Existencial
O labirinto existencial é uma excursão para os pacientes, perseverantes e sonhadores. Que sabem que cortar caminhos é anular a própria essência da alma.
ABSURDO EXISTENCIAL
O outro sinônimo de Deus é vida. Se existe vida existe Deus. Se existe Deus existe vida.
Podemos não admitir querer falar que Deus existe, conforme alguns filósofos e pensadores...
Mas existe vida, pulsar nas veias, e Alguém há criou.
O que acredito que fomos lançados no Absurdo da vida. E esse Absurdo nos diz: você tem pouco tempo, você é apenas uma poeira cósmica. Aceita e sofre menos. Aproveita o que a vida representa, o que ela te ensina no cotidiano, nos pequenos gestos.
A vida tem muita futilidade, arrogância, mazelas, frustrações e perdemos muito tempo com bobagens. Aceita o Absurdo da existência. Para quê se preocupar tanto. Torne-se o que você é. A vida é mistério que se des-cortina a cada instante. Cada um deve fazer seu caminho, acreditar em si, preocupar menos com os outros...
E no Absurdo da vida que diz: seu tempo está acabando...
Diante de um infinito existencial, está a Terra subsistindo no espaço sideral. Há quem diga ser fruto do acaso. Poderia o nada algo produzir? Certamente que não. Mas creio piamente, na existência de um criador, que de nada se esqueceu, com equilíbrio perfeito tudo criou, ao ponto de nos fazer viajantes sobre o globo terrestre, que em velicidade astronômica circula ao redor do Sol. Sem deixar para trás a diminuta esfera lunar, que para nos se apresenta na mesma proporção de grandeza de nossa estrela solar.
PERCEPÇÃO
SOLIPSISMO: CRISE EXISTENCIAL
Alguém:
-Mestre, e o solipsismo, que vem a ser?
Filósofo:
- Nada sei, mas se eu pudesse estar fora do meu EU e das minhas sensações, poderia afirmar que sim ou que não, se a doutrina segundo a qual só existem, efetivamente, o eu e suas sensações, os outros entes, seres e objetos, como partes de um unico pensante, seriam meras impressões sem existência própria. Daí, a filosofia perguntar: se sou, por quê sou? por quê não sou? por quê eu e outros e não outros e não eu? Por quê não somente EU?
Alguém:
- Filosofo, me deixa confuso.
Filósofo:
- Dúvida e confusão da alma, tem origem nas impressões mais fortes percepcionadas, não transformadas em ideias, que acúmulam muitas tensões: é o princípio da Crise Existencial
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Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 13/08/2021
12:37h
Quando formos glorificados, todo apetite insaciável e todo vazio existencial do ser humano será satisfeito e preenchido.
Busco as vezes em meio ao vazio existencial que aparece, sentido para os acontecimentos da vida, até perceber que o vazio que permanece é pura criação de nossa mente!
EM TEMPO DE NUVENS ARTIFICIAIS, BREVE PASSEIO
PELO PLANO EXISTENCIAL FÍSICO
Cá, os pés despidos atritam nas areias lavadas das praias ribeirinhas.
A pele se entrega à brisa e harmonia dos rios, lagos, lagoas, cachoeiras.
Os ouvidos estão na frequência sonora de bichos, aves, folhas e ventania.
Nas manhãs e tardes, o sol triunfa; à noite, lua e estrelas expõem fulgor.
Noutro plano, google meet, zoom, youtube, falas digitais, nuvens virtuais.
Telas de notebook, celulares, vídeos, imagens, incursões cibernéticas.
Inteligências artificiais, internet, skype, teams, conexões informáticas.
Senhas, hiperlinks, sinais, e-mails, canais, sites, redes sociais.
Breve pausa na incursão internauta e em suas Comunidades e Grupos.
O interagir presencial rende-se aos notívagos e a sinfonia da fauna e flora.
Há um céu, com suas diversas moradas, e o olhar se esvai no infinito.
Um corpo se recompõe e o cérebro vai se despindo de conteúdos clichês.
No pacote da era da comunicação não disponibilizaram o antídoto,
Para vigiar e desopilar o acúmulo de referenciais desnudos de essência.
Não acautelaram sobre o ópio viciante na busca do tudo e do nada.
Há raros médicos e auxiliares no plantão, eles também estão conectados.
Derrogaram a minha intimidade sob a evasiva do moderno inadiável.
Acondicionaram, sem vênia, todos os meus dados pessoais na nuvem.
Ela não é passageira, mas virtual, invisível e com atuação à espreita.
Os downloads trarão de volta crimes, mas também os sigilos da profissão.
Penitencio, não deter a velocidade de softwares e práticas informáticas.
Urge descer, antes de se perder o fôlego e do eixo da terra se alinhar.
Renuncio às tsunamis de fake news, nudes, escritos inoportunos.
O que se busca é o afeto de pessoas antes de cumprimentos robotizados.
Situo na retaguarda constante dos humanos no estandarte da automação.
Confidencio, que o chip na pele, resguardando a segurança por satélites,
É o mesmo que suprime a minha garantia de liberdade ou de privacidade.
Todavia, ainda é menos invasivo que o celular nosso de cada dia,
Com bons dias autômatos no Instagram ou WhatsApp no afã de feedback.
Aversão, sim, à neofobia, amiúde contra o avanço científico, ético e moral.
A internet é a maior biblioteca, não tão fiel quanto aquela da Alexandria.
Aqui, segue o mesmo navegante vanguardista das conexões presenciais.
Incauto inclusionista da espécie humana antes dos computadores,
Cônscio, de que as máquinas vieram para servir antes de dominar ou excluir.
A beleza está no singelo existencial: na gratidão em forma de esforço dos passos, em agradecimento à beleza do divino.
Se estivermos dentro
da ampulheta existencial,
o quanto de areia já ultrapassou o funil?
Isso conta? Se não conta,
o que conta, então?
"Existem tantas formas de se embriagar, uma que para mim se compara a um gozo existencial, único e indescritível, é escrever ouvindo o divino Beethoven."
Somos a média das rotinas que escolhemos viver e a transformação existencial humana que cada um vai ter de forma individual a médio e longo prazo porvindouro dessas escolhas, todo sucesso e fracasso depende disso. Nós somos aquilo que consumimos, pensamos, na mesma proporção aquilo que amamos e odiamos. Por isso precisamos procurar evoluir nossa mentalidade, para não deixar a nossa inconsciência escolher nosso destino.
O vazio existencial tornou-se, nos nossos dias, um desafio para a humanidade. E na ânsia de não senti-lo, o ser humano busca no consumismo, no individualismo e na falta de limites, a resposta para seu vazio.
Não existe erro, nem acerto do ponto de vista existencial.
Não há razão alguma para julgamentos, ou apedrejamentos. Muito menos razão para nos sentirmos envergonhados (seja pelo que for).
Todos nós estamos apenas experenciando situações que nos tornam cada vez vez mais conscientes de quem realmente somos.
Assim, cada um oferece aquilo que pode oferecer no momento ...