Existência - frases e Textos
"Refletir é dar um passo para fora da correnteza da rotina e encontrar o significado nas pequenas ondas da existência."
Eu acredito que o sentido da vida está no que opomos a ela. Por exemplo, se opomos amor à vida, teremos um sentido; ou, se opomos rotina e hobbies, a vida começa a fazer sentido. Quando colocamos fé e religiosidade, a vida também começa a ter significado. Portanto, a vida é o sentido que escolhemos dar a ela.
O céu é onde estão todas as suas infinitas existências. Você tem o pleno conhecimento de todos os multiversos, multidimensionais. Ou seja o infinito do seu ser.
A vida é (sim)
Muito mais que sobreviver
Ou simplesmente existir
Viver é o ato de seguir em frente
Onde quer que você esteja
Com um sorriso no rosto
E amor no coração
Após a explosão, o caos emergiu como uma onda imparável. O som das vozes, o lamento, o desespero, tudo se entrelaçava em uma sinfonia descontrolada. Cada grito carregava o peso de mil perguntas, a busca incessante por um motivo, por uma explicação que nunca viria. O ar estava saturado de dor, de desespero, de uma humanidade à beira da fragmentação. E, então, como se o universo decidisse segurar o fôlego, tudo parou.
O silêncio não trouxe paz. Ele não foi um alívio esperado, mas uma presença avassaladora, como se engolisse tudo o que restava daquilo que chamamos de ser. O vazio se instaurou, mais profundo que qualquer grito. E dentro dele, a alma tremia. Um silêncio que era mais forte do que o som das vozes – que, paradoxalmente, gritou mais alto que o próprio barulho.
Eu tentei buscar algo dentro de mim. Um eco de emoção, uma fagulha de esperança, mas não encontrei nada. Minha própria voz, aquela que sempre me acompanhou, desapareceu. Por mais que eu tentasse gritar, era como se a conexão entre o corpo e a alma houvesse sido cortada. Não havia som, não havia choro, não havia riso.
O que é o ser sem emoção? O que somos quando não podemos mais sentir, sonhar, realizar? A resposta para essas perguntas não está na filosofia, mas no coração de quem já atravessou esse abismo. Um corpo sem alma, um receptáculo vazio, não é mais um ser. É um objeto que vaga, privado daquilo que o torna humano.
E nessa imobilidade, algo se revelou: o medo. Não o medo comum, mas o terror de perceber que a alegria, a tristeza, a esperança – tudo aquilo que um dia encheu a vida de sentido – não voltaria mais. Não importa o que aconteça, o vazio dentro de mim é irrevogável. Aquilo que um dia me preencheu, que me fez existir em plenitude, agora é apenas uma memória distante.
E assim, o corpo segue. Um fragmento do que já foi, uma sombra pálida de vida. Porque, quando tudo o que restou é um vazio que nunca será preenchido novamente, talvez o que realmente resta é aceitar esse abismo e, dentro dele, reencontrar o eco de uma alma perdida.
Gostaria de chamá-lo de Beleza
Lúgubre no amanhecer à fonte
Esperando por sinais de júbilo
Ao ouvir o canto dos beija-flores
E assistir ao rito dos canais
Cuja água desemboca no mar
De obscuro desejo pelo infinito
E que o horizonte não consegue alcançar.
Atento aos flamboyants que despertam
Em pura expressão de boniteza
E dos ipês em amarelo exuberante
Que povoam o imaginário da vida
Em seu movimento de elegância
Nas vicissitudes das estações.
Desejava somente apreciar a beleza
Do que, por si só, era belo,
Mas em que somente via tristeza
E ansiava pelo majestático fim.
Desesperança
Destemperança
Desassossego
Desaconchego
Mas eu me sinto bem.
A falta do meu pai
A bolsa de Xangai
O grito no sussurro
Ler Dom Casmurro
Eu me sinto bem.
A força do vento
O peso do tempo
As águas de março
A sobra de espaço
Mas me sinto bem.
O Furacão Milton
A Morte do Ilton
A cólera da vida
A cicatriz e a ferida
Me sinto bem.
A falta de certeza
Os ritos de beleza
O triângulo da tristeza
O fim da natureza
Me sinto bem.
Apesar dos pesares
Da fúrias dos mares
Da queda dos pilares
Do incidente em Antares
Ainda me sinto bem.
Alfétena II - Ómma
"Os olhos, como janelas de um mistério profundo, desvelam a dança das estrelas perdidas, onde cada piscar é um sussurro do universo em sua forma mais íntima."
