Evangelho
O Evangelho é a chamada para amarmos as pessoas com compaixão e graça. E compaixão pede para que vamos até onde as pessoas estão, onde elas estão tem feridas, dores pecados que precisam ser perdoados pelo verdadeiro perdoador que é Jesus Cristo de Nazaré.
O evangelho da missa de hoje, em tempo de quaresma, falava de três tentações que Jesus passou nesse período, enquanto ficou 40 dias no deserto. A primeira delas foi a fome, o fato de colocarmos sempre nós como 1ª, 2ª, 3ª e 10ª opção, primeiro me satisfaço depois vem o outro, o que mostra que por vezes não seguimos o que diz a oração do pai nosso: "O pão NOSSO de cada dia nos dai hoje" (Vamos pensar no próximo, e não nos colocarmos em 1º lugar). A segunda foi o poder, quem não quer poder nos dias de hoje? Mas Jesus veio para servir, e assim devemos pensar quando estivermos no poder, como os nossos políticos e pessoas que ocupam cargos de liderança. A terceira tentação foi o da visibilidade. Nos dias atuais todos nós tentamos nos aparecer, chamar atenção, nossa vida passa a ser um espetáculo, em que precisamos o tempo todo sermos o centro de tudo, quando deveríamos buscar a simplicidade, a humildade, isso nos faz muito mais visíveis!
É no Evangelho que aprendemos a seguir os passos de Jesus. Anunciando o Evangelho da paz sem alforje, confiando somente em Deus.
Hoje prega-se muito o evangelho com a boca, porém pouco com a vida, é como se minhas palavras escrevessem e minhas atitudes viessem logo atrás apagando todo o feito.
Oro por menos palavras e mais ações, oro por pessoas que fazem pouco barulho, porém muita diferença.
Jesus deu a vida dele por completo, e queremos viver o evangelho pela metade.
Precisamos nos entregar por completo para o Reino, para que possamos viver as promessas e milagres. Vidas dependem de nós, não podemos negligenciar o evangelho!
Precisamos des-capitalizar o evangelho, des-direitá-lo. Não se pode transigir com um regime por natureza idólatra, mamonista, anti-cristão, consumista, que induz as pessoas à cobiça e prodigalidade.
Um pedido de pai para filho, ide por tudo e pregai o evangelho, Um pedido de filho para pai me ajuda a ter coração igual ao teu, coração disposto a te obedecer e ser um obreiro aprovado
"Levar o evangelho a toda criatura" não é encher o saco de toda criatura, é falar com propriedade da verdade do amor de Cristo. Se não for assim, facilmente o evangelho é deturpado e entupido de sabedoria humana, que é limitada e procura meios de provar o quanto ele é inverídico. Uma ação vã, já que ele perdura há milênios e continua transformando vidas e trazendo claridade. Mas quando exposto com propriedade de conhecimento, não com euforia descontrolada, como se pode ver facilmente por aqui.
"O Evangelho que eu conheço, que eu prego e que eu amo não foi inspirado por Alguém que condenava pessoas, mas por Alguém que as restaurava. Jesus distribuía segundas chances com a mesma facilidade de um pai que distribui sorrisos a um filho - Basta lembrarmos de Madalena, de Zaqueu e de Pedro e aprender do exemplo que Ele mesmo deu quando os aceitou e lhes devolveu a benção da esperança.
Pregar o Evangelho ignorando que a graça de Deus reabilita e repara aquele que errou, que caiu ou que simplesmente foi enganado ao longo da vida é inútil se não assumirmos em nosso íntimo que as pessoas realmente podem mudar pela graça de Deus e pelo compromisso que o amor impõe, pois como pregou meu irmão Eduardo Silveira durante as férias de julho: JESUS TRANSFORMA!"
O Evangelho nos convida a trazermos uma palavra de esperança para os que nos cercam, isso sem hipocrisia. Porque a hipocrisia nos faz enxergar só os erros das pessoas e não a necessidade delas. Um dos elementos da compaixão é dar às pessoas a possibilidade de serem plenamente felizes e completas em Deus (Livro: Os encontros de Jesus - Pessoas que foram transformadas por ele).
O Evangelho não oferece só um contato com o Eterno, ele é a própria comunhão com ele por meio de Jesus Cristo de Nazaré.
Comentário do Evangelho
PROFETA DO ALTÍSSIMO
Zacarias, em seu canto de louvor, sintetizou a missão profética do filho recém-nascido, explicitando sua correlação com Deus Pai e com o Salvador a ser enviado.
missão do Batista consistiria em ser profeta do Altíssimo, título aplicável tanto a Deus quanto a seu Messias, posteriormente identificado com Jesus. Portanto, a existência do Precursor estaria ligada, simultaneamente, a Deus altíssimo e ao povo, junto ao qual seu profetismo seria exercido.
A glorificação de Zacarias centra-se no desígnio libertador de Deus que defende seu povo da sanha de seus inimigos e de quantos o odeiam. Ele não suporta que seu povo padeça a opressão do inimigo. Por isso, vem libertá-lo. Dele Deus exige apenas que o “sirva em santidade e justiça”, sem se apartar de seus caminhos nem um só dia da vida.
O desígnio libertador de Deus expressa sua misericórdia, que jamais poderá faltar, pois a relação com Israel está selada com uma Aliança santa, a ser observada com fidelidade. Por conseguinte, quando o seu povo é oprimido, Deus suscita-lhe um poderoso Salvador.
O maior de todos eles será seu próprio Filho. A missão fundamental do Batista consistiu em preparar-lhe os caminhos, anunciando ao povo que a salvação e a remissão dos pecados jorrariam do “amor do coração de nosso Deus”, por meio da ação do Messias.
Zacarias não estava em condições de identificar Jesus com o “poderoso Salvador”, suscitado pelo Senhor, Deus de Israel. Caberia a João reconhecê-lo como aquele que tira o pecado do mundo, levando a cabo a obra divina da libertação.
Lucas 1, 67-79
A diferença entre um ateu e um cristão que não vive o evangelho é que o ateu não dá mau testemunho do cristianismo