Excessos
De que vale viver uma vida de excessos e vazios, se a verdadeira abundância está em servir e transformar?
Neste tempo de excessos e abundância, em que os mares digitais transbordam com mais saberes do que jamais imaginámos, há um paradoxo que se instala silenciosamente nas nossas almas. Há mais acesso à informação do que em qualquer outra época da nossa história, e no entanto, parece que caminhamos rumo a uma ignorância cada vez mais densa, como se a verdade se perdesse entre sombras e ecos distorcidos.
É um mundo onde a sobrecarga de informações nos sufoca, onde o excesso de dados nos cega. Em vez de clareza, encontramos confusão; em vez de luz, encontramos névoas que obscurecem o discernimento. As pessoas, perdidas nesse mar revolto, buscam refúgio em fontes que confortam, que confirmam as crenças já formadas, recusando o desafio do contraditório. É o viés de confirmação que governa, um farol falso que guia os navegantes por rotas enganosas.
A desinformação floresce nesse terreno caótico, as fake news propagam-se como sementes de dente-de-leão ao vento, alimentadas por medos e preconceitos. As redes sociais, com seus algoritmos insidiosos, tecem câmaras de eco onde cada voz apenas repete, incansavelmente, a mesma melodia, criando um concerto de ignorância e polarização.
O tecido social fragmenta-se, os laços se desfazem. Cada um em seu nicho, em seu canto, reflete apenas a si mesmo, ignorando o outro. As instituições, outrora baluartes de confiança e credibilidade, são agora vistas com desconfiança. Cada notícia, cada palavra, é recebida com um olhar cético, como se o mundo estivesse repleto de sombras e fantasmas.
Para navegar este oceano de dados, precisamos de uma bússola firme. A promoção da diversidade informacional, para que possamos ouvir múltiplas vozes e perspectivas; o fortalecimento das instituições, para que a confiança possa ser restaurada.
Nesta era de abundância, a verdadeira sabedoria reside em saber escolher, em discernir, em cultivar um espírito crítico e aberto. No entanto, esta era de desinformação faz-nos regredir à Idade das Trevas, onde a ignorância se torna uma opção consciente. O “Grande Irmão” e o “Ministério da Verdade” de Orwell parecem cada vez mais reais, governando nossas percepções e crenças. A grande questão que se coloca é como podemos fazer surgir novamente um Renascimento e um Iluminismo, como reacender as chamas da razão e do conhecimento num mundo que se perde em sombras? Encontrar a resposta a esta pergunta é o desafio do nosso tempo, e nele reside a esperança de um futuro mais lúcido e iluminado.
Se aceitasses um conselho a ti diria.
Cautela com os excessos!
Os seres de evolução latente são os que sentem todos os dias em seu coração o perceber, que outros não percebem as ilusões maiavicas.
Não seja um barco a deriva no mar da vida, porque o vento te arrasta à lugares os quais chamam de sanssara ou sofrimento.
Olhe sempre pra si, e de dentro!
Nós os seres humanos somos bons!
Somos excelentes em tudo.
Inclusive também nos excessos.
Somos humanos, Humanos Bons.
VOCÊ!
É! você mesmo.
Pare de se auto afirmar na mentira!
Pare com excessos de auto compensações.
Porque haverá um momento de tão intensa certeza em equívocos, que serás dragado por uma estupidez imaginativa, essa inverdade.
Talvez os excessos de viver intensamente anos de muita movimentação e um vida social ativa pra lá no normal, me fez nos últimos anos da minha vida pessoal, recuar, viver afastado do convívios social, por opção. Hoje me vendo impossibilitado de conviver socialmente com outras pessoas por causa da atual situação que o munto se encontra, e eu morrendo de vontade de ir ao encontro de tudo que estava ao meu alcance, e hoje, na obrigação de faz o que tem que ser feito para a minha saúde e a de todos, ter o desejo de viver tudo aquilo que esteve diante de mim.... Que vontade de ir buscar a Maria , a Joana e o Zezinho lá no poleiro e trazer para o pé de mim, para alegrar o ambiente... Pô Pô Pô... Cocorico...
Cuidado com os excessos, uma pulga solitária não mata um leão, mais milhares delas, sim, até o seu inocente cafezinho, se for exagerado, vai lhe deixar uma pilha de nervos, atente-se!
A Ausência dos Meus Excessos
Um dia, meus excessos sumiram,
sem alarde, sem vestígio.
Não deixaram saudade,
pois ninguém sente falta
daquilo que nunca coube direito.
Talvez os pássaros saibam,
as aves, sim, talvez cantem baixinho
em algum céu de lembrança,
que um dia eu tive asas
— mas bati demais.
O excesso não pesa como a falta.
O cheio, a gente desvia.
Mas o vazio... ah, o vazio
grita no silêncio do quarto,
dói no espaço onde eu era demais.
Não houve pranto pela minha ausência,
nem uma cadeira vazia no jantar.
A escassez marcou presença
onde o excesso foi apenas visita.
Fui demais nas palavras,
no riso alto, no gesto largo,
na vontade de estar,
na esperança de ficar.
Mas o mundo ama o contido,
o que cabe na medida certa,
o que não transborda.
E eu, feito mar em dia de fúria,
nunca soube ser maré baixa.
Minha presença era tempestade
num copo que só aceitava goles.
Agora sou ausência —
dessas que não incomodam,
dessas que não se nomeiam.
Sou o eco do que fui,
numa sala onde ninguém chama.
Mas ainda há beleza no que sobra,
mesmo quando falta tudo.
E se um dia alguém notar
a ausência dos meus excessos,
que perceba:
era amor, era sede, era alma
em carne viva.
Os Excessos
Os excessos as vezes enganam,
nos deixam debruçados na ponta de um precipício,
mas atenção nas escolhas poderá salva-lo de grandes pesadelos.
Paixões precisam serem vividas com cautela. Seus excessos nos fazem tão idiota quando a falta delas.
Todas as coisas lindas, todos os ditos "erros", todos os excessos, todas as confusões, todas as alegrias, todas as tristezas, todos os medos, todas as esperanças...
Todas as decepções, todos os gozos, todas as angústias, todas as experiências, palavras, contradições, lágrimas, tentativas, rotas e caminhos possíveis...
Eu faria e viveria tudo novamente.
Sejamos tudo que nos dá sentido. Cada vez mais, sejamos.
Há perdas mentais profissionais, familiares, conjugais, espirituais e sociais por meio de excessos, vícios ou exageros, porque mentes depressivas se ocupam de canais egoístas, onde o resultado da produção é apenas mostrar a própria imagem e a capacidade do homem.
Elimine os excessos de suas preocupações, pondo ordem no seu mundo interior, administrando objetos em seus devidos lugares e conferindo a sua agenda cultural, social, profissional e espiritual em dia.