenho.
- Nem ninguém.
Apenas a morte e a vida.
Minhas duas únicas certezas e amigas.
Elas me lembram do intervalo a cumprir.
Tudo tem um início e tem um fim.
É cíclico.
Essa fonte de vida misteriosa e intrigante
É que nos motiva nessa busca vazia e incessante.
Mas o que é viver?
O insano.
Sobreviver ao delírio da realidade.
Suportar esse terrível engano.
Uma viagem sem passaporte, não premeditada, ao qual tivemos que nos submeter.
Mesmo sem querer.
O nosso desejo é o último a ser ouvido. Desde o instante em que nascemos. Então, por que devíamos aceitar que a vida seja para isso?
A realização egoísta de meros desejos insaciáveis, que nunca conseguimos satisfazer?
Eis a sábia atitude de aceitar desde o princípio o sofrimento com resignação, pois em si está a sua força, é na humildade que reside toda a convicção.
Por que devíamos tanto nos importar? Se a chuva que molha vai embora, escorre no rio para nunca mais voltar?
O tempo passa e a gente envelhece, mas só ficam as lembranças, a dor se esvai. Por isso é melhor fazer com medo, do que se arrepender de nada ter feito.
Lembra-te de não se deixar ser governado por suas emoções, e sim por teus pensamentos e, posteriormente, por suas ações.
Pois o que sentiu você não lembrará, só o que deixou de fazer, e portanto agora deixará partido o seu coração. Só o que importa é o agora.
Quando você acredita durante toda a vida em alguma coisa e de repente descobre que tudo isto não é nada, você se pergunta porque viveu sua vida.
Sei que…
Sei que não sou nada…
Sei que não sei de nada...
Sei que sou bobo…
Sei que sou hipócrita…
Sei que sou ingênuo…
Sei que sou arrogante…
Sei que sou insensato…
Sei que sou impulsivo…
Sei que sou impossível...
Sei que sou ridículo…
Sei que sou otário…
Sei que sou um lixo…
Sei que não vivo minha vida…
Sei que sou profundo demais…
Sei que sou superficial demais…
Sei que sou complexo…
Sei que sou simples demais…
Sei que não sei viver…
Sei que estou morrendo e ninguém percebe…
Sei que ninguém repara em mim…
Sei que todos prestam atenção em mim…
Sei que sou pequeno demais…
Sei que sou infantil demais…
Sei que sou demasiadamente estranho…
Sei que sou um completo sem noção…
Sei que sou um anjo para alguns…
Sei que sou um demônio para outros…
Sei que não sei quem sou…
Sei que pergunto demais…
Sei que vivo de maneira estranha…
Sei que me cobro demais…
Sei que não sei como mudar…
Sei que não sei botar em prática o que sei…
Sei que não sei justamente o que penso que sei…
Sei que falo demais…
Sei que exagero em tudo…
Sei que vejo somente o superficial da vida…
Sei que tento fugir de tudo…
Sei que não sei o que me faz mal…
Sei que não observo o suficiente…
Sei que exagero nas minhas observações…
Sei que choro demais…
Sei que choro muito pouco…
Sei que me reprimo demais…
Sei que não sei ser eu…
Sei que não sei ser eu!...
