Existência - frases e Textos
Sem Nome
Eu aqui
Amando a impossibilidade
De se quer ouvir
O que penso
Escrevo versos disformes
Vivo amores intensos
Porém distantes
Temporal e geograficamente.
Seria eu o estranho
A não participar
Do que seria a vida?
Mas de que vale esses versos
Fúteis
Me prendem a esta mesa
Pensando no meu que poderia ter sido
E não fiz.
E me jogando no desgraçado e "se"
Sou o ranzinza e velho de alma
Implorando pela atenção das ideias
E a retidão da solidão
Com bons companheiros dispostos
Fazer passar
Porém não permito fluir, e me agarro a sabedoria ilusória
"Não retire minha solidão
Se antes não me oferecer companhia verdadeira "
O que seria a companhia verdadeira?
Definitivamente não valho
Se quer o chão que piso
Porém me faço maior ainda
Por quem insiste em se colocar
No subsolo
Sou escravo do desejo
Vadio da sorte
Mas e quem sou eu?
A viagem de auto-conhecimento
E nada mais que retrocesso
E minto, todos mentem
Pra si e por si
Em prol de parecer
O menos humano o possível.
"Voltei! Digo aos meus velhos e novos sorrisos, que passei me privando de pensar, para viver a tão sonhada felicidade! Mas eu mau sabia que ela estava ali a pelo menos 20 anos, e eu a ignorei. O tempo passou, mas a felicidade esta aqui por incrível que pareça, permeando os meus dias e mostrando que a partir de agora, tenho de fazer valer a pena minha existência"
Nas noites os pensamentos se confundem,já não sei oque sou,será que sou alguem especial?Jamais,sou apenas um inútil com pensamentos loucos,minha mente já não é mais lúcida a muito tempo,Pode até ser que eu nunca fui lúcido,já sou como caco de vidro,se despedaçando até não sobrar mais nada,como grãos de pólen que se perde no vento.
"Pensando no tempo... Na disparada do tempo. No disparate da vida. No curso implacável das memórias... Ainda sinto-me encantada pelo final de ano passado, tantos planos e esperanças renovadas. Ainda sinto-me encantada pelas lembranças sobrepostas ano a ano: minha doce infância, a alegre adolescência, a corajosa juventude, a determinada maturidade... e a curva do tempo que se dobra e desdobra a cada instante, revelando outros encantos. Prefiro acordar dos desencantos. Os encantos, os de antes e depois - de acordar -, estes eu somo. Sigo acumulando encantos. Ao final, quem sabe eu não desperte após uma existência, encantada? Prefiro fenecer de levezas. Não quero me esquecer que desde antes eu já flutuava... É preciso deixar os pesos pelo caminho. Perdoar é esvaziar-se, mudar de densidade. Renovar-se em gratidão porque os bons encantos libertam. Só alma leve torna à Casa do Pai. Só os encantados, levitam. Que eu não desaprenda. Amém."
Não julgue o seu valor pelo os outros, a relatividade lhe confundirá, não julgue seu valor por você mesmo, a deformidade da alma pelo "si mesmo" que deve ser negado em Cristo pode tornar-lo narcisista e auto suficiente fazendo-o negar a existência de Deus e a necessidade do sacrifício de Jesus ou lhe alto vitimizar fazendo perceber-se indigno do alcance da graça salvífica do O Cristo.
Dessa vida nada levamos, ao contrário disto, deixamos as lembranças dos momentos vividos na memória das pessoas com as quais vivemos
Não conquistei tudo, porém me arrisco e o verbo "desistir" já foi abolido da gramática da minha existência.
As pessoas criam significados para viverem. Mas nunca encontram os verdadeiros motivos, porquês de sua existência.
Realmente cometemos muitos
erros e, provavelmente, ocorrerão
outros tantos ao longo de nossa
existência.
Não devemos lamentar e nem remoe-los
uma vez que, faz parte da evolução.
Pois é através dos erros que ocorre
o aprendizado; para não mais repeti-los.
Afinal de contas; a vida não vem com um
manual de instruções que a qualquer
momento de dúvida recorremos a ele.
