Exigente
Às vezes é ruim ser crítico. É ruim ser observador, e muito pior é ser exigente. Você acaba descobrindo muitos lados podres das pessoas. E sente-se limitado por não poder fazer muito por elas...
Das duas uma: ou não tenho sorte no amor, ou amadureci demais e ando muito exigente com relação a relacionamento. Pra mim, tem que ser intenso, de cara, súbito, senão não serve.
Não...
não sou uma pessoa difícil ou exigente.
Sou somente o que sou!
É que descobri que ser eu de verdade,
é a melhor coisa que já
fiz por mim!
Se dizem que homem inteligente é exigente, por que
então ele priorizaria a garrafa cheia e a mulher vazia?
Guria da Poesia Gaúcha
Estar em um mundo que demais exigente possa parecer; é um considerável desafio, em todos os sentidos. Isto porque, a vida em si, também é repleta destes tais desafios. Eles servem muitíssimo para pôr em ordem, tudo aquilo que por ventura esteja necessitando de ajustes. Mas o fato de persistir em querer vencer barreiras; já é uma louvável iniciativa, a qual deve ser levada adiante até que algo seja concretizado. A autoconfiança é o fator determinante para que o sucesso ocorra com naturalidade, como uma prova clara, de tudo um processo chamado persistência e força de vontade que são os dois fatores, dos quais pesam muito e que exercem uma maior influência, no resultado final, no que diz respeito ao fato; de querer vencer na vida.
O africanismo é muito exigente. O que nós não queremos, os nossos antepassados tendem a nos obrigar a fazer para o nosso bem ser no futuro até para com os nossos filhos. O que fazer se há só uma África no mundo e onde fica o Terceiro Mundo.
Dê o seu melhor, seja o seu melhor... a vida no planeta torna-se a cada dia mais exigente!
Mas lembre-se sempre de ser melhor principalmente para você!
Sou muito fácil, me encanto com um simples e breve sorriso. Mas ao mesmo tempo sou muito exigente, não me encanto por sorrisos quaisquer.
Talvez se eu não fosse tão exigente, querendo encontrar um amor assim, sem querer esbarrando na rua, derrubando seus papéis ao chão e a gente se abaixando juntos para junta-los, e pegar justamente o mesmo fazendo nossos olhares se cruzarem. É, talvez se eu não fosse tão exigente, querendo encontrar um amor na biblioteca, puxando por um lado da prateleira o mesmo livro que ela puxa do outro lado, fazendo nossos olhares se cruzarem em meio aos livros. Talvez, se eu prestasse mais atenção, teria visto que o roteiro foi escrito e a história aconteceu, juntando a gente na longa espera pelo elevador, e depois novamente, nos fazendo descer as escadas juntos. Talvez se eu tivesse ao menos perguntado o nome dela...
Viver, a mais difícil das artes....
Porque? Simples, é sem dúvidas a mais exigente...
Para viver não basta estar respirando, viver é saber aproveitar cada dia como se fosse o último...
É aprender mais a cada dia...
É vivenciar os bons momentos e aprender a suportar os ruins...
É saber diferenciar as pessoas boas, das más...
É aprender a fazer as escolhas certas..
É saber ouvir e aprender a hora certa de falar...
É aprender a ser feliz...
É saber ouvir o "Bem-vindo"que a vida te dá todos os dias... Assim que você abre os olhos...
É acreditar...
É ser..
Mas e o resto?
Bom... o resto é sobreviver...
" Eu sou exigente e como tal não aceito viver de uma forma medíocre, para mim a vida é muito mais do que apenas sobreviver...
Sou exigente ao escolher um perfume, ele tem que ser marcante, avidez ! Falar muito mais do que minha personalidade.
Seja uma pessoa exigente com os que deveriam te representar na política, abata a cultura do" Roubou Mas Fez" e seja inteligente.
Contrariedades
Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
Consecutivamente.
Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos:
Tanta depravação nos usos, nos costumes!
Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes
E os ângulos agudos.
Sentei-me à secretária. Ali defronte mora
Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes;
Sofre de faltas de ar, morreram-lhe os parentes
E engoma para fora.
Pobre esqueleto branco entre as nevadas roupas!
Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica.
Lidando sempre! E deve conta à botica!
Mal ganha para sopas...
O obstáculo estimula, torna-nos perversos;
Agora sinto-me eu cheio de raivas frias,
Por causa dum jornal me rejeitar, há dias,
Um folhetim de versos.
Que mau humor! Rasguei uma epopeia morta
No fundo da gaveta. O que produz o estudo?
Mais uma redacção, das que elogiam tudo,
Me tem fechado a porta.
A crítica segundo o método de Taine
Ignoram-na. Juntei numa fogueira imensa
Muitíssimos papéis inéditos. A Imprensa
Vale um desdém solene.
Com raras excepções, merece-me o epigrama.
Deu meia-noite; e a paz pela calçada abaixo,
Um sol-e-dó. Chovisca. O populacho
Diverte-se na lama.
Eu nunca dediquei poemas às fortunas,
Mas sim, por deferência, a amigos ou a artistas.
Independente! Só por isso os jornalistas
Me negam as colunas.
Receiam que o assinante ingénuo os abandone,
Se forem publicar tais coisas, tais autores.
Arte? Não lhes convém, visto que os seus leitores
Deliram por Zaccone.
Um prosador qualquer desfruta fama honrosa,
Obtém dinheiro, arranja a sua "coterie";
Ea mim, não há questão que mais me contrarie
Do que escrever em prosa.
A adulaçãao repugna aos sentimento finos;
Eu raramente falo aos nossos literatos,
E apuro-me em lançar originais e exactos,
Os meus alexandrinos...
E a tísica? Fechada, e com o ferro aceso!
Ignora que a asfixia a combustão das brasas,
Não foge do estendal que lhe humedece as casas,
E fina-se ao desprezo!
Mantém-se a chá e pão! Antes entrar na cova.
Esvai-se; e todavia, à tarde, fracamente,
Oiço-a cantarolar uma canção plangente
Duma opereta nova!
Perfeitamente. Vou findar sem azedume.
Quem sabe se depois, eu rico e noutros climas,
Conseguirei reler essas antigas rimas,
Impressas em volume?
Nas letras eu conheço um campo de manobras;
Emprega-se a "réclame", a intriga, o anúncio, a "blague",
E esta poesia pede um editor que pague
Todas as minhas obras...
E estou melhor; passou-me a cólera. E a vizinha?
A pobre engomadeira ir-se-á deitar sem ceia?
Vejo-lhe a luz no quarto. Inda trabalha. É feia...
Que mundo! Coitadinha!