Existência - frases e Textos
O ser humano nada mais é do que uma constante tentativa de diálogo com a intensidade máxima do próprio ser na vida; e, quando ele não dialoga primeiramente consigo mesmo, está apenas um difuso e frágil monólogo em direção à existência.
Quando encontramos alguém depositamos nossos sonhos,medos,ambições e individualidade no outro. Não nos importamos em questionar quais os seus sonhos quais os seus medos abafamos aos poucos o mundo do outro e o encobrimos com o nosso,aos poucos ou o outro aceita passivamente tudo que lhe esta sendo imposto e acaba vivendo somente para um doando somente para um servindo de escravo físico,psíquico e emocionalmente para o outro. Ou se rebela e diz não, mas, nesse momento o que fica claro é que o lado mais forte o ativo de toda a situação sai de cena prefere dizer que se enganou, que não foi o esperado ou algo assim do que bater de frente e tentar achar um meio termo para ambas as vidas e uma forma de torna lá unica indissociável. Como diz uma conhecida "acho digno" quem prefere discutir,amar,sofrer,conviver,experimentar uma vida nova acredito que essas pessoas são felizes pelo simples fato de ter vencido a si próprio,pois a partir do momento em que vencemos o nosso EU encontramos uma nova forma de vida aquela que nos permite enxergar que as outras pessoas na rua também estão nessa jornada chamada EXISTÊNCIA.
Eu sou um rio que margeia livremente o curso existencial, cujas correntes ocultas norteiam com harmônica leveza seu caminho em direção ao oceano do Todo
Se a pessoa vem e te diz "quero morrer", na verdade ela está te dizendo que não tem uma vida, e que queria muito poder viver, e não apenas existir. Pense nisso.
Muitos parecem desconhecer a subjetividade, acredito que a ignorância é subsequente a falta de interesse ao conhecimento, muitos preferem estar alheios não só à compreensão humana como também à sua própria existência.
Quando olhamos para o passado e refletimos sobre tudo o que vivemos, podemos perceber o valor da nossa existência.
Há novas árvores e novas flores sobre a terra. Tudo é tão real e está aqui ao alcance das mãos, mas a maior indagação é saber quando tudo começou. Onde está a ponta do durex?
Na rua quase deserta ouço gargalhadas, talvez vindas de festas, saltos batendo no asfalto duro de um dia que termina para uns e começa nos olhos do crepúsculo. São ruídos de quem nem sabe que eu existo.
Mesmo sem saber onde fica a minha casa quero voltar para ouvir o balir dos anjos, ovelhas do paraíso. Estarei em minha casa quando Deus terminar a crônica da minha vida.
Somos cidades ambulantes; as emoções são casas que precisam de asseio e luz. E, claro, cuidados para acolher as almas solitárias que se esgotam na folia.
O homem, pobre ser humano, tem o universo para conhecer, porém, passa a maior parte do tempo dentro de prédios. Anda pelos mesmos caminhos, igual a uma lagarta que não sabe que, num belo dia, o seu destino a fará voar.
Meus pensamentos são beliscados pelas impressões da vida. Hoje, o som do bolero me pede para recomeçar. Recomeço na necessária desconstrução das emoções. A orquestra celestial – com o Maestro a oriente de um imenso salão - me espera com músicas suaves.
A dor que se esconde não é doença. Quando adoeço ponho a boca no mundo; gemo e resmungo sem parar. Só paro quando bebo água fluída no batismo da bênção.
Cada um de nós - habitante do mundo - tem um papel a ser cumprido nessa vida efêmera e, às vezes, sem sentido. O do artista de cinema, televisão e circo é o de emocionar as pessoas. Nada é mais importante no mundo do que o seu destino.
Fecho os olhos para não ver a frota que chegou nem sei se do Atlântico ou do Pacífico. Viro o corpo, à direita e à esquerda, cansado de noites sem dormir à espera da alvorada. Dezembro, dezembro. É do natal passado de que me lembro.
No cemitério estão os mortos que já morreram; outros que vão demorar a morrer. Ainda há os que jamais morrerão: seus feitos construíram a eternidade e serão sempre lembrados.
Há uma cadência serena no andar de homens e mulheres que caminham passos regulares; os pés irradiam serenidade. Essa firmeza na jornada torna a alma da cidade mais amena.
No meu tempo de espera, que já dura décadas, posso ver o passar dos tempos nas retinas dos olhos com colunas de densas imagens. E elas são umbrais que sustêm as vergas do tempo. Quero ser um universo que se encanta no meu chão enfeitado com um docel de estrelas formado por cachos de uvas brancas da região do Minho.