Diante do entretanto,
Espreito as formas.
Estampada sob sentido,
Percebida da não salvação.
Mais aflige que esmorece,
Afugenta e tudo é vivo.
Na rotineira selvageria,
Isento de predicado.
Onde sempre comparado,
Doravante, derribado.
Insuperável condição a existência,
Nessa escassez de pormenores.
De ignorante espírito espontâneo
Infindável iniquidades sem nomes.
Movendo, sedento,
Desentendido de quê?
De fato, guarnecem,
Lacunas do existir.
Diante do entretanto,
As pupilas são porta d´alma.
Não há luz noutro recanto,
Cotidiano, espanto.
A mover-se pelo pranto,
Descompasso o coração.
Desventura no caminho,
De um filho sem irmão.
Diante do entretanto,
Diante...,
A vida passa sem mágoas,
Diante dos próprios olhos.
Mesmo o mais terrível dos meus erros cometidos na tentativa de um acerto foram mesmos dolorosos do que a inércia que minhas dúvidas trouxeram para minha existência.
Morto é quem nada ensina e nada aprende com a vida, pois todo aquele que absorve a essência ao longo de sua existência, e que compartilha o que sabe, permanece "vivo" mesmo depois que morre.
A humildade é uma virtude do caráter, A pessoa que já não a traz de nascença, será provada à exaustão, até que consiga superar o seu vício em sentir-se superior e em viver julgando os outros.
E talvez isso lhe aconteça muito tarde na vida, quando já estiver submersa em extrema solidão existencial.
É melhor, então, treinar desde nascendo. Por conta disso é que ensinamos as crianças a agradecerem pelos presentes que recebem. E, mais tarde, aprenderem a agradecer pela presença. Mais além, simplesmente agradecer por estar viva.
Brisa
Algumas pessoas chegam,
movimentam-se e não dizem por que vieram ou diz pouco;
mal comparando, é como redemoinho que,
desfeito, não é lembrado,
a não ser aqui e ali onde restam alguns fragmentos da efêmera existência.
Outras pessoas são como brisa de fim de tarde,
que tocam em nós como se estivéssemos no alto de uma montanha
a qual nos envolve totalmente.
Levados como em sonhos somos depositados na realidade,
qual realidade parece não existir.
Quando essas pessoas se vão,
a brisa fica,
não se sabendo por quanto tempo, nos envolvendo em cálidas recordações,
e sempre renovando, em nós,
o prazer de relembrar.
O que é o tempo?
Quando olho para a minha vida, percebo que o tempo é o senhor das decisões. É nele, e por ele, que a vida segue as suas circunstâncias, é nele que a orquestra da existência se manifesta como uma onda em constante transformação das coisas que aparecem em nossa vida.
O que sou eu para o tempo ou o que eu penso sobre o tempo?
O que sou eu para o tempo? Talvez, o simples elemento da mudança, o objeto da circunstância e ao mesmo tempo ser que é moldado pela temporalidade. Mas o que penso sobre o tempo? O tempo é uma instância que transforma meu ser.
O que é a vida diante do tempo?
A vida deve ser um respiro. Um farfalhar de uma borboleta que ao bater de suas asas em qualquer canto do mundo poderá provocar uma alteração em outra parte do planeta, como refletia T.S. Eliot ou que afirmava Heráclito de Éfeso, que dizia que a mudança era o ápice da vida, é nela que mergulhamos para o destino final.
Então, tempo e finitude vão depender de como nós encaramos a nossa própria existência, e é nela que vamos tecendo novas colchas de retalhos que germinará os frutos de uma série de descobertas para o “eu em si” e o “eu para si”.
Eu te criei rico, por que tu te empobreces? Nobre te fiz; por que te rebaixas? Da essência da sabedoria, Eu te concedi a existência; por que buscas iluminação de outro, senão de Mim? Da argila do amor, te moldei; como é que te ocupas com outro? Volve teus olhos a ti mesmo, a fim de que, dentro de ti, Me possas encontrar forte, poderoso, O que subsiste por Si Próprio.