Eis a profunda tristeza que o tempo, sob sua forma melancólica, impõe a estes olhos envelhecidos e opacos: uma névoa opressiva e inexorável que encobre o caos primordial como uma cortina obscura. A cada instante, o vislumbre de outrora se desvanece, como um grito silenciado, perdido nas sombras abissais.
Diante de tal agonia, o silêncio é um testemunho desta calamidade que permeia os limites da existência, onde, por fim, também jaz, deixando muito pouco. Não restam vestígios, apenas a mera lembrança de um esplendor há muito extinto.
Assim, o tempo esvai-se, e o silêncio amarga seus segredos, como um abismo inerte.
Hoje com o frio da manhã
que machuca minha derme, que faz com que eu não sinta minhas mãos congeladas com o inverno.
Sinto que preciso me aquecer logo. Mas como? com lareiras? com um bom chocolate quente?
Sua existência me aquece, mais quê quaisquer labaredas de fogo; Você é como á primavera, quê traz o sol e as flores, o aroma o perfume das flores de cerejeira indicando quê o inverno já se foi .
Com você tudo é lindo.
É como o sol onde o inverno não é capaz de permanecer na sua presença.
O que desconhecemos e inevitável!!
Você desconhece(mas conhece o desconhecido) mesmo desconhecendo você conhece então podemos supor que o que desconhecemos existe pelo simples fato de conseguirmos saber sobre ele, exemplo do pq o desconhecido existe, nos tempos antigos não tinha internet, então para aquele povo a internet era uma existência desconhecida, mas em algo momento a internet surgiu, então podemos supor que como desconhecemos mas conhecemos que desconhemos, isso torna essa existência presente, então podemos supor que mesmo sendo desconhecido em algum momento se tornara conhecido, então o desconhecido e inevitável
O princípio de identidade não e absoluto!!!
O princípio da identidade é um princípio lógico que afirma que algo é idêntico a si mesmo, ou seja, A é A. Ele estabelece que algo é o que é e não pode ser diferente.
O princípio da identidade foi formulado pelo filósofo grego Parmênides de Eléia em seus estudos sobre a lógica.
Na lógica clássica, o princípio da identidade é um dos três princípios básicos, juntamente com o princípio da não-contradição e o princípio do terceiro-excluído.
O princípio da não-contradição estabelece que algo não pode ser e não ser ao mesmo tempo. O princípio do terceiro-excluído estabelece que para qualquer proposição, ou ela é verdadeira ou a sua negação é verdadeira.
Se levarmos o princípio da identidade em consideração o nada seria nada mesmo(mas se levarmos a existência em consideração, ele é algo que contradiz a própria identidade, se ele contradiz ele próprio ele e falso, agora se ele e falso e não é o que sabemos sobre ele"nada" então nada ele não é, temos 1 verdade tanto na mentira quanto na verdade que seria que o nada e contraditório, burlando o princípio de não contradição e o próprio princípio de identidade)
Como a verdade pode ser mostrada na mentira? O exemplo está a cima
Agora lervarmos o princípio do terceiro exemplo que não tem terceira possibilidade a contradição e falsa ele não se contradiz ele tanto nada quanto uma existência (nois 3 princípio básico ele se contradiz) o que quero passar com isso que talvez o princípio de identidade, o princípio de terceiro exemplo e o princípio de não contradição não se aplica a todas as coisas(se esses 3 princípio não se aplica a todas coisas abre portas de se descobrir de formas diferentes da lógica)
O princípio de não contradição não é um fato!!
O princípio da não-contradição é um dos três princípios básicos da lógica, juntamente com o princípio da identidade e o princípio do terceiro excluído. Ele foi formulado por Aristóteles e diz que uma proposição verdadeira não pode ser falsa, e uma proposição falsa não pode ser verdadeira
O universo surgiu do nada, qual lógica isso tem? Como algo surge no nada
1 ponto, o nada e uma existência, sendo uma verdade(ele contradiz ele próprio, mas no princípio uma verdade não se contradiz, então ele e falso, sendo falso podemos supor que "nada ele não e" ,contrariando até no caso dele for falso(então a contradição entra tanto se ele for uma verdade quanto uma mentira)(vemos uma verdade tanto na verdade quanto no caso dele for falso) bizarro isso pq se ele e falso não pode ser uma verdade, contrariando o princípio de não contradição)mas se levarmos o princípio de não contradição de Aristóteles o nada seria algo falso então o nada não e verdadeiro(ele não é nada), se o nada não e verdadeiro, ele e uma mentira, e se é falso e lervarmos a lógica em consideração ele próprio se contradiz mesmo sendo falso(uma falha na lógica)
Alguns ponto, o nada seria uma existência que não fala de si próprio mas contradiz o que sabemos sobre ele(como isso? Se toda existência e identificada por ela mesma)
Algumas possibilidades
1 possibilidade o nada existe e é uma verdade,e contradiz o princípio de lógica(tornando a lógica falha nesse ponto)
2 possibilidade o nada e o que diz mas é falso, então entra o termo "nada ele não é"( nos 2 possibilidade ele se contradiz,como o nada não existe se sabemos sobre tal existência)
3 possibilidade a lógica não e absoluta e existem outros meios além da lógica de se estudar a existência
A BELEZA DO EFÊMERO
A vida é um instante passageiro, um suspiro breve no horizonte da eternidade. Sem avisos, ela flui, às vezes suavemente, outras vezes de forma abrupta, levando consigo partes de nós mesmos, experiências e pessoas queridas. E não é responsabilidade da vida nos preparar para essas perdas. Ela nos dá o essencial: o agora.
