Existência - frases e Textos
QUAL É A MORTE MAIS TEMIDA E MAIS FALADA PELA ALMA?
É o fim do Corpo.
Porque implica a inexistência definitiva do Corpo e a existência da Alma fora do Corpo.
QUAL É A MORTE QUE DEVIA SER MAIS TEMIDA PELA ALMA?
É o fim do estado de união da Alma com seu Espírito.
Porque implica a existência da Alma em contínuo sofrimento.
Ela que era falante,
emudece,
a pele antes viva,
empalidece,
seus gestos desaceleram,
o corpo estremece,
o olhar se perde
num imenso vazio,
quando ela aprecia
as borbulhas do vinho.
+Q Química
Assim como na Lei de Lavoisier e das Proporções Constantes, ainda que a vida faça cobranças sentidas injustas, o fato é que ela nunca tira nada que algo não deixe no lugar. Nessa existência, mesmo sem ter mais ou menos que ninguém, mesmo sem ser maior ou menor que ninguém, o rearranjo do agir com o que se tem é a grande transformação que nos torna inigualáveis entre nós mesmos.
A vida, em sua essência, é uma tapeçaria complexa tecida com fios de dúvidas e indecisões, onde cada nó representa uma escolha, um caminho a ser seguido. As ambiguidades são as cores que dão profundidade a essa obra, desafiando-nos a encontrar beleza na incerteza e a aprender com o desconhecido. Acertar as irresoluções, então, é o processo de dar forma ao nosso destino, de encontrar clareza no caos. É um exercício contínuo de crescimento e adaptação, onde cada decisão tomada é um passo em direção ao entendimento de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Assim, a vida se revela não apenas como um emaranhado de questionamentos, mas como uma jornada de descobertas, onde cada dúvida e indecisão nos convida a explorar novas possibilidades e a moldar com nossas próprias mãos o tecido de nossa existência.
Por toda a minha vida, observei todos vivendo suas vidas, se apaixonando, buscando suas almas gêmeas, se conectando e transbordando bondade, felicidade e reconhecimento em seus olhares. É nesse momento que você realmente existe.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Somos todos parte de uma complexa e embricada teia existencial, que demanda de cada um a empatia e a valorização das pessoas e das amizades.
Você, incapaz de reconhecer a verdadeira profundidade do amor, contenta-se com a mera efemeridade de se apaixonar. És uma criatura insípida, desesperada por uma chama artificial para iluminar sua patética existência.
Deus não existe, Deus É ! (Yaweh)
A humanidade apenas existe, Deus É !
Antes de haver tempo, realidade, datas e estações Deus já era (afinal Ele as criou).
Deus continua sendo, e será eternamente.
Provavelmente a crença e o possível amparo do "metáfisico",
o divino ou deus, e nunca o amparo em socorro ao humano, e suas aflições, por sermos extremamente temerosos em passarmos pela furstigação e tormenta psicológica da DOR, permanecemos fieis na crença.
Porém caso tivéssemos algumas certezas e uma delas esse tal livramento, de um chamado "castigo", abandonariámos tal pressuposto.
Mas, ao observarmos um total abandono pelas horas de nescessidades e socorros não atendidos, diga-se de passagem, de um deus socorrista e misericordioso, entende-se que além de ser um mito, e por nunca ter sido um fato, comprovadamente visível, a não ser por possíveis evidências, entende-se não existir.
Muitos a contar da história, jamais tivera uma vivência em perceber sua presença, a não ser psicologicamente.
Para alcançarmos a unicidade, cada parte de um todo deve ser completa, este estado só é possível quando cada parte aceita a necessidade de ser preenchida por algo que não se pode alcançar individualmente, pois a completude envolve em descobrirmos que não precisaremos mais procurar no outro o que nos falta e nem procurar preencher no outro o que nos falta.
Sob o Manto da Angústia
Compreendo que o mundo é um fardo a carregar,
Às vezes, enlouquecemos nessa jornada,
A realidade, qual pesadelo a nos assombrar,
Ferindo a alma em cada madrugada.
Na vida, somos versos dissonantes,
Em um poema que a loucura recita,
Nossas mentes, labirintos errantes,
Buscam uma luz que a dor mitiga.
