Eu Subo e te Arraso
Subo a montanha da vida, mas meu destino é o aprendizado que o caminho me trás. Aceito cada passo é vivo cada momento como se fosse último, pois sei que alcançarei o topo no tempo de Gaya, no meu tempo. Seguindo a ordem do meu coração! Ahoooow 💙💙
E na noite, tem festa, respiro fundo e vou. Subo no salto, vejo as pessoas por cima, sorrio, aceno, faço a simpática e deito nas costas do meu amigo, e a gente ri de coisas que não há mais sentido, a bebida já faz o efeito, como se a gente fosse um casal. Mas não tem nada de casal, eu resolvo ligar e dizer meias palavras idiotas, mas o que eu consigo é apenas desligar o celular e fingir que está tudo bem, que eu nem sinto mais minhas pernas doerem. Porque não sei mais se dói o coração, a angústia ou as minhas pernas. E chegando em casa, depois da festa, das meias-palavras, das bebidas. Eu durmo e consigo realmente sonhar, que é o único lugar fixo a você. Que ninguém atrapalha, ninguém interrompe, ninguém some, que lá, talvez sim, talvez seja para sempre.
Sempre que entro no elevador e subo, os pensamentos voam e tenho a sensação de subir aos céus, quando desço, chego ao térreo.
Sempre que toco com a ponta do dedo indicador na água uma gota se prende. Fixo os olhos e vejo a minha vida a passar dentro dela.
Nesta minha
jornada
Subo os degraus
um por um
Mantendo –me
equilibrada
Sem deter-me
em nenhum
Esta minha
escalada
tenho que fazer
por mim
Cada um tem
sua escada
para subir
até o fim..
06/04/14
mel - ((*_*))
Revalidando meus dias
Com o pé direito subo primeiros degraus
E sem radicalizar meus passos
Abro as cortinas de minhas imaginações
Deito-me na cama das pacientes propagações
Subo o pano do palco.
Sem público, sem palmas.
Sarcástica da minha própria derrota.
Acordo sozinha com os olhos e as pálpebras cerzidas.
Nas madrugadas e nas manhãs de trovoadas.
Tempestades em que se ocultam os morcegos.
Os escorpiões cheios de veneno, sem luz da vida.
Ânsias, mágoas embrulhadas em pele de cobra falsificada.
Subo o pano do palco, sem público, sem palmas, sem nada!!
A cada dois degraus que subo me fazem descer um, me impõe maior esforça, como não desisto, tenho a certeza que chego ao topo.
Caminho a seguir
Escadas de negro
Não vejo o fim
Não sei se subo
Ou rastejo
Se rastejo vou sentir
Se subir vou elevar
Neste céu eu quero tocar
Nele quero respirar
Sentir o que nunca senti
Disfrutar da paisagem
Onde ninguém conseguiu
Onde darão as escadas
Será que aguento a subida
Ou terei que permanecer de noite numa nuvem
Onde será quente
Para este meu sonho de menino
(Adonis Silva)09-2018)
ESCADAS
Sangrando,
Eu subo um lance de escadas,
Na pressa eu não olho,
Não vejo quem está na calçada.
O coração coitado,
Parece que vai sair pela janela,
Pulsa a mais de mil por minuto.
O pulso vai ficando lento,
E eu vendo a minha vida passar,
Fracionada.
Vejo-me menina,
Vejo-me sendo amada.
Meus olhos rasos d'água,
Com medo de desaguar.
Quase morrendo,
Tremendo por dentro,
Derramando-me por fora,
Sem ter o que fazer,
Fico,
Não vou embora.
vou pelo caminho das pedras
ora sou apedrejada
ora caminho
ora tropeço
ora escorrego
ora subo
ora desço
ora estaciono
ora recuo
ora corro
ora sento
ora percorro
ora desvio
ora peço socorro
ora medito
ora solto um grito
ora modero
ora extravaso
ora reparo
ora erro
ora conserto
ora observo
ora carrego-as
porque enquanto descanso
carrego pedras
pesadas ou leves
de acordo com o meu propósito
e ainda assim sigo
firme e forte
que nem prego na areia
vez ou outra cambaleio
mas Deus é meu esteio
posso até cair
e no chão eu só ficarei
quando chegar minha vez
de me cobrir de terra
e retorno à terra de meu Deus
junto à morada do Pai
e dai continuarei
a caminhar sobre as pedras
pra chegar ao fim da estrada
e uma hora eu chego lá
confio na minha capacidade
de amar
porque só com muito amor no coracao
valerá a pena, escorregar!!!
