Existência de Deus
Há relevância em um debate sobre a existência de Deus?
Talvez sermos bondosos um com o outro já seja o suficiente.
Não tenho dívidas da existência de Deus, basta observa a diferença entre nós e os outros seres, existe em nós um pouco do DNA de Deus, somos capazes de construir carros, computadores, comunicação de forma imperfeitas comparadas as coisas que Deus faz, portanto somos a imagem e semelhança de Deus porém sem a perfeição que Deus tem.
A minha racionalidade não questiona a existência de Deus, mas o que os seres humanos fizeram, e fazem, com o fato de Ele existir
Quando paramos de pensar sobre as implicações da existência e não existência de Deus, entretanto, assumimos qualquer posição sem ao menos refletir, fazemos do tema algo meramente irrelevante. Sua existência ou não, pouco importa!
Para uma vida sem busca por propósito, só lhe resta a máxima de Sartre, "a realidade nua e crua, a realidade sem valor da existência".
A reflexão faz-nos ir além de pressupostos. Ela eleva a nossa mente em um patamar no qual podemos vislumbrar à essência de cada um de nós. Parafraseando Kant, "Ouse saber!", ou melhor, ouse conhecer quem é você.
Queria eu, ser o Rei do Mundo, baixaria um decreto: inspire o mundo, desvendando as aspirações que existem no profundo.
Lendo Drummond de Andrade.
: "Muitos questionam a existência de Deus por não os verem.
Eu lhes pergunto:
Me defina os ventos...
A muitas pessoas que tenham uma imensa dificuldade
para acreditar na existência de deus, que acabam se proporcionando
teorias para se deparar com uma teoria que possam se identificar
com uma intensidade a lhe convencer que deus existe.
Os argumentos relativos ao problema da existência de Deus têm sido viciados, quando positivos, pela circunstância de frequentemente se querer demonstrar, não a simples existência de Deus, senão a existência de determinado Deus, isto é, de um Deus com determinados atributos.
O conceito de Deus, reduzido à sua abstração definidora, é o conceito de um criador inteligente do mundo. O ser interior ou exterior a esse mundo, o ser infinitamente inteligente ou não — são conceitos atributários. Com maior força o são os conceitos de bondade e outros assim, que, como já notamos, têm andado misturados com os fundamentais na discussão deste problema. Demonstrar a existência de Deus é, pois, demonstrar: (1) que o universo aparente tem uma causa que é externa a ele; e (2) que essa causa é inteligente, isto é, conscientemente ativa. Nada mais está substancialmente incluído na demonstração da existência de Deus, propriamente dita. Reduzido assim o conteúdo do problema às suas proporções racionais, resta saber se existe no raciocínio humano o poder de chegar até ali, e, chegando até ali, de ir mais além, ainda que esse além não seja já parte do problema em si, tal como o devemos pôr.
Muito difícil seria explicar sobre a existência de Deus a quem não quer compreender,do mesmo modo que não se pode convencer ao pinto que ainda não saiu do ovo que esta sendo incubado por uma mãe pois o seu universo é dentro do Ovo. Sempre compreendemos quando não podemos voltar atrás!
Se para o homem a causa da sua existência é Deus, logo para a existência de Deus não tem causa. A ideia de Deus é necessária e obrigatória para dar asas à imaginação. Entende-se que o mais surpreendente no humano são os defeitos, algo tão comum, mas que a milhões de anos a onipotência não da conta, também não conseguiu criar nada melhor que o humano segundo o humano.
Não há pecado em duvidar da existência de Deus. O pecado reside em querer se comportar como Deus, diante de nossos semelhantes.
Ateus vocês só tem uma crença.
De não acreditar na existência de Deus.
Enquanto eu tenho duas, de acreditar
que ele existe e vocês também.
O ser humano mesmo na crença da existência de Deus foi dominado pelo pecado e os praticam de todas as formas possíveis. E se nós não acreditássemos em Deus, com toda a certeza essa situação estaria bem pior.
O homem se revolta contra o homem, cita Deus ou a falta da existência de Deus, tudo com o firme propósito de governar a vida do outro ou dos outros. – porque o homem é isso, um tipo de bicho do mato, um ser metropolitano, que, posto que pequeno por maior que seja, prefere se enaltecer, sem, jamais, demonstrar sua fragilidade, sua nudez, seu desalento, sua pobreza, sua pequenez, sua insuficiência, sua realidade de ser, ora, o homem vindo do barro ou de alguma explosão cega irracional desprovida de qualquer sentimento, ainda assim, o homem é o homem. – e o que o homem não é, sem dúvida, pode-se dizer, tudo aquilo que ele pensa, entende ou força os outros a entender.