Existência - frases e Textos
A educação apenas teorias e revoluções sem sentido e razão, pensar se tornou um tédio ambulante, o mundo habitados por seres que muitas vezes se desconhecem.
Bicho ou gente, razão ou existência.
Uma alma miserável busca resolver os problemas a partir da matéria; enquanto o sábio próspera através do Espírito - para não sofrer de angustia no tempo da abundância.
Em um canto qualquer do oceano, ouve-se uma longínqua voz. Não de linha reta. Mas de oblíqua. Não uma voz certa. Mas sinuosas ondas de espera. Não uma voz livre. Mas uma voz de cautela. Voz nascida antes do universo. Para além do multiverso. Sussurro antes do verso. Da nossa face o inverso. Nosso lado controverso. Nosso fardo subverso. Nosso ser igual. Diverso. Eu me despeço. Cresço. Amadureço. Esqueço. Viro semente. Lembro. Você descrente
Percebo. Escrevo. Não leio. Distribuo papeis em branco com a minha assinatura. Viro escritura. Defiro com firma reconhecida. É preciso encarar a vida. Cansa minha face descrida. Minha face precavida. Impossibilidade de qualquer enlace. Resisto. Insisto. A angústia me abate quando desisto. Vale tudo. Vale o que vier. Só não vale desistir da vida, deitado em uma cama qualquer. Seja homem. Seja mulher. Nem só de pão vive o homem. Nem só de direitos vive a mulher. Debruço-me no parapeito. Eu posso voar se eu quiser. Seguram-me pelo pé. Poderes mágicos, para quem tem fé. Todo colar é amuleto. Todo tempo é obsoleto. Deito-me. Não durmo. Uma nebulosa no meu peito. Rejeito. Enfeito-me. Faço cachos nos cabelos. Arrumo a coluna. Encaro a tribuna. Ninguém me excomunga. Sou água profunda.
Monalisa Ogliari
"Achar é a matéria prima da ignorância pois nenhuma incerteza provou nada a nenhum homem... é o mesmo que ter fé, mas pelo menos essa justifica-se pelo menos provável de existir."
Será que existe perfeição? talvez não.
Como pudera algo ser inteiramente acabado, sem ter pronde ir e crescer? O que nesta vida está imune a transformações?
Como que a existência poderá limitar-se ao "completo" sendo que ela é a própria continuidade do Ser?
"Não entender a geografia, é não entender a história do homem. É não dar sentido a nossa existência."
Quem tu és?
Por vezes meu corpo franze durante uma rajada de vento. Acordo velejando em marés ainda desconhecidas pela minha alma, ao passo que meu despertador me sacoleja para um novo dia de rotina. Ainda sinto o afago de algumas lembranças, não obstante alguns abalroamentos de dores antigas. O medo e a alegria se tornam facilmente pretérito, que podem se manifestar no horizonte a frente. Bem, sou mais um ser no meio de muitos suspiros. Díspar.
O protagonista
Cante, ria, dance, divirta e desfrute a vida,
não dê tanta importância às questões sem respostas,
se o sentido da existência está presente no amanhecer,
na paisagem, na amizade e na sinceridade do olhar.
Não importa a extensão e o limite das crenças individuais,
a natureza será sempre uma manifestação divina,
nas flores, plantas, bosques, montanhas, lagos, rios e praias,
como expressão de um sentimento de amor e paz.
Não é preciso temor como sinônimo de medo e insegurança,
se não julgarmos e condenarmos os outros por suas escolhas,
quando faz mais sentido tolerarmos as diferenças,
reconhecendo as nossas próprias limitações e incoerências.
Temos que descobrir como lidar com nossos sentimentos,
nossos desejos, prazeres, angustias e medos,
para superarmos complexos, preconceitos e culpas,
respeitando o universo alheio repleto destas mesmas coisas,
porque somos todos seres livres e interdependentes.
Nós controlamos os alimentos que nutrem o corpo,
mas negligenciamos o que sustenta os nossos pensamentos,
complicamos as coisas simples e desperdiçamos o elogio,
o afeto e a alegria que contagia o início dos relacionamentos,
pois o milagre da vida está na harmonia da ação humana.
A vida se passa no momento presente, o aqui e agora,
e não é preciso arrastar correntes de amarguras do passado,
nem sofrer por antecedência pelas incertezas do futuro,
se é certo que não podemos levar nada quando partirmos,
a vida será uma oportunidade única e uma autobiografia,
onde ninguém pode ser um mero expectador,
mas protagonista da sua própria história.
E se a natureza for deus? Como uma aparência que ele usa, pra realmente existir no universo (criação dele). Falta sabermos a motivação dele
A vida é uma dádiva, mas não há qualquer garantia de sucesso pessoal ou profissional, se não aprendermos com nossos próprios erros, através da maturidade emocional, buscando energias que nos motivem para mudar as coisas que não nos satisfazem, na contínua busca pela nossa satisfação e felicidade.
A vida se passa no momento presente, o aqui e agora, e não é preciso arrastar correntes de amarguras do passado, nem sofrer por antecedência pelas incertezas do futuro, se é certo que não podemos levar nada quando partirmos, a vida será uma oportunidade única e uma autobiografia, onde ninguém pode ser um mero expectador, mas protagonista da sua própria história.
Viver não é ser escravo do passado,
ou apenas um sonho do futuro,
mas se alimentar do presente,
para ser autor da própria história.
<Coca-Cola com veneno de rato e limão capeta>
Morri aos quinze anos de idade.
Não me lembro muito bem do motivo da minha morte na ocasião.
Na noite daquele fatídico domingo,
abraçado com a enorme dor que me consumia,
saltei umas dez vezes do cume mais escuro da minha existência.
Enquanto eu caía,
pude sentir as dores nas vozes gritadas
e o sofrimento nas distorções das guitarras insensíveis e frias
que ressoavam tristes enquanto vibravam e reverberavam
através dos meus fones de ouvido.
Os mesmos fones que me protegeram em vida
e que se espatifaram mudos na solidão do meu travesseiro,
na agonia da minha jornada de pesadelos madrugada adentro,
até o desembocar na segurança da manhã seguinte,
quando o sol veio me consolar.
De todas as dores sentidas à época, a de segunda-feira,
dia seguinte ao incidente, foi a mais dolorida.
Mais até do que a dor da véspera, em tom de despedida.
Pareceu-me a morte, pareceu-me que não pararia, pareceu, parecia...
Nada comparado às feridas de agora, é claro, nem à escuridão de ontem.
E pra minha infelicidade, duas décadas depois, o meu corpo ainda está em queda livre.
E a escuridão que me habitava as noites, jamais se fez luz, um diazinho sequer.
Pior... Agora dá expediente também durante o dia.
Hoje, faz vinte e um anos que morri pela primeira vez,
e desde a minha última partida, essa é a primeira vez que comemoro em vida.