Excerto de textos sobre Fugir
O amanhã a sua espera.
Tentar fugir de um pensamento sem conseguir, de uma lembrança sem evitar, é uma prisão que passei a frequentar. A gente se inventa, reinventa, tenta, desdobra para começar de novo, agora do jeito certo, levando as lembranças certas. As horas começaram a passar tão lentas enquanto você tão longe, mas tão depressa quando perto que mal consegui amarrar os cadarços, pois quando acordei já era noite. Quando que relógio ditou nossas horas? Quando que ele selou nossa partida? A culpa não foi do tempo, foi minha. Estava fora de forma, isso me dava a impressão de uma vida bagunçada, tudo fora do lugar, inclusive você. E quando olhei para dentro, passei a entender tudo o que acontecia lá fora. Compliquei demais e acreditei de menos. O café esfriou, a prioridade mudou, o medo aumentou, o cedo tornou-se tarde, a saudade se amenizou aos poucos e depois tanta coisa mudou. Passei a abraçar mais forte, aumentar o som da música, correr mais depressa, olhar mais longe, acreditar no amor, passei a não me importar tanto, pois sempre haverá um novo amanhã. Um amanhã com menos magoas e mais amor, menos medos e mais amor, menos angústias e mais amor, sim haverá um novo amanhã aonde o amor falará mais alto a saudade mais baixa, o medo nem piara e, eis o dia, que vamos nos reencontrar.
Ventania
Como posso neste momento
Conter o sentimento que me invade?
como posso fugir desta vontade?
De te demonstrar o meu sentimento!
Meus amores,
Minhas flores,
Minhas dores,
Meus sabores
Que se foram com o tempo
que se evadiram com o vento
a ventania que passou...
Foi ela quem te levou!
Quem pode me dizer
Aonde está voce?
Aonde posso te ver?
Como posso te esquecer?
Como?
Quando?
Onde?
Adonde?
Vento forte impiedoso
Levou-te de mim num sopro
De delirios incondicionais
e de um jeito tao chocoso!
Marcou,
Feriu,
Tatuou,
Refletiu...
Ventania de desejos
Prontos pra te oferecer
Nao mais do que mereces
Nao mais do voce quiser
Nao beijos
Nao abraços
Nao amassos
Nao traços
Mas minha presença
Em tua presença
Meu olhar em teu olhar
E o teu olhar no meu olhar
Como núpcias,
Com volúpias,
Como beijos doces,
Amargos doces beijos existenciais!
Elizangela Quintela Miranda Costa
A noite iniciou sem mesmo fugir um do outro, buscando honras e promessas como a brisa que acalenta o calor;
Evidências é vivenciar um amor esperado como ninguém e ainda falado como anjos para o nosso próprio coração;
Conhecer o que é verdade não contenta a dor que desatina sem ao menos dor a mente ou o coração;
Minha situação não me conforta
o que mais quero é fugir
Ten gente batendo à minha porta
mas já não quero sair.
Pedidos, migalhas, palavras vazias
Sentido é o que busco
Faço hoje o que antes não faria
Sem ciência das ações, me assusto.
Perco tempo, perco amigos, perco vida
no contemporâneo dos dias comuns
Já não em interessa cobrir as feridas
quando a consciência me expõe os problemas, um a um.
Feliz seria regressar a tempos antigos
quando o mundo cobrava menos
O que me bastava eram os amigos
os quais perdi por problemas pequenos.
Correndo e correndo nas avenidas
empregos, estudo, família
Quero também mudar de vida
Não me sinto mais humano, hoje, funciono a pilha.
Cartas nunca escreverei
pois já se passou o tempo
De "PC" em "PC" pularei
sem saber o que escrever, mas escrevendo.
E com a triste visão de um futuro medonho
quero aproveitar o tempo que me resta
Vou cobrir o problema que exponho
e, então, vamos continuar a festa.