É no presente que temos a chance de fazer a diferença, de sermos verdadeiros e de espalharmos o amor em cada gesto. A vida nos presenteia com o tempo necessário, ainda que, por vezes, queiramos prolongá-lo. É nesse intervalo que cabe tudo o que somos e o que deixaremos.
E acredite, há uma beleza única na efemeridade da vida. Pois é no fato de que nada dura para sempre, que encontramos a preciosidade de cada momento. O instante breve, o toque passageiro, o sorriso inesperado, todos esses detalhes, por serem transitórios, tornam-se extraordinários.
Viver plenamente, aceitar a impermanência e, ainda assim, abraçar o presente com tudo o que ele oferece — essa é a verdadeira beleza da existência.
Assim, não se deixe cegar pelas promessas do futuro ou pelo peso do passado. O que realmente temos é o hoje. Ame, reconcilie-se, perdoe, aprenda e semeie gentilezas. Pois, ao final, serão as lembranças que criaremos nos corações dos outros que perpetuarão nossa passagem por mais alguns breves momentos.
Aproveite essa dádiva do tempo, enquanto ela ainda é sua.
O Anti-Romântico
Ele não quis saber da novela
nem do beijo na TV.
Indagava um diplomata temeroso do novo líder,
consciente dos riscos de tirania.
Não via heroísmo em guerras —
soldados também eram vítimas.
Não enxergava professores como donos da verdade,
apenas observava quem conseguia encher a maior bolha de gás.
Sentia pena da fama,
cárcere privado.
A raiva o tomava
quando ouviu dizerem
que se encontra dignidade na pobreza.
E ria, debochado,
ao ver abastados afirmarem que mereciam o que têm.
Não encontrava amor na religião.
Mas compreendia a necessidade de algumas muletas.
Contorcia-se com amizades de conveniência,
mundo de aparências: transações.
Sabia que eles guardavam uma gaveta de máscaras —
Quem escolheram ser hoje?
Quando viajava, procurava grafites nos muros,
via os que vagam na noite,
caminhava onde os estrangeiros temiam.
Via o trabalho como máquina de triturar gente,
a escola como uma caixa,
a educação como um bloco de gesso.
Não confundia sabedoria com acúmulo de saberes,
nem sabedoria com virtude.
Saber é saber, e só.
Fugia dos platonismos,
não idealizava.
Via a vida assim: carne crua, exposta —
e escolheu viver.
Hoje, de bons de briga o mundo está cheio. O que falta é quem seja abrigo, acolha as diferenças, cure as feridas e busque ser compreensivo por amor.
O amor é vida em movimento, é a essência humana pulsando dentro da gente em todos as fases da nossa existência.
A vida, é sobre aceitar o que não podemos controlar e focar no que podemos mudar. Praticar a virtude, a sabedoria e a resiliência são essenciais. Enfrentar desafios com serenidade, valorizando o presente e agindo com integridade, nos leva a uma existência equilibrada e plena.
A Penumbra do Âmago Melancólico.
Novamente volto à penumbra, um local onde meu âmago melancólico, que um dia virá a ser eu novamente, como uma força brutal da natureza, me obriga repetidamente a ser aquilo que mais me causa náuseas. Essa força me compele a contemplar gritos tenebrosos presentes em signos e códigos indecifráveis que ecoam aflitamente na imensidão oca que habita em mim.
Em vão, tento buscar uma alternativa, mas como Drummond disse, "os muros são surdos". Sinto-me forçado e aprisionado em um quarto decaedro que me puxa em direções opostas o tempo inteiro. No centro desse quarto, onde os gritos dão espaço ao vácuo, aquele ser tão deplorável dá lugar a apenas uma imagem: o "POR QUÊ?".