Oh, Augusto dos Anjos, mestre da angústia,
Em tuas pegadas, traço meu caminho,
Nesta poesia, mergulho na tormenta,
Explorando o abismo, de olhar mesquinho.
Que este poema, em sua negra essência,
Seja um tributo ao teu estilo, em obediência,
E que na dor e na sombra, encontremos a ciência,
Da vida, da morte, da nossa existência.
Versos da Alma Inquieta
Nesse emaranhado de palavras e versos,
Desliza a alma em busca da verdade,
É como se fosse um sopro, um universo,
Que brota do âmago da humanidade.
Como um eco das vozes que já se foram,
Mas que ainda ressoam em nossas mentes,
Assim são os versos que surgem agora,
Em um canto que vem do mais profundo da gente.
Sou um poeta que vive em contradição,
Entre o eu que sou e o eu que não conheço,
Buscando a luz que me guie na escuridão,
A me libertar do que sou e do que esqueço.
Minha poesia é um mistério sem fim,
Que tenta decifrar a existência humana,
Com o poder de uma mente além do comum,
E a sensibilidade de uma alma profana.
Revelam-se ideias, palavras e rimas,
Na poesia que brota de minha mente,
Em versos que ecoam como sinas,
Da vida que se esconde, indecente.
São suspiros de um coração inquieto,
Que busca nas palavras a verdade,
E encontra no verso um mundo completo,
Onde a alma encontra a sua liberdade.
Assim, as linhas se cruzam e se entrelaçam,
Numa dança suave e envolvente,
Que aos poucos o mundo em poesia transforma,
E a vida se torna mais bela e comovente.
Apagar o que se viveu é impossível, mas podemos com nosso sentimento aceitar o estágio evolutivo de cada ser, e agradecer a compreensão da experiência vivida e nos elevarmos em consciência.
Kairo Nunes 08/08/2023.
Século De Mãos
Cada criança que nasce é um tumúlo,
Que se abre no útero da sepultura,
Da consciência intra-uterina da alma humana.
Nascer é ser parte do fatídico da vida.
Viver é provar que a degradação não é congênita.
Ó caminhos da existência sobre a vereda da morte!
Ah, mãos da minha infância!
Da infância que ainda hoje sou.
Da adolescência que não tive.
Mãos que sustentam outras mãos.
Ah! – Deus! Deus! Deus!
Por que ainda fecunda-nos com mãos infantis?
Mutilações, substituições! – E sempre novas mãos!
E quanto a mim, que sou outra criança?
Então é uma criança a cuidar da outra?
Deus! – Há na terra um pacto de mãos.
As mãos infantis ardem!
O dramaturgo da vida é Deus.
Minhas mãos estão cansadas de tanto rezar! Abro-as!
Renego a tudo – Aos gritos!
– Mãos oriundas da criação do orgulho a dois.
Progenitores de séculos de mãos!
Não, eu não preciso de mãos para me proteger.
Talvez precisasse de Deus...
Mas cadê Deus? Onde está Deus?
As desgraças sempre foram distribuídas entre as mãos humanas.
Eu estou sozinho e o evangelho sumiu.
Só descobrimos nossa eternidade quando conseguimos deixar de ser unidade e passamos a fazer parte indivisível do todo, assim é como as ondas na praia que mesmo pujante no próximo momento e movimento retornam a ser parte imperceptível do grande oceano.
Dou por mim a pensar em tudo e dou por mim a pensar em nada
Dou por mim a sentir tudo e dou por mim a sentir nada
Dou por mim a falar acerca de tudo e dou por mim a falar acerca de nada
Dou por mim a escutar tudo e dou por mim a escutar rigorosamente nada
Dou por mim a fazer tudo e dou por mim a fazer nada
Dou por mim a partir e dou por mim a regressar
E entre o meio desses extremos vou verdadeiramente existindo, ciente de tudo aquilo que pretendo e de tudo aquilo que não pretendo
O Passado que um dia foi Presente e Futuro
O Presente que um dia foi Passado e que um dia será Futuro
O Futuro que um dia foi Presente e Passado
Simplesmente Ser