Excerto de textos sobre Fugir

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" Nos meus momentos de quietude e solidão eu ouço minha própria voz. Não há como fugir de mim mesma quando estou só. Neste momento tudo faz sentido, tudo se encaixa como num jogo de quebra cabeça com todas as peças. Muitas vezes fugimos de nós porque negar o que somos muitas vezes é o mais conveniente."

Talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida. Então a gente vai fugir pro mar, eu vou pedir pra namorar, você vai me dizer que vai pensar, mas no fim vai deixar. Talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida. Sem ter mais mentiras pra viver, sem amor antigos pra esquecer, sem os teus amigos pra esconder. Pode crer que tudo vai dar certo. Sou pescador, sonhador. Vou dizer pra Deus nosso senhor que tu és o amor da minha vida, pois não dá pra viver nessa vida morrendo de amor (8

Podes correr ,podes fugir , podes saltar ,podes fazer tudo que quiseres ,vais ter sempre ao mesmo sitio ,se amas de verdade não fujas ,não corras ,não saltes , o sentimento a falta ,o vazio , vão te acompanhar em todos os minutos da tua vida ,,,se não amas ,estas palavras ,simplesmente ridiculas ,,,,,,,,,,,

E quando você não tem mais pra onde fugir? Largar tudo, jogar para o alto e ir atrás daquilo que te faz feliz? Falando assim até parece fácil, mas no fundo sabemos que não vamos lugar nenhum, que felicidade é um sentimento e não um lugar. E agora? Sento e choro escondida no banheiro? Reprimo esse sentimento dentro de mim? Mas que vontade de fazer uma longa viajem, sem volta pra casa.

Eu achei que podia fugir de quem eu era, eu achei que quem eu era tão ruim que eu deveria fugir, mas não, não era ruim, era eu, e se eu era ruim era porque eu ainda não tinha aprendido a conviver comigo mesmo. Decidi partir de mim, decidi me dar um tempo, um tempo necessário, um tempo comigo mesmo embaixo de uma árvore, daquelas enormes onde a gente senta pra refletir sobre a vida. Foi lá, no meu isolamento interno do mundo, que eu aprendi uma das melhores e mais importantes lições da vida: deixar ir. Não é fácil deixar ir, só os fortes conseguem, não é algo que você acorda e diz “hoje eu vou deixar ir” e só segue o baile. Ás vezes deixar ir algo com que conviveu por muito tempo dói, machuca, é quase impossível, te deixa fraco, te quebra as pernas, quase te mata. Foi aí que eu senti a chuva, a chuva mais forte e densa que já havia visto em toda a minha existência, era uma chuva fria, com nuvens escuras, ela molhava tudo, encharcava, e foi ali também que eu quase me afoguei, a chuva era alimentada por mágoas, mágoas que eu guardei por muito tempo no profundo do meu ser e agora me afogavam de mim. Eu mergulhei naquele mar de mágoas e achei que nunca mais veria a superfície, aí eu encontrei, no meio de tantas memórias ruins, um raio de luz, a minha salvação, eu me encontrei com o pedaço de mim que andava angustiado, e com um abraço dos mais fortes que já dei em alguém, ele me perdoou e me mostrou que havia uma saída. Logo após a chuva de mágoas em me encarei com um imenso e seco deserto, nunca estive em um lugar tão feio, tão vazio, era silencioso de doer os ouvidos. Ali estava eu, em meio a todos os perdões que eu não tinha dado, eu me encontrei com meu orgulho. Ele era feio, velho, forte, cheio de prepotência e não queria me deixar chegar até o outro lado desse deserto que eu mesmo tinha criado dentro de mim. Ele me disse algo que nunca esquecerei “foi por deixar teu ego falar, que cada gota de vida aqui morreu e esse imenso deserto se criou”. É duro ter que entender que seu orgulho fez com que o bom em você morresse, é duro ouvir que a vida acabou por não ter dado ouvido a sua humildade pelo menos uma vez na vida, foi duro me encontrar naquele lugar, parecia que iria morrer ali, eu já não sentia mais as minhas pernas, eu nem sabia se o que via era verdade ou alucinação, eu gritava no silêncio do meu ser, ninguém parecia ouvir, nem eu mesmo me ouvia, foi quando um gavião me pegou, ou ao menos o que restou de mim, pelo bico e me levou junto com meu pedaço que estava no deserto, pra um lugar com grama verde, cachoeiras e um urso que esperava impaciente, que um peixe pulasse na sua boca. Aquele momento eu soube que me encontrava com a minha paciência, e a forma com que eu entregava minha sorte ao acaso e não corria atrás de nada, eu deitava e esperava os peixes pularem na minha boca, eu não corria atrás, eu tinha medo e preguiça de me atirar à correnteza para pegar os peixes. Deitar e esperar havia se tornado cômodo, viável e habitual. Nesse momento pós-descoberta eu decidi pegar o bote que estava à margem do rio e seguir a maré, ir atrás de algo pelo menos uma vez, e dessa vez eu estava indo atrás de quem perdi, que no momento era o meu eu. Antes de partir ganhei do urso, um dos meus pedaços, um dos que ainda faltavam, e segui, junto com meus pedaços, partes de quem eu era, mas que no momento não estava sendo. Segui pelo rio até que me deparei com uma cachoeira, e em meio ao desespero de ver a morte diante dos meus olhos, os fechei e aceitei o meu destino. Que brisa é essa no meu rosto? Não pareço cair, pareço estar flutuando... O que me aconteceu? Abro meus olhos e me encontro em meio às nuvens, lá de cima eu vejo cada parte de mim, da raiva ao medo, da serenidade ao amor, em me vejo por completo, mas não entendo o motivo de não ter tido que enfrentar essas tantas outras partes de mim. Eis que um pássaro me sussurra ao ouvido: “tu não precisas se encarar mais, já aprendestes demais o que é preciso ser feito, voe, voe como eu até quem és. Ame-se, ame tudo que és e tudo que não está sendo, perfeição não deves te agradar, ao invés disso, deves procurar se adaptar aos teus erros e a preservar tuas qualidades, voe pra longe de tudo que te distancia de si, porque já passaste muito tempo longe. Voe, voe ao seu próprio encontro”. Nesse momento eu acordo com o travesseiro molhado, suado, sem ar, e com o peito queimando. Nesse momento eu havia me achado, eu pude duelar com quem me impedia de me tornar quem eu já nasci sendo, eu mesmo. Depois desse dia, eu aprendi que por mais escuro, longe e profundo, nós estejamos de nós mesmo, precisamos nos buscar. Buscar quem somos.

