Eu Vou mais eu Volto meu Amor
Há Romeu e Julieta
Usando pseudônimo
Não importa dele o nome
E ela a autora ou anônima
Amor impossível
Mas nem um pouco flexível
Amor verdadeiro, impulsivo sorrateiro.
Não importa o quê o futuro prevê
Pois em sua essência, é impossível esquecer!
Deixando doces lembranças
Renasce a esperança
Por serem outros personagens
E na vida em viagem
Tudo pode acontecer
Quando um ao.:outro quer ver
Bela História
Porém contraditória
Mesmo que se desejam
A própria vida os impede
O futuro que almejam...
Escrito em dois de outubro de 1999
Djanira do Carmo Lopes
Há vagar
Há vagar!
Existe alguém
Que em vão procura
Um amor encontrar
De repente surge alguém
Que interessante lhe convém
Há vagar!
Trocas de olhar
E sentimentos no ar
Mensagens carinhosas
E beijos, há vagar...
O sentimento perfeito
Não pode viver desse jeito
É preciso ser eleito
Promovido dentro do peito
Há vagar!
Até mesmo o luar
Que pairando no a r
Inspira os românticos
Incentivando-os a amar
Mesmo que não se concretize
Não importa
Valeu a pena, mesmo há vagar
Mais do que algo concreto
O invisível pode durar
Até mesmo: Há vagar...
D.C.L
02/10/1999
Natal se aproximando...
e o sentimento de amor a gente já sente,
no nosso coração, já está presente.
Porque Jesus veio ao mundo para nos trazer a paz e pedir que amássemos uns aos outros,
e nada mais.
Época de renovação.
De rever valores que realmente nos fazem bem.
Que todo sentimento de amor, compaixão e caridade
se renove, nos trazendo paz, fortalecendo a nossa fé
para que tudo o que for leve, alegre e nos faça feliz
permaneça para os novos tempos que vier.
Bom dia, amigos e amigas! Vamos celebrar esse dia com muito amor e carinho por todos nós! Beijos e abraços fraternais.
Poema : Porque choramos!!!!
Porque choramos? pela dor ou pelo Amor?
pela falta de alguém ? ou por não escolher esse alguém?
pela tristeza da vida ou pelo pela Felicidade sofrida.
por tantas pessoas a nossa volta, mas ao mesmo tempo, uma
solidão que insiste em nos acompanhar.
choramos pelo que não temos, e as vezes pelo que perdemos
Pelo que conquistasmos e também pelo o que quase alcançamos e por um descuido se foi, mas não quer dizer que
perdemos
pela saudade de alguém, ou pela sua chegada esperada?
choramos pela vida ,choramos pela morte.
choramos de azar e choramos pela sorte.
chorar faz bem , alivia a alma, nos traz a grande calma e
E consola nosso Ser !!!!
Autor: Denis nascimento Bass
Que é a vida sem amor?
É um alimento sem sabor
Um ambiente incolor
Uma vida sem viver
É a ausência do prazer.
É tudo de ruim
Resumidamente, é o fim.
Perispírito
Presbito da arte das palavras
Incorporado pelo teu amor
Do tempo que hoje prescindo
Habitas no meu perispírito
abnegado da tua presença
Abismal dor em mim descambou
propagada pela tua ausencia
presciente da tua existencia
esperarei incorrendo em demencia
na deletéria esperança de te ter
de preciosa que és minha flor.
O amor não tem escolhas ou fronteira...
Para sempre o amor...
O mundo cruel de tantas adversidades...
Sejam feitas com paixão derradeira
De profundos sentimentos num coração...
Ferido em sua alma faceira...
O desatino repentino de um eco do passado.
Deus é naja
Estás desempregado? Teu amor sumiu? Calma: sempre pode pintar uma jamanta na esquina.
Tenho um amigo, cujo nome, por muitas razões, não posso dizer, conhecido como o mais dark. Dark no visual, dark nas emoções, dark nas palavras: darkésimo. Não nos conhecemos a muito tempo, mas imagino que, quando ainda não havia darks, ele já era dark. Do alto de sua darkice futurista, devia olhar com soberano desprezo para aquela extensa legião de paz e amor, trocando flores, vestida de branco e cheia de esperança.Pode parecer ilógico, mas o mais dark dos meus amigos é também uma das pessoas mais engraçadas que conheço. Rio sem parar do humor dele- humor dark, claro. Outro dia esperávamos um elevador, exaustos no fim da tarde, quando de repente ele revirou os olhos, encostou a cabeça na parede, suspirou bem fundo e soltou essa: -”Ai, meu Deus, minha única esperança é que uma jamanta passe por cima de mim…” Descemos o elevador rindo feito hienas. Devíamos ter ido embora, mas foi num daqueles dias gelados, propícios aos conhaques e às abobrinhas.
Tomamos um conhaque no bar. E imaginamos uma história assim: você anda só, cheio de tristeza, desamado, duro, sem fé nem futuro. Aí você liga para o Jamanta Express e pede: -”Por favor, preciso de uma jamanta às 20h15, na esquina da rua tal com tal. O cheque estará no bolso esquerdo da calça”. Às 20h14, na tal esquina (uma ótima esquina é a Franca com Haddock Lobo, que tem aquela descidona) , você olha para esquina de cima. E lá está- maravilha!- parada uma enorme jamanta reluzente, soltando fogo pelas ventas que nem um dragão de história infantil. O motorista espia pela janela, olha para você e levanta o polegar. Você levanta o polegar: tudo bem. E começa a atravessar a rua. A jamanta arranca a mil, pneus guinchando no asfalto. Pronto: acabou. Um fio de sangue escorrendo pelo queixo, a vítima geme suas últimas palavras: -”Morro feliz. Era tudo que eu queria…”
Dia seguinte, meu amigo dark contou: — “Tive um sonho lindo. Imagina só, uma jamanta toda dourada…” Rimos até ficar com dor na barriga. E eu lembrei dum poema antigo de Drummond. Aquele Consolo na Praia, sabe qual? “Vamos não chores / A infância está perdida/ A mocidade está perdida/ Mas a vida não se perdeu” — ele começa, antes de enumerar as perdas irreparáveis: perdeste o amigo, perdeste o amor, não tens nada além da mágoa e solidão. E quando o desejo da jamanta ameaça invadir o poema — Drummond, o Carlos, pergunta: “Mas, e o humour?” Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada. Dark, qual o problema?
Deus é naja — descobrimos outro dia.
O mais dark dos meus amigos tem esse poder, esse condão. E isso que ele anda numa fase problemática. Problemas darks, evidentemente. Naja ou não, Deus (ou Diabo?) guarde sua capacidade de rir descontroladamente de tudo. Eu, às vezes, só às vezes, também consigo. Ultimamente, quase não. Porque também me acontece — como pode estar acontecendo a você que quem sabe me lê agora — de achar que tudo isso talvez não tenha a menor graça. Pode ser: Deus é naja, nunca esqueça, baby.Segure seu humor. Seguro o meu, mesmo dark: vou dormir profundamente e sonhar com uma jamanta. A mil por hora.
Caio Fernando Abreu
Saudade de um tempo em que gentileza gerava gentileza, que amor não se apresentava tão somente em gravuras, que o respeito embasada os relacionamentos interpessoais, que os homens se respeitavam e viviam em paz.
No aconchego de um abraço, muitas coisas para sentir, ou um sentimento amigo, ou um amor para fruir.