Exigente
Não, eu não sou essa pessoa tão exigente que andam falando por aí, é que às vezes eu reclamo mesmo, mas eu reclamo porque eu gostaria de receber em troca ao menos a metade daquilo que dou. Isso não se chama exigência, isso se chama reciprocidade.
É provável que a gente fique mais exigente com o passar do tempo. Uma exigência diferente daquela antiga, que nos fadigava. Não mais uma exigência pra sermos os primeiros, e sim para sermos melhores. Cabe dizer também que a gente vai ficando chato (e quem tem alguns anos a mais que eu pode me dizer se isso é passageiro, ou não - by Caetano Veloso). Uma chatura que beira a impaciência com relações frias e superficiais. Gente dá medo, mas gente também tem coisa boa. Gente faz evoluir. Evoluir para a exigência que fundamenta as outras: a de ser feliz.
E eu, olha eu aqui agora. E mais do que nunca, exigente estou, mais ainda tornei-me por questão de ter mais evoluído e agora então, estar mais branco como a paz. A paz que tem o perfume das flores do campo e o som dos pássaros silvestres que degustam águas num recanto escuro.
E é neste campo, que um grande dragão mata todos os homens que escravizam e que assassinam.
É aqui que moram a imensidão e a imensidade di flores. Até a infinidade.
Escravizada o homem fez a natureza. Os cantantes, ele colocou em gaiolas; as flores em vasinhos de plantas e os animais presos à arados e carroças. Roubou o mel das abelhas, comeu os favos e bebeu o leite das cabritinhas. Com a gordura concentrada, fez a manteiga e vários acepipes. Fez tudo e fez dela (a natureza), desorganizada e escravizada até a alma.
Estragou o solo e matou. Matou de novo e mais e mais até então, e continuará à fazer aquilo o que é mal todo instante.
Das flores faz perfumes e diversos itens de beleza à alma assassina com sentimentos de inocência.
Eu só quero olhar para algum lugar, mesmo que com outros olhos, e dizer, raie sobre meu coração, pensamentos e compleição, a razão mais e mais até não haver mais escuridão. E que o brilho dissipe o escuro nos corações, mentes e compleições alheios(as), e contamine com o amor a alma completa de cada ser
LUCIDEZ
Lucidez. Dez vezes lucidez e dezenas de vezes mais lucidez dessa boa e verídica lucidez que contamina a alma com toda a razão como que uma perpétua oração de nossos corações plenos. Pois és o sentimento altíssimo como gotas de puro mel à escorrer dos favos divina colmeia em excesso do mais doce...
*16-05-2015 / Edson Felix.Locução
[Dedicado ao mundo verde]
Se dizem que homem inteligente é exigente, por que
então ele priorizaria a garrafa cheia e a mulher vazia?
Guria da Poesia Gaúcha
2017,
Você foi exigente demais comigo e me exigiu mudanças demais. Você foi meu amigo e me abraçou com pessoas que me transbordaram tanto, que eu até pude derramar um pouco de mim nelas. Você foi o meu maior inimigo e pisou nos meus sonhos enquanto eu procurava ainda entender o que estava acontecendo a minha volta. Você me fez tão feliz, mas tão feliz, que eu não consigo pensar em algum outro ano tão feliz assim. Você me deixou tão triste que eu não conseguia cessar meu choro nas madrugadas enquanto tapava os buracos feitos na minha alma, pelo mundo. Você, só você e com você, me fez me perder, me achar, cair, levantar, ter cicatrizes e entender seus significados. Você me levou muito, me deixou muito, me ajudou a descobrir muito, me fez muito (de bom e de ruim). É caro amigo ano, eu acho que vivemos 365 dias de intensa emoção em? Entre choros, risadas, quedas e alavancadas nós íamos nos conhecendo cada vez mais, eu vi em ti um espelho de mim, de quem eu era, de quem eu era na essência, de quem eu me perdi. Agora, o sentimento é de saudade, dor, desapego, de partida. Espero que seu irmão que já chega me cuide como tu me cuidou, e que daqui pra frente, com tua família, eu aprenda lembrar de ti, e dos antes de ti, de forma tão brilhante que me seguem os olhos tanta luz que vem de vocês.