"Queria sentir de novo aquela adrenalina que me inundava ao fugir de madrugada ao teu encontro sem saber exatamente para onde iríamos. Queria sentir de novo aquele beijo doce tão amargo de recordações tristes só para me certificar, pela milésima vez, de que nosso gosto agridoce ainda é o meu favorito. Queria que fosse possível catar todas as ilusões em que me fizeste cair e, com elas, construir uma ponte a qual interligasse meu coração ao teu. Queria te dizer que o teu sorriso me deixa mais feliz que um feriado no meio da semana e que se for pra ganhar na mega sena, quero meu prêmio em forma de beijos teu. Queria que saudade fosse o nome do nosso animalzinho de estimação. Queria te fazer passar vergonha em meio ao público, elaborar uma declaração de amor, gritar para os quatro cantos do planeta que todo o teu encanto me pertence e só eu posso dormir com o teu moletom. Queria te mostrar que o céu é infinito, porém nada tão arrebatador tanto ver-te dormindo ao meu lado num dia qualquer. Queria te dizer que o brilho de uma constelação não equivale ao lampejo dos teus olhos mirando os meus. Queria poder te explicar que se cada pequena estrela fosse uma forma de demonstrar meu afeto por ti, o universo seria insuficiente para defini-lo. Queria salientar ao mundo que tu não me enlouqueces apenas quando puxa-me pela cintura, mas também quanto finge indiferença pelo simples prazer de provocar. Queria ter a coragem de confessar que os arrepios não são causados pelo frio quando nossos corpos interagem e nossas almas se entrelaçam. Queria calar-te com um beijo, alegrar-te com uma valsa, acalentar-te no inverno frio, mimar-te na primavera, abusar-te quando verão. Amar-te em todos os dias até o último do meu calendário. Te chamar de esfinge, desvendando tua mente, descobrindo o teu corpo, solucionando as charadas da tua alma, embalar-te como se fosse uma velha música suave e calma, levar-te comigo para qualquer lugar como se fosse brisa. Queria.. Partindo do pressuposto de que "Querer não é poder" , vivo das lembranças de um passado bom, presa no silêncio que o teu carinho genérico proporciona. Um caminho torturante de promessas ilusórias, palavras antecipadas e intenções subtendidas. Se ambicionar é real, prefiro suplicar o devaneio do meu pensamento infame. Te trazendo pra mais perto, sendo desonesta com os sentimentos novos deixando os antigos fazerem um carnaval em meu coração, redigindo uma orquestra de situações corriqueiras, impossíveis e sinceramente, abismada pelos detalhes irônicos inventados. Entretanto feliz. Minha felicidade paira como uma droga, alucinógeno dotado de nome e um sorriso lindo, onde o torpor é constante, a dormência é inebriante e a injeção é letal.."

