Existencial
A segurança existencial é resultado da confiança que somos seres em processo de evolução protegidos por uma Grande Energia Amorosa, que chamamos de Deus. Não estamos jogados no universo vivenciando uma vida sem sentido; temos uma destinação: a luz, o bem, o bom, o belo, o amor, a harmonia, o equilíbrio, a felicidade etc.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
O autoconhecimento é libertador do ponto de vista existencial. A partir dele, creio que vivamos mais adequado diante desta fantástica viagem que chamamos de vida (CLARIANO DA SILVA, 2016).
Àquela ínfima crise existencial do viver de outrem, o que seria de nós se não existissem pessoas ínfimas? Se não vivessem em crise, não existiríamos
Não caiamos no vácuo existencial por causa da Covid-19.
Tal neurose colectiva deve ser combatida com acção e optimismo.
Para você sintonizar com o seu propósito existencial é fundamental formular perguntas conscienciais, que vão lhe auxiliar a adquirir o conhecimento de si mesmo: Por que existo? Qual o sentido da minha vida? Para que existo?
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
A realização do propósito existencial será um convite da vida em todas as circunstâncias da nossa existência. Durante a existência, passaremos por inúmeras experiências-desafio, para que possamos desenvolver o propósito existencial.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Mesmo aquele que você acha ter potencial sofre por vazio existêncial. Tudo que faz a gente sentir o coração pulsar mais rápido também faz a cabeça sofrer por não ter mais desafios no mesmo...
O nosso programa existencial está relacionado com as respostas a estas três questões: Por que existo? Existimos no mundo para desenvolver o nosso propósito existencial nas várias circunstâncias da vida. Para que existo? Vivemos para cumprir o nosso plano existencial, composto do propósito e do programa existenciais fundamentais para a criação de um mundo melhor para todos, a começar pelo nosso mundo íntimo. Como existo? A existência de todos nós deve estar pautada no código moral de leis que existe em nossa consciência e na prática das virtudes.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Estas perguntas conscienciais são fundamentais para delinear o programa existencial: Que tipo de pessoa quero ser? Como quero viver? O que quero ter na vida e de que forma quero obter isso? O que quero fazer para obter o que quero? Se tivermos bem internalizadas as respostas a essas questões, tendo como base o código moral de leis e a prática das virtudes, cumpriremos tanto o propósito existencial quanto o programa existencial no mundo, no qual teremos a delinear os nossos objetivos existenciais e circunstanciais.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
ABSURDO EXISTENCIAL
O outro sinônimo de Deus é vida. Se existe vida existe Deus. Se existe Deus existe vida.
Podemos não admitir querer falar que Deus existe, conforme alguns filósofos e pensadores...
Mas existe vida, pulsar nas veias, e Alguém há criou.
O que acredito que fomos lançados no Absurdo da vida. E esse Absurdo nos diz: você tem pouco tempo, você é apenas uma poeira cósmica. Aceita e sofre menos. Aproveita o que a vida representa, o que ela te ensina no cotidiano, nos pequenos gestos.
A vida tem muita futilidade, arrogância, mazelas, frustrações e perdemos muito tempo com bobagens. Aceita o Absurdo da existência. Para quê se preocupar tanto. Torne-se o que você é. A vida é mistério que se des-cortina a cada instante. Cada um deve fazer seu caminho, acreditar em si, preocupar menos com os outros...
E no Absurdo da vida que diz: seu tempo está acabando...
EM TEMPO DE NUVENS ARTIFICIAIS, BREVE PASSEIO
PELO PLANO EXISTENCIAL FÍSICO
Cá, os pés despidos atritam nas areias lavadas das praias ribeirinhas.
A pele se entrega à brisa e harmonia dos rios, lagos, lagoas, cachoeiras.
Os ouvidos estão na frequência sonora de bichos, aves, folhas e ventania.
Nas manhãs e tardes, o sol triunfa; à noite, lua e estrelas expõem fulgor.
Noutro plano, google meet, zoom, youtube, falas digitais, nuvens virtuais.
Telas de notebook, celulares, vídeos, imagens, incursões cibernéticas.
Inteligências artificiais, internet, skype, teams, conexões informáticas.
Senhas, hiperlinks, sinais, e-mails, canais, sites, redes sociais.
Breve pausa na incursão internauta e em suas Comunidades e Grupos.
O interagir presencial rende-se aos notívagos e a sinfonia da fauna e flora.
Há um céu, com suas diversas moradas, e o olhar se esvai no infinito.
Um corpo se recompõe e o cérebro vai se despindo de conteúdos clichês.
No pacote da era da comunicação não disponibilizaram o antídoto,
Para vigiar e desopilar o acúmulo de referenciais desnudos de essência.
Não acautelaram sobre o ópio viciante na busca do tudo e do nada.
Há raros médicos e auxiliares no plantão, eles também estão conectados.
Derrogaram a minha intimidade sob a evasiva do moderno inadiável.
Acondicionaram, sem vênia, todos os meus dados pessoais na nuvem.
Ela não é passageira, mas virtual, invisível e com atuação à espreita.
Os downloads trarão de volta crimes, mas também os sigilos da profissão.
Penitencio, não deter a velocidade de softwares e práticas informáticas.
Urge descer, antes de se perder o fôlego e do eixo da terra se alinhar.
Renuncio às tsunamis de fake news, nudes, escritos inoportunos.
O que se busca é o afeto de pessoas antes de cumprimentos robotizados.
Situo na retaguarda constante dos humanos no estandarte da automação.
Confidencio, que o chip na pele, resguardando a segurança por satélites,
É o mesmo que suprime a minha garantia de liberdade ou de privacidade.
Todavia, ainda é menos invasivo que o celular nosso de cada dia,
Com bons dias autômatos no Instagram ou WhatsApp no afã de feedback.
Aversão, sim, à neofobia, amiúde contra o avanço científico, ético e moral.
A internet é a maior biblioteca, não tão fiel quanto aquela da Alexandria.
Aqui, segue o mesmo navegante vanguardista das conexões presenciais.
Incauto inclusionista da espécie humana antes dos computadores,
Cônscio, de que as máquinas vieram para servir antes de dominar ou excluir.
Se estivermos dentro
da ampulheta existencial,
o quanto de areia já ultrapassou o funil?
Isso conta? Se não conta,
o que conta, então?