COM O MEU AMOR
Para que complicar
Se o sim ou não
Já não bastar
Por que fugir
Certas situações
Dependem de você aqui
Levanta, vai
Termine o caminho
Que deixou pra trás
Toda essa dor
Há de ser curada
Com o meu amor
Teu sofrer
Não pode extinguir
A vontade de viver
Conte comigo
Sempre que precisar
Terás um verdadeiro amigo
Levanta, vai
Termine o caminho
Que deixou pra trás
Toda essa dor
Há de ser curada
Com o meu amor
Posso curar toda sua dor
Tirar esse seu sofrer
Acabar com que te faz parar
Tudo que você precisa
Está em seu coração
Estou aqui...
certamente eu tenho alguns medos, coisas que eu tento fugir e ficar o mais longe possivel, mas pq? porque é isso que fazemos quando estamos assustados, você grita ou você corre desesperadamente! mas no meu caso, ah não! não consigo, eu fico meio a meio, tipo uma parte de mim não deixa eu escapar daquilo, nunca é aquela coisa que todos pensam: ou vai ou racha! mas é aí que eu penso ' como pode isso? eu posso encarar isso de forma muito positiva então eu vou! '
deixe suas angústias, seus desesperos, seus receios de lado, tente encontrar sempre o lado bom da coisa ruim! o mal é achar que todo mundo é legal nessa coisa redonda e poluída que nós vivemos. Acabam achando que seu conforto está na pessoa ao seu lado, estão enganados, você só irá encontrá-lo quando você mesmo estiver confortável com você mesmo, porque aqui cada um quer devorar o outro sem ao menos dar uma anestesia para amenizar a dor!
O amanhã há de chegar e nada o fará desistir de sua existência, não há como fugir e nem se esconder, palavras ditas não podem ser apagadas da linha do tempo e se alguém lhe ferir com gestos, pode ser que a ferida cicatrize no amanhã, mas as lembranças da dor e do sofrimento hão de seguir te por toda vida, será a única vez que o passado viverá no presente e em um tempo que ainda há de ser construído chamado de futuro.
Quem apenas enxergar o que queres imaginar irá olhar insistentemente para o vazio na esperança de encontrar algo que existe somente no imaginário individualista da obsessão.
O amanhã é como uma estrada escura onde não se pode ver os buracos e pedras que existem em todos os caminhos pelo qual caminhará independente das escolhas feitas no decorrer do presente e a cada pulsar do relógio a vida se torna passado.
O presente vencerá sempre essa batalha do tempo, pois o passado é apenas uma marca deixada por um presente onde tudo se concretiza de um futuro que ainda não existe.
Tristeza é coisa pra se encarar. Não adianta tentar fugir, sem olhá-la, sem reconhecê-la, sem chamá-la pelo nome, porque ela costuma nos alcançar de novo quando cansamos de correr. Não adianta enxotá-la porta afora, sem ouvir o que quer nos contar. Ela finge que vai embora, mas fica lá no cantinho da gente, escondida, sem dar um pio, deixando que continuemos a mentir um bocado para nós mesmos. E quando a gente está todo prosa achando que ela já foi, ela surge diante de nós e nos pergunta se já podemos lhe dar um pouco de atenção.
Tristeza é coisa pra se assumir. Não adianta colocar-lhe à força um nariz de palhaço para disfarçá-la. Enchê-la de purpurina, confete e serpentina, e exigir que sambe no pé o último samba-enredo da escola do coração. Não adianta tentar embriagá-la, porque, depois da ressaca, ela costuma acordar ainda mais chata. Chatíssima, aliás. Não adianta tentar seduzi-la com rodízios de pizza, feijoadas e churrascos. Ela vai comer tudo, empanturrar-se, e depois do café e da soneca vai bater em nosso ombro, a pança cheia, e nos dizer que ela não é boba nem nada.