Na inútil e incansável tentativa de fugir dos meus pensamentos, não dar ouvidos aos meus sentimentos, escuto uma musica, o que só piora minha situação, pois, cada musica tocada parece berrar aos meus ouvidos as coisas que estou tentando esconder de mim mesma, e isso só faz trazer para junto de mim algo que tento manter bem longe: ”as lembranças”, lembranças das coisas boas que não voltam mais, e isso me fere profundamente e me faz questionar se a vida é mesmo justa com as pessoas.

É injusto e imoral tentar fugir às conseqüências dos próprios atos. É justo que a pessoa que come em demasia se sinta mal ou jejue. É injusto que quem cede aos próprios apetites fuja às conseqüências tomando tônicos ou outros remédios. É ainda mais injusto que uma pessoa ceda às próprias paixões animalescas e fuja às conseqüências dos próprios atos.

Seus lábios encontravam meu rosto, meu pescoço, meu abraço e sorriso no céu mais azul de todos, meu vestido era o figurino de um filme sobre a mulher mais feliz do mundo, passarinhos cantavam como aqueles que nos acordam a manhã... O que estão fazendo os pássarinhos dos meus sonhos na Barra Funda?

Inserida por LucianaMariaTicotico

DESCOBRI

Descobri que uma das coisas que mais gosto de fazer nesta vida é escrever. Mesmo que o que escrevo seja desordenado e desalinhado para uns, uma loucura ou uma idiotice para outros. Que as frases sejam sem nexo e sem uma direção certa. Não importa. Só sei que escrever me alimenta. Alimenta e relaxa meu coração poético.
Queria escrever algo banal, tranquilo que apenas me levasse a fugir deste corre-corre da vida. Não sei o que eu quero com isso. Talvez atingir o cume da montanha mais alta. Não sei.
Talvez me perguntem, por que a montanha? Talvez pudesse ser a mata, ou o deserto, ou o mar, quem sabe o céu. O que importa quando não sabemos se a direção é certa ou incerta como o tempo?
Escrever atinge o ilimitado. É como a vida, ilimitada, sem uma coordenação. Quero atingir todos os limites, o cume, o ápice, a adrenalina constante.
Estou ainda tentando escrever algo sereno, algo que deixasse um pouco de lado meu apogeu. Mas não encontro. Na verdade nem quero encontrar, quero continuar buscando cada vez mais.
A outra coisa que gosto de fazer é amar. Amar quer dizer algo? Amar nunca foi algo. Amar é tudo. Eu gosto de amar as pessoas, amar me deixa feliz. Saber que as pessoas estão felizes me deixa extremamente feliz.
Meu instinto de mulher quando amo fica tão estável que eu poderia descrever detalhes que talvez inundasse esta pagina com palavras de amor...mas o que importa isso tudo se ninguém se importa mais com o amor.
Amar é tão vasto que eu poderia me perder amando. Escrever e amar são uma junção que combinam. Em meus versos escrevo amando sem uma noção certa do que quero deixar na página, apenas amo escrevendo e escrevo amando.

Virus Amor

Fugir do amor, tolice pura
quando menos esperamos
amando já estamos,e com tanto
ardor,que chega a ser pura loucura.
Não há quem do amor escape, desde
os mais intensos aos mais suaves.
Amor é um vírus fatal quando menos
esperamos, contagiados já estamos.
Imunização, não existe.
Há quem dele tente fugir,escondendo-se
em outros lugares.
No entanto nada adianta, por ser um virus
quem assim age,sempre acaba com uma sequela,
chamada saudades.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Às Vezes Fugir...

Às vezes fugir não quer dizer necessariamente "fugir", mas sim se afastar, respirar novos ares, conhecer lugares novos, pessoas novas. Às vezes fugir significa cortar o cordão umbilical que liga à antigos amores, à família e à amigos, fazer reflexão sobre si mesmo, sua vida. Significa se afastar de coisas e situações cotidianas e rotineiras. Significa desapegar-se do que não está te fazendo bem no momento. Significa, às vezes, que para conseguir o que quer você deve ir para longe, dar aquela respirada e quem sabe um dia voltar. Voltar, não para as coisas rotineiras da vida ou para seu antigo amor, mas para ver o quanto você mudou e o quanto descobriu que você “deu” certo, se amou e fez certo ao "fugir". Quem sabe assim um dia você pode recuperar tudo aquilo que te fez bem, um amigo que você achava que não era um amigo, para àquele antigo amor que você nunca esqueceu, mas que nunca saiu da sua cabeça e do coração, ou não, simplesmente você pode apenas usufruir da experiência de “fugir” e dos conhecimentos adquiridos. Às vezes fugir significa somente se encontrar e se amar. Para que quando você volte, volte com outra mentalidade e outros objetivos, e para que as outras pessoas ao seu redor percebam sua mudança e te digam "você está mudado!", e você responda com toda propriedade do mundo: "Sim, mudei, e foi para melhor!" Se ame em primeiro lugar.