Sei que não sei ser eu…
Sei que peço socorro no silêncio e ninguém percebe…
Sei que ouço coisas que machucam…
Sei que o que me machuca não é nada demais…
Sei que machuca quem eu amo…
Sei que afasto as pessoas que eu amo…
Sei que eu tenho culpa por tudo de ruim que existe na minha vida…
Sei que não sei pq escrevo tanto, se ninguém pra isso…
Sei que não tenho amigos…
Sei que não ninguém…
Sei que sou sempre, eu e eu…
Sei que não tenho uma família que apoia…
Sei que não sou nada normal…
Sei que sofro por besteiras simples…
Sei que super-estimo demais as pessoas…
Sei que ninguém se lembra de mim…
Sei que ninguém faz idéia do que eu sinto…
Sei que sinto muita dor em meu coração…
Sei que não faço nada certo…
Sei que não me doo completamente…
Sei que me afasto de Deus por vontade própria…
Sei que estou sempre longe de mim mesmo…
Sei que estou sempre longe das pessoas…
Sei que não sou amado por ninguém, além da minha mãe…
Sei que os julgamentos me machucam ao extremo…
Sei que sou sensível demais…
Sei que sou agressivo demais…
Sei que sou mentiroso demais…
Sei que sempre digo que estou bem, enquanto estou vazio…
Sei que a dor em meu peito, às vezes fala muito mais alto…
Sei que quando falam que eu talvez não possa ser ajudado, é porque talvez eu esteja quebrado ao ponto de não ter mais conserto…
Sei que saber disso é sufocante…
Sei que ao pensar que não tenho mais jeito, meus olhos enchem de lágrimas e meu coração de tristeza profunda…
Sei que tenho que ser o meu próprio salvador, e no entanto estou sendo o meu algoz…
Sei que sou carcereiro de mim mesmo…
Sei que ninguém vai para as minhas dores…
Sei que tenho que transparecer, ser humano e forte, mesmo que eu seja "um ser não catalogado" e fraco…
Sei que não sou feliz...
Sei que não sei pq não sou feliz…
Sei que sou um diamante ainda não lapidado…
Sei que sou esse tal diamante, mas ainda em estado impuro, ou seja sou esse carvão, preso em algum lugar escuro dentro de um lugar desconhecido, que talvez nunca seja descoberto e lapidado…
Sei que sou complexo demais em alguns aspectos…
Sei que sou simples demais em muitos outros aspectos…
Sei que sou justamente o que não sou…
Sei que não faço sentido…
Sei que não faço diferença na vida de ninguém…
Sei que dou orgulho a minha mãe…
Sei que não dou orgulho nem mesmo a mim…
Sei que ajudo as pessoas…
Sei que eu impulsiono as pessoas a se amarem…
Sei que eu faço bem a várias pessoas…
Sei que essas pessoas estão comigo apenas por interesse, para se sentirem bem, e não por mim, na verdade elas nem sabem quem eu sou…
Sei que...
Sei que mesmo sabendo que o que dói, não é nada, ainda assim, eu me machuco.
Sei que no fim de tanto "sei que", fico só com a certeza de que isso tudo passa, e se torna muito mais fácil de viver, pois tudo foi posto para fora e nada se perdeu dentro de mim.
No fim, tudo dá certo!
@Kakashe Yume
Como os seres humanos desde muito antes das civilizações, os caçadores coletores, e depois deles, lidavam com a seguinte questão, a mais terrível de todas, no âmbito de suas condições como seres viventes? "A única certeza da vida é a morte". Só mesmo se inventando crenças em um mundo pós-vida, em deuses a confortar-lhes esta e outras questões existenciais.
Nada é
mais excitante
do que a plenitude
da capacidade consciente
de contemplar e perceber a
REALIDADE EXISTENCIAL!
- Ninguém me entende.
- Por quê?
- Por que o quê?
- Por que ninguém te entende?
- Não entendi sua pergunta.
Quando não fazemos esforços para nos conectar com o código moral de leis desenvolvendo as virtudes do Ser Essencial que somos, entramos em um vazio existencial muito grande, primeiro nível da ausência de sentido existencial.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Amo o pensamento de Friedrich Nietzsche quanto sua opinião sobre a existência. O filósofo (dizem ser bipolar) não acreditava que éramos alguma coisa, mas que estávamos em constante transformação. O verbo ser então não cabia para designar a existência, não somos bonitos ou feios, tristes ou felizes, doentes ou saudáveis, apenas estamos de algum jeito em relação a um determinado momento.
Cada um nasceu para enfrentar os próprios dragões, as próprias tempestades e as suas próprias erupções.