2017, te amei, me amei, te serei eternamente grato.Obrigado!
O amor é exigente.
As vezes é necessário esvaziar
o coração
excluir tudo o que não é bom
para que o amor possa entrar.
Sou exigente ao escolher um perfume, ele tem que ser marcante, avidez ! Falar muito mais do que minha personalidade.
Seja uma pessoa exigente com os que deveriam te representar na política, abata a cultura do" Roubou Mas Fez" e seja inteligente.
Contrariedades
Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
Consecutivamente.
Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos:
Tanta depravação nos usos, nos costumes!
Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes
E os ângulos agudos.
Sentei-me à secretária. Ali defronte mora
Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes;
Sofre de faltas de ar, morreram-lhe os parentes
E engoma para fora.
Pobre esqueleto branco entre as nevadas roupas!
Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica.
Lidando sempre! E deve conta à botica!
Mal ganha para sopas...
O obstáculo estimula, torna-nos perversos;
Agora sinto-me eu cheio de raivas frias,
Por causa dum jornal me rejeitar, há dias,
Um folhetim de versos.
Que mau humor! Rasguei uma epopeia morta
No fundo da gaveta. O que produz o estudo?
Mais uma redacção, das que elogiam tudo,
Me tem fechado a porta.
A crítica segundo o método de Taine
Ignoram-na. Juntei numa fogueira imensa
Muitíssimos papéis inéditos. A Imprensa
Vale um desdém solene.
Com raras excepções, merece-me o epigrama.
Deu meia-noite; e a paz pela calçada abaixo,
Um sol-e-dó. Chovisca. O populacho
Diverte-se na lama.
Eu nunca dediquei poemas às fortunas,
Mas sim, por deferência, a amigos ou a artistas.
Independente! Só por isso os jornalistas
Me negam as colunas.
Receiam que o assinante ingénuo os abandone,
Se forem publicar tais coisas, tais autores.
Arte? Não lhes convém, visto que os seus leitores
Deliram por Zaccone.
Um prosador qualquer desfruta fama honrosa,
Obtém dinheiro, arranja a sua "coterie";
Ea mim, não há questão que mais me contrarie
Do que escrever em prosa.
A adulaçãao repugna aos sentimento finos;
Eu raramente falo aos nossos literatos,
E apuro-me em lançar originais e exactos,
Os meus alexandrinos...
E a tísica? Fechada, e com o ferro aceso!
Ignora que a asfixia a combustão das brasas,
Não foge do estendal que lhe humedece as casas,
E fina-se ao desprezo!
Mantém-se a chá e pão! Antes entrar na cova.
Esvai-se; e todavia, à tarde, fracamente,
Oiço-a cantarolar uma canção plangente
Duma opereta nova!
Perfeitamente. Vou findar sem azedume.
Quem sabe se depois, eu rico e noutros climas,
Conseguirei reler essas antigas rimas,
Impressas em volume?
Nas letras eu conheço um campo de manobras;
Emprega-se a "réclame", a intriga, o anúncio, a "blague",
E esta poesia pede um editor que pague
Todas as minhas obras...
E estou melhor; passou-me a cólera. E a vizinha?
A pobre engomadeira ir-se-á deitar sem ceia?
Vejo-lhe a luz no quarto. Inda trabalha. É feia...
Que mundo! Coitadinha!
" Eu sou exigente e como tal não aceito viver de uma forma medíocre, para mim a vida é muito mais do que apenas sobreviver...
Ele teria que estudar,
malhar,
e tirar a aquela maldita barba...
Sou menina exigente minhas caras!!!
Estar em um mundo que demais exigente possa parecer; é um considerável desafio, em todos os sentidos. Isto porque, a vida em si, também é repleta destes tais desafios. Eles servem muitíssimo para pôr em ordem, tudo aquilo que por ventura esteja necessitando de ajustes. Mas o fato de persistir em querer vencer barreiras; já é uma louvável iniciativa, a qual deve ser levada adiante até que algo seja concretizado. A autoconfiança é o fator determinante para que o sucesso ocorra com naturalidade, como uma prova clara, de tudo um processo chamado persistência e força de vontade que são os dois fatores, dos quais pesam muito e que exercem uma maior influência, no resultado final, no que diz respeito ao fato; de querer vencer na vida.