Tristeza é coisa pra se olhar. Não adianta fazer de conta que ela não está lá, olhando pra gente com aquele olho comprido de quem quer colo. Com aquele ar de passarinho com dor de garganta. Com aquela cara de dia cinza em que não bate sol no nosso quintal. Podemos não gostar do clima que ela tem. Das coisas que nos revela. Dos medos que desperta. Do itinerário dos seus dedos, que apontam dores que ainda não foram curadas. Não dá para ignorarmos que também faz parte da vida. Que, querendo ou não, em algumas circunstâncias vamos mesmo encontrá-la.
Muitas vezes eu me flagrei tentando fugir da tristeza com os recursos mais absurdos. Alguns, até patéticos. A nossa maneira de lidar com as emoções, de vez em quando, é realmente cômica. É claro que a gente só ri depois que passa. Sobretudo, depois que entende. E rirmos de nós mesmos, dos nossos disfarces, das armadilhas, das limitações, tem lá o seu lado positivo, desde que a gente não exagere nessa prática como uma forma a mais de escapar do sentimento.
Tentamos abafar a voz da nossa tristeza em diversas circunstâncias. Da tristeza e também do medo, da carência, da raiva, da sensação de que estamos separados das coisas. Tentamos fingir que não estamos percebendo. Que não é com a gente. Dispomos de uma série de fórmulas testadas e aprovadas para fazer isso com eficiência. Algumas ainda dão certo; outras, não mais. O problema é que quando ignoramos a tristeza ou algum desses outros sentimentos embaraçosos, conseguimos apenas potencializá-los em nós.
A única coisa que a tristeza quer é que criemos espaço para ouvi-la e acolhê-la. Para saber porque está doendo. Para lhe oferecermos olhar e cuidado. É assim que ela começa a esvaziar e a se transformar na ação às vezes necessária. A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica.
SIMONE SANTIAGO BERNARDO
NUVEM QUE PASSA...CÉU QUE FICA
Tristeza é coisa pra se encarar. Não adianta tentar fugir, sem olhá-la, sem reconhecê-la, sem chamá-la pelo nome, porque ela costuma nos alcançar de novo quando cansamos de correr. Não adianta enxotá-la porta afora, sem ouvir o que quer nos contar. Ela finge que vai embora, mas fica lá no cantinho da gente, escondida, sem dar um pio, deixando que continuemos a mentir um bocado para nós mesmos. E quando a gente está todo prosa achando que ela já foi, ela surge diante de nós e nos pergunta se já podemos lhe dar um pouco de atenção.
Tristeza é coisa pra se assumir. Não adianta colocar-lhe à força um nariz de palhaço para disfarçá-la. Enchê-la de purpurina, confete e serpentina, e exigir que sambe no pé o último samba-enredo da escola do coração. Não adianta tentar embriagá-la, porque, depois da ressaca, ela costuma acordar ainda mais chata. Chatíssima, aliás. Não adianta tentar seduzi-la com rodízios de pizza, feijoadas e churrascos. Ela vai comer tudo, empanturrar-se, e depois do café e da soneca vai bater em nosso ombro, a pança cheia, e nos dizer que ela não é boba nem nada.
Tristeza é coisa pra se olhar. Não adianta fazer de conta que ela não está lá, olhando pra gente com aquele olho comprido de quem quer colo. Com aquele ar de passarinho com dor de garganta. Com aquela cara de dia cinza em que não bate sol no nosso quintal. Podemos não gostar do clima que ela tem. Das coisas que nos revela. Dos medos que desperta. Do itinerário dos seus dedos, que apontam dores que ainda não foram curadas. Não dá para ignorarmos que também faz parte da vida. Que, querendo ou não, em algumas circunstâncias vamos mesmo encontrá-la.
Muitas vezes eu me flagrei tentando fugir da tristeza com os recursos mais absurdos. Alguns, até patéticos. A nossa maneira de lidar com as emoções, de vez em quando, é realmente cômica. É claro que a gente só ri depois que passa. Sobretudo, depois que entende. E rirmos de nós mesmos, dos nossos disfarces, das armadilhas, das limitações, tem lá o seu lado positivo, desde que a gente não exagere nessa prática como uma forma a mais de escapar do sentimento.