FELINO
Subo no telhado as vezes
Só pra não esquecer que sou gato,
Mio lembranças
Só pra não esquecer que sou criança
Mio meus medos
Mas não conto meus segredos
Tomo banho de lua e de estrelas
Porque tê-las, porque contê-las
É a amplitude de um felino
Mas essa tristeza, essa perda,
Esse desatino é o meu destino
Alguma coisa entre nós aconteceu
Mesmo que não tenha acontecido coisa alguma
Alguma coisa se perdeu nessa lacuna
Reviro telhas, essa centelha ainda periga um incêndio
Não sei de tudo não sou compêndio
Sou só um bicho no teto olhando uma ave no castelo
Contemplando em silencio
O que não é bonito só por ser belo,
É ansioso não por ser aflito,
É sereno e suave não por ser passivo
É perene não por ser perpétuo
Mas por ser completo e extenso
Nina,
Subo às pressas, uma ladeira longa em curvas.
Vou fugindo do ódio;
Vou me libertando da dor;
Sou um ser em seu sofrimento;
Batendo asas, voando,
Querendo chegar,
Onde haja o amor.
Sou as lágrimas correndo em meu rosto,
Sou o soluço,
Que a crueldade causou.
Sou a tristeza da saudade,
A solidão sem você,
Sou o coração frágil,
Da mente cansada,
Eu sou o vazio querendo resposta,
Por que isto aconteceu com você?
Gratidão e saudade!!!
Mperza
Degraus do Amor
Escada longa de degraus rústicos,a cada um
que subo, mais perto de ti estou.
Vejo em teu rosto o motivo claro de subir,
sem sentir cansaço.
Quando ao último degrau chego, lá presente estás,
teu vestido negro de um pano leve, teus pés descalços,
o cabelo fino esvoaçando ao vento,são o premio maior,
que este simples mortal, que muito te ama, tem.
Dali em meu braço pegas, e pelo alprende começas a passear,
beijando-me muito,fazendo-me sentir, leve como pluma.
Doçura de olhar que ao meu penetra, tomando conta por inteiro.
Tudo teu, tem algo diferente, teu perfume,teus gestos,
teu falar doce, esse sorriso lindo que tens, são coisas
que os olhos veem, mas o coração sente primeiro.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Quero, queres, quer...
Queiras tu, além
Como quis, quiseste ontem
Queira hoje, também
Subo, sobes, sobe
Subimos, subis, sobem
Subi, subiste
Suba... No mais alto que tem
Hei, hás, há
Havemos (hemos), haveis
Esteja bem atento
E não perca a vez
Hão, houve, houveste...
Ouvi o que disseste
Que pena, era chinês
Ouço, ouves, ouve
Ouvimos, ouvis, ouvem
(Tu ficas, ou, vem?)
Ouvi, ouviste, ouviu?
Quem tem ouvido ouça!
(Que dó do Brasil!)
Tenho, tens, tem
Temos, tendes e têm
Tive, tiveste, teve
Tivemos como esteve
Tenhas como está
Tenho como é...
Quem têm não vai negar
Minto, mentes, mente
Mentimos, mentis, mentem
Menti, mentiste... E agora?
Confessa, ou, 'inda mantém?
Digo, dizes, diz...
Disse, disseste e disse
Direi e tu dirás...
Seja pra bendizer
E nada maldirás
Nem vai contradizer
O bem que isso fará...
Nas noites mais escuras
quando a lua míngua alta no céu
eu subo nas minhas ilusões,
colho gotas do luar
para platinar meus versos...
Nesses momentos,
que a cada dia tem sido mais constantes
( Tempos de Solidão)
Transcrevo minha vida nas entrelinhas
dos poemas.
E a lua menina me traz luz
Sinto-me menos sozinha.
Corro por ela
corro com ela
corro sem ela
corro eu corro
só corro
socorro
subo morro
morro por ela
ela corre
foge...
preciso dela ?!