Foge Comigo

Foge comigo
Esquece do mundo
Que eu te darei
O amor mais profundo

Por você eu largo tudo
E embarco em sua aventura
A gente viaja pelo mundo
E eu vou junto nessa loucura

Eu viajo nesses teus olhos
E nesse teu sorriso
Bom mesmo é ouvir tua voz
E o som do teu riso

Eternamente aventureiros
Inefável paixão
Tudo fica mais bonito
Quando pego na sua mão

Sinta meu olhar sobre o teu
e percebas a chama que
nele contém.
Não há como fugir.
Finjas, disfarças, porem
não há como escapar
de tal sentimento.
Absorvo teus sentidos em
mim e em vão será tua fuga.
Te desejo a cada dia mais.
E a cada luar peço que envie
tua boca junto à minha.
Quanta loucura,
Quanta volúpia desmedida
A insensatez tomou conta
de tua alma à deixar a
minha perdida.

Juro, eu tentei fugir, desviar, esquivar e até mentir.
Mantinha os pés na porta e a frase pronta na ponta da língua, uma decisão firmada, até seu olhar me desmontar, até seu beijo me recuperar.
Aí seu jeito manso de dizer que me ama, com sua voz de veludo a me cantar, seus lindos e grandes olhos negros a me fotografar.
Você pediu com um jeito doce, e eu voltei por não saber mais te negar.

Confuso

Tenho tido motivos para não acreditar
Volto não sei de onde tentando entender
Que a realidade não é a que quero ver.

As vezes fecho os olhos
As vezes durmo
Outra vezes, reflito
Mas ainda estou sem resposta.

No horizonte, o infinito
Nem luz, nem escuridão, nem o silêncio
Pois meu coração bate, eu respiro e escuto.

Tento fugir e não consigo
É como minha sombra
Não tem como separar
Nem mesmo, quando o sol raiar.

A mente do ser humano é realmente incrível!!
É muito comum nos momentos difíceis da nossa vida, tentarmos fugir daquilo q esta nos machucando.
Buscamos, então, preencher a nossa mente com novas idéias e novos planos, mas enganamos a nós mesmos. Pois, querendo ou não, inevitavelmente, teremos q enfrentar amanhã o problema q ignoramos hoje.
Como disse alguém muito mais sábio do q eu; é melhor abraçar os espinhos da verdade do que as rosas da ilusão

⁠⁠TEMPO

Dói te ver...
Por vezes você bate em minha porta, e não te atendo.
Na verdade tenho pavor de lhe encontrar!
Ando fugindo incessantemente da sua presença, porquê quando te percebo, máquina, não consigo encarar a realidade amedrontadora na qual você volta para mim.

Escrevo-lhe está carta, Time Machine.

⁠Nos meus devaneios
de covardia,
já quis ser de ferro
com receio de perder
ou de sentir alegria,
um claro erro,
sentimentos sinceros
podem ser ignorados,
mas não fingidos,
nem evitados,
Sendo necessário
um diálogo consigo
pra conviver com o que
não pode ser mudado,
ciente de que nem tudo é perdido,
tudo pode ser válido e de que
a vida é assim, altos e baixos,
não tem como fugir,
É preciso ser sensato
e o equilíbrio deve existir,
tendo a força de um aço
e a liberdade de um bem-te-vi.

Inevitável

Todos os dias você pode tenta fugir da dor, mas isso e impossível.

O certo de tudo e enfrentar, resistir.

Você pode afastar os seus medos.

Mas não tem como afastá-los para sempre. Enfrentar eles e ser mais forte que eles é sempre a solução.

E inevitável você mudar o passado.

Mas não e inevitável mudar o presente.

Nem sempre tudo vai ser como você quer.

O certo de tudo e aproveitar o que já esta feito. O que você já tem em mãos.

A vida e feita de momentos inevitáveis, acontecimentos em que você e sempre surpreendido. Tudo isso fás parte, tudo isso, pode ou não ter planos. Mais ser sempre forte ter calma, ficar sempre preparado para enfrentar esses acontecimentos é sempre a solução para que eles sejam resolvidos.

Inserida por ericlesvieira