Tentamos abafar a voz da nossa tristeza em diversas circunstâncias. Da tristeza e também do medo, da carência, da raiva, da sensação de que estamos separados das coisas. Tentamos fingir que não estamos percebendo. Que não é com a gente. Dispomos de uma série de fórmulas testadas e aprovadas para fazer isso com eficiência. Algumas ainda dão certo; outras, não mais. O problema é que quando ignoramos a tristeza ou algum desses outros sentimentos embaraçosos, conseguimos apenas potencializá-los em nós.
A única coisa que a tristeza quer é que criemos espaço para ouvi-la e acolhê-la. Para saber porque está doendo. Para lhe oferecermos olhar e cuidado. É assim que ela começa a esvaziar e a se transformar na ação às vezes necessária. A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica.
DESTINOS
Podemos fugir
Logo veremos
Que o amor nos acompanha
Seja quando choras ou quando ri
Vejamos a vida com os olhos do amanhã
Sentindo com alma a sensação de sentir
Algo tão intenso quanto o calor
Imenso quanto o mar
Com você viajo até outro mundo
Sem ao menos saber onde te levar
Sussurrando em seus ouvidos
Como o beija flor sente se ao pousar
Em muitos sentidos
Prefiro pra sempre te amar
Depois de tanta solidão
não consigo fugir
das coisas que me lembram
das coisas que me arrastam pra ti
não quero mais ter que lembrar
de tudo que passei
eu sinto aquele gosto
de amar e não te ter mais aqui
E Eu só vou lembrar nos dois
o resto fica pra depois
quem sabe algum dia...
eu te encontre por ai
se não conseguir resitir
me abraçar e me beija
Eu juro, eu vou estar aqui quando você chegar.
No solidão do meu quarto,
Sinto um frio dentro de mim,
Não sei mais o que eu faço,
Tento fugir dos outros e de mim...
Vivo como Deus quer,
Nesse mundo de "loucos"
Vou pra lua sempre com meus delírios,
Vivo sorrindo e chorando como todos os "loucos"
Sou igual a você,
vivemos no mesmo mundo,
Com diferenças que nós mesmos vemos....
Sou igual a todos
Independente de tudo e de todos somos iguais,
Na RAÇA, RELIGIÃO, COR E OPÇÃO..............
Quando desejo não te ver querendo
te vejo..
tive que fugir
tenho medo do que posso fazer com você ao meu lado
Certamente ficaria boba demais
falaria demais
teríamos felicidade demais
seria o remédio pra minha ausência de paz.
mas sou covarde
sei incentivar o próximo a dar o melhor de si
enquanto erro por não dar o melhor de mim
um dia chego lá!!
Poesia
Eu vejo na poesia uma terapia
Uma forma de fugir do dia a dia,
Da rotina chata e pacata das horas trabalhadas,
Muito mais que palavras, uma vida de fantasias.
Muito mais que sorrisos é pura magia,
Chance de salvar a princesa, momento de ser coroado rei,
Nas letras escolhidas faço minha própria lei,
Sonhos realizo em pedaços de papel, assim como o vento
Que leva meu pensamento para longe, além do horizonte.
Faço nela, o tempo parar e se quiser voltar faço também,
Planto flores e rego jardins, dou-lhe uma rosa e um buque de jasmins.
Mas a poesia me facina, porque nela cumpro minha sina,
De viver alegrias imaginadas e criadas em rascunhos da nossa vida.
Suicídio
Quis fugir daqui
A dor era dilacerante
um corte inesperado
ah! amor, como pude?
por um instante pensar que ar não era preciso...
Deslumbrada, desvairada
e profundamente corroída
Cheguei ao último instante!
Não! não era a minha morte
que eu almejava
Era por fim na dor que me dilacerava.
