Excesso
Na era dos excessos, paquerar uma mulher pode nos custar processos.
“cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém."
Estamos em uma era de rápida evolução tecnológica, velocidade, excesso de informações, comportamentos narcisistas e desregulamentação.
O excesso de fragmentação de grupos identitários afeta a compreensão das interseções e o desenvolvimento de políticas inclusivas?
A dimensão política nesse processo visa principalmente a criação de novos colégios eleitorais?
Essa subdivisão é necessária para desenvolver políticas públicas mais específicas e eficazes para promover uma sociedade mais justa e inclusiva?
Na carência, a alma implora; no excesso, o coração cansa; no meio, a paz mora.
A falta gera angústia: tudo aperta e grita; na vida aflita, o peito chora.
No excesso, tudo sufoca, tudo irrita; o fôlego vai embora.
Nos extremos, a busca é longa; no meio-termo, a paz vigora. O equilíbrio prolonga, serenidade aflora.
Acredito que os excessos do politicamente correto, da patrulha ideológica e dos militantes oportunistas têm prejudicado muito a luta contra o racismo, machismo, homofobia...
Ainda mais em um país extremamente carente de educação e senso crítico.
Onde a maioria das pessoas tem uma enorme dificuldade em separar o "joio do trigo", em ouvir as partes envolvidas, em evitar pré-julgamentos, em fazer um filtro nas informações para assim ter uma melhor interpretação dos fatos.
"SER, FAZER E TER... No excesso do ser e fazer o melhor mesmo é ser sem deixar de fazer; é ter pela simples consequência do fazer sem com que o ser esqueça sua principal essência que é o ser; e não somente ter; é o ser que faz que dá vida ao ter e não o ter que dá vida ao ser, sem fazer."
O excesso Esconde a Falta
Todo excesso esconde uma falta. Em nosso íntimo, carregamos feridas e vazios que muitas vezes nos são desconhecidos. E para preencher esses espaços em branco, recorremos a diversas formas de camuflagem, buscando uma sensação passageira de plenitude.
Engolimos porções generosas de comida, como se a fome que nos consome fosse saciada com cada garfada. Enchemos as redes sociais de selfies, numa tentativa desesperada de mostrar ao mundo um sorriso perfeito, encobrindo a insegurança que habita dentro de nós. Competimos silenciosamente por símbolos de status, como carros reluzentes e closets repletos de roupas, como se a quantidade de bens materiais pudesse suprir a ausência de algo essencial em nossas almas.
Acumulamos objetos e posses, acreditando que a quantidade de coisas que possuímos é diretamente proporcional à nossa felicidade. Controlamos e patrulhamos a vida alheia, porque olhar para os problemas alheios nos faz sentir momentaneamente melhor com os nossos próprios. Buscamos no álcool e no fumo um alívio temporário para as dores que não conseguimos expressar. Nos entregamos ao exercício físico e ao trabalho incessante, como se o cansaço físico pudesse abafar a exaustão emocional.
Reforçamos nossas próprias qualidades, enaltecendo nossas conquistas e virtudes, como se o elogio constante aos nossos atributos pudesse preencher o vazio de não nos sentirmos suficientes. Poupamos ou gastamos exageradamente, na esperança de que o controle financeiro seja a solução para nossas angústias.
No entanto, a verdade é que todo excesso apenas evidencia a falta que tentamos desesperadamente suprir. Por mais que nos enganemos com nossas próprias máscaras, o buraco interior persiste. E talvez, em vez de tentar cobri-lo com camadas superficiais, devêssemos olhar para dentro de nós mesmos, explorar as profundezas de nossa alma e buscar compreender as raízes dessas carências.
Ao invés de nos entregar ao exagero, podemos aprender a ouvir o que nossa essência sussurra, a reconhecer nossas vulnerabilidades e necessidades legítimas. É na aceitação dessas fragilidades que encontramos a verdadeira cura. Não precisamos nos encher de excessos, mas sim nos esvaziar de ilusões e expectativas irreais. É ao nos reconciliarmos com nossa própria humanidade, com nossas limitações e imperfeições, que começamos a preencher o vazio com amor próprio, compaixão e aceitação.
Portanto, que possamos abandonar a busca frenética por suprir nossas faltas através do excesso e nos abrirmos para a jornada interior. Somente assim poderemos nos encontrar verdadeiramente, descobrir o que realmente nos completa e viver uma vida autêntica e plena.
"Quando se trata de AMOR o excesso de cuidados pra mim é fundamental.
Realmente amor só sobrevive se for alimentado."
Ela é...
Composta por vontades
Sua maior urgência é viver
Transborda excessos
Sua maior coragem é florescer
Pouco sabe das palavras
Suponho que poucos
vão entende-la
Fala pelo olhar
Da risada do nada
para não ter que explicar
É doce, serena
Um pouco apimentada
Um coração de menina
Batendo por um sonho qualquer
É de lua, apaixonada pela vida
Tem a essência de ser borboleta
De tudo, um pouco é...
Pessoas, lugares e lembranças
Dores escondendo cicatrizes
Mas não perde a esperança
que vai dar pé
É demais essa mulher
Quando vai, vai com tudo
Vai com fé
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 27/09/2021 às 18:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Muitos confundem consumir em excesso com assumir uma identidade. Compram rótulos, acumulam crenças, mas evitam sair do armário espiritual e se reconhecer na própria luz. Chega de máscaras, é hora de ser.
Vamos ser realistas, não existe esse negócio de "pães", mas sim pais ou mães com excesso de responsabilidades porque alguém não está cumprindo o seu papel.
Excesso de regras também pode fazer mal à saúde. Já repararam o que acontece nos países cheios de regras?
GUERRA DE FESTIM
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Fazes ver que o rancor se atropela no excesso;
quebra o gesso e revela essa fratura exposta;
uma força que aposta na falsa expressão
que não sabe ocultar a confusão dos olhos...
Essa ira não casa com tanta campanha,
tanto empenho e vitrine pra se destacar;
um comício constante por voz ou silêncio,
feito fogos no ar, na escuridão da noite...
Posso ver teu avesso, como todos podem,
já corrói o teu brio tanta exposição,
coração tão à vista como num painel...
Esse ódio por mim é paixão nuclear;
ele samba no ar como quem lança mísseis,
numa guerra de nervos; também de festim...
LONGA ESPERA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Qualquer dia em que tenhas excesso de tempo
e não tenhas mais nada pra fazer da vida,
nem aquelas saídas pras compras de sempre
ou a festa importante pra manter status...
Quando fores alguém sem nenhum compromisso,
sem um nome a zelar, uma imagem, um hobby,
uma dessas bobagens de muita importância
que te servem de lobby nos vãos sociais...
Só então te recordes e voltes pra mim,
venhas livre de amarras, cabrestos e ranços,
recomeces do fim de nem sabes o que...
Continuo no rastro de minha soltura
e te quero comigo, mas te quero inteira,
minha beira de abismo te chama pro sonho...