Existência - frases e Textos
A maior evidência da existência de Deus não vem da história, filosofia ou ciência, embora estas estejam realmente envolvidas por incontestáveis impressões digitais do Criador. A maior evidência surge no quarto fechado com o coração contrito, quando os joelhos são dobrados e o nome de Cristo invocado, pois ali Ele responde!
A arte desafia a derrota pela sua própria existência, representando a celebração da vida, apesar de todas as tentativas para degradá-la e destruí-la.
Se lhe faltarem respostas viva sua total existência a se perguntar: Pois bem, para tudo isso qual seria minha melhor resposta? *Dúvida...
Todo dinheiro não acrescenta um minuto à existência do ser humano, mas um livro acrescenta horas de vida em sua existência.
Leva a Maria
O homem refém da sua existência
Tempera a saliva com a bagaceira e mel
Mastiga o ego rompendo o fel
A cada palavra dita
Enreda-se em laço de fita
Desaba na graça do povo
Risível o triângulo amoroso
Leva a Maria Zé
Que vale a formosura
Sujeita boa de morder fumo
Leva a Maria Zé
Negócio de amigo
Na segunda vê se devolve
Porque a Maria já tem dono.
O homem primeiro existe para depois se definir, ( Princípio Sartriano para existência ), eis a causa essencial da razão, para nos distinguir dos demais seres e coisas.
Então o que seremos, um espírito em movimento constante, com ideias abertas para a totalidade, ou viveremos toda uma existência apenas subindo e descendo a montanha com a mesma pedra de Sísifo na cabeça ou na mente?
CONTO DE NATAL: O Caçador e o Anjo
Era uma vez um jovem Anjo que duvidava da existência dos homens. Ele via uma forma de carne, ossos, sangue, pele, cabelos, uma forma material. Essa forma se movia, alimentava-se e descansava, mas ainda assim o Anjo duvidava de que fosse um homem.
O anjo sabia que os homens são espírito e matéria, e que ele tinha uma missão: cuidar de um deles. Porém, questionava se a forma rude que enxergava era mesmo de um ser humano.
O homem, chamado Estevão, só acreditava no mundo material e ria quando alguém lhe dizia que existiam anjos. Um dia ele foi caçar numa floresta e, correndo sobre o mato úmido atrás de um veado, bateu contra o tronco de uma árvore morta que estava caída no chão. A arma escorregou de suas mãos e um forte estrondo, como o rugido de um leão, agitou a floresta. Rapidamente os pássaros revoaram e animais pequenos voltaram a suas tocas. Ao cair no chão a espingarda disparara e o caçador, com tão pouca sorte, foi ferido.
Estevão, lá deitado, vendo o sangue escorrendo de seu peito, olhou para o céu a fim de pedir socorro e, num raio de sol que penetrava pela copa das árvores, divisou a imagem de um anjo com suas asas brancas.
O Anjo, por sua vez, ao ver o homem clamando por Deus, percebeu seu espírito. Ambos se olharam com curiosidade e, em seguida, passaram a se examinar mutuamente.
– Você é um Anjo? – Então os anjos existem! – disse o homem, admirado.
– Você é um homem? – Então os homens existem! – exclamou o Anjo.
Ambos deram-se as mãos. Estevão, no entanto, havia perdido muito sangue e desmaiou. Foi acordar num quarto simples, da casa de um lenhador que por acaso passara por onde ele se encontrava na floresta e, ao vê-lo ferido, decidiu a ajudá-lo.
Desde esse dia o caçador se fez amigo do Anjo, e o Anjo se fez amigo do homem. O humano sentiu-se tão feliz com seu companheiro celeste que deixou de matar outras criaturas. Agora, sua maior diversão era observar os seres da natureza: ondinas e gnomos, silfos e salamandras. Mostrou também seu mundo a seu amigo: casas e fábricas, lojas e clubes, cinemas, teatros e shoppings. Mas o ser celeste preferia as florestas, as montanhas e os mares, o ruído dos ventos, das ondas e dos pássaros.
O homem e o Anjo sempre permaneciam juntos, e os sensitivos que por acaso os viam, detinham-se perplexos a observá-los: ambos caminhavam juntos, tão serenamente que ninguém sabia se o homem era guiado pelo Anjo ou se o Anjo era guiado pelo homem.
Isabel Furini é escritora e poeta.
Os atalhos são frequentados por estultos que passaram a existência inteira na indolência e nas fétidas mordaças erigidas pela ignorância.
O homem busca se refugiar na fantasia. Ele maquia a exposição radical a sua miserável existência e se projeta em um ambiente mais agradável do que o real.
Sou um louco solitário...
Que fugiu para as fronteiras da existência na busca das respostas que libertam a alma.
Subo no palco da vida...
Não vejo a platéia...
Faço um show inexistente...
Para uma platéia inexistente.
Sou aplaudido pelo fã imaginário.
Que sorriu-me graciosamente alegrando minha alma.
Sinto a felicidade estampada em meu semblante sorridente.
DESPOJADA
Despojada de mim, atravesso o tal inverno
Na existência de uma flor, desconheço o nome
No regresso ao esquecimento, espelho vazio
Cega de uma tal solidão, na pureza abandonada
O tempo flui no que procuro sem procurar
Demanda do que sou, foi ou talvez, seja ainda
Eu já sei que o teu desejo espreita o meu corpo
Ele refugia-se nas trevas, num triste, belo sonho
Sono de uma batalha, travada na madrugada
Corpo ferido, que escorre de mim nas trevas
Refugio-me no corpo vazio, de que disponho
Sendo réu e o meu próprio juiz do desencanto.
A música é sinal de vida,
Vida é sinal de existência,
Existência é sinal de sentimentos,
Sentimentos é sinal de música.
E assim que obtemos a certeza de sua existência,choramos juntos como duas crianças. De alegria de tristeza,surpresa nada ao certo . Foi inexplicável!
Somente por meio da educação poderemos prolongar nossa existência nesse planeta. Conscientizar para sobreviver deveria ser um lema mundial!
Que meus dias aqui na terra só cessem,quando eu puder falar pra você a importância de sua existência nesse mundo.E ainda que você não se lembre disso,vou continuar a te buscar e por toda a minha aternidade,até a sua alma reconhecer a minha...
Alguém perguntou a um sábio: Como descobrir o segredo da existência de Deus? Ele respondeu: Comece contando cada grão de areia do mar que você encontrar a tão grande infinita resposta.
15. Reflexões Chá da Vida.
As divindades tiram o que de mais nobre tem no homem: o ímpeto de poder cogitar sua existência. Mas em compensação, abranda-lhes a dor da reflexão e lhes dá uma identidade, aparentemente prazerosa.