Fugir ou sumir dos problemas é um ato de covardia, DEUS não da o fardo maior do que possamos carregar. Vencer é para os persistentes e ficar sozinho é bom para meditação. A sua vida não é diferente da minha ou dos outrem, pense, todos nós temos dificuldades. O gostoso de tudo isso é que sabemos que uma hora tudo se resolve, de um jeito ou do outro, mas sempre acaba tendo uma solução.
Sabemos como é a vida: Um dia dá tudo certo e no outro as coisas já não são tão perfeitas assim. Altos e baixos fazem parte da construção do nosso caráter. Afinal, cada momento, cada situação, que enfrentamos em nossas trajetórias é um desafio, uma oportunidade única de aprender, de se tornar uma pessoa melhor. E isso só depende de nós, das nossas escolhas. Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinho, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição e também cada pessoa especial que está em minha vida. E mesmo que algum dia tudo deixe de andar da forma que eu gostaria, saber que já não sou o mesmo de ontem me faz perceber que valeu a pena.
Todos nós temos na vida fases ruins ou boas, as ruins são para nos fortalecer e as boas são para termos a certeza de que sempre teremos momentos felizes!
Um ótimo final de semana abençoado por DEUS, cheia de saúde, paz, amor, felicidade, sorte, realizações, conquistas, discernimento, sabedoria e prosperidade! escritor: H.A.A
Nossos dias escassos
Nessa imensidão do acaso
Caminhamos passo a passo
Pra fugir da solidão..
Mas somos persistentes
Não por acaso ,inteligentes
Pra enfrentar dificuldades
Todos juntos em união..
O segredo da sobrevivência
É a nossa perspicácia
Ainda que haja solidão..
E se houver espaço a leitura
Aguça seu instinto ,por certo
" Cem anos de solidão "
( ZEZEZUS )
Toda energia que emanamos,retorna para nós cedo ou tarde!Não há como fugir das consequênciasde quem somos, dos nossos pensamentos,atos, ou até mesmo,dos nossos sentimentos mais ocultos.Vivemos diante de espelhos! Énecessários nos mantermos atentosà tudo que refletimos diariamente,somos capazes de mentir
até para nós mesmos,mas jamais conseguiremosconfundir o universo!
EU VEJO OS ANZÓIS; VOCÊ, AS ISCAS. ("Para se livrar das armadilhas é preciso fugir das iscas". — Delson Jacinto Vieira)
A vocês alunos, que me acham tão ruim e indigno, digo-lhes, é muito fácil me tirar do sistema, ainda não conseguiram porque estão procedendo mal, não é falando mal de mim, denunciando-me com assuntos elaborados para esse fim, tem de ser por tabela, elogiando-me e defendendo meu professorado, pelo menos fingindo está a meu favor para os demais, assim provocarão o ciúme dos ditos colegas, e eles ficarão tão tristes que logo se unirão para fazer sombra e se arregimentarão para me extirpar do meio deles. De outra sorte, os inimigos ficarão felizes; meu sofrimento serve de referencial para o contentamento dos que vivem se comparando, dos que precisam de ver alguém menor para se sentir grande. A discriminação é o grande sinal de efetivação da maldade. Meu maior problema é "ver o anzol, enquanto vocês veem apenas a isca". CiFA
FUGIR DA VIDA
Sempre ao acordar, nada a ocultar
Levantar e correr me parece surreal
Meu coração pede para não desesperar
Pareço visualizar a aurora boreal.
Tão insano não consigo respirar
Trago na carne sintoma irreal
Preciso ao meu mundo retornar
Voltar sem pensar em algo banal.
Sempre existe motivo para voltar
Um retorno sem baixo astral
Sem mágica em chão firme pousar
Como um ser livre e real.
Cruzar o hemisfério sem machucar
Mesmo na imaginação é sensacional
O alento para o coração não é remediar
E sim tirar as amarguras do lamaçal.
Fugir do passado pode não melhorar
Toda opressão se torna imoral
Em nada ajuda só uma vida a ignorar
Aproveite-a, ela vivida não tem igual.