Eu sou 100 Vida Loka
Minhas loucuras eu quero viver contigo
entre rosas e poesias entre lagrimas e sorrisos ,quero dividi-las contigo.
poderei morrer amanhã e não posso perder um só instante . vem viva! essa loucura comigo.
Vamos! viva essa loucura comigo.
Minhas loucuras são razões lucidas e sem nenhum controle
são verdadeiras e são reais, minhas loucuras são as únicas
verdades que eu possuo.
"O amor, deve ser, o único motivo pela qual se deve viver loucamente. E a loucura deve ser, o único amor que não tem motivo de viver."
Todos os que amam são acometidos por uma dose de loucura, porque se não, não seriam capazes de viver com prazer à tantas situações inusitadas.
Queixas de um Espirito Revoltado -
Viver o tempo que passa
pregando a dor ao chão
é loucura, é desgraça,
é mastigar o coração.
Apodrecer as raizes
d'um internado que é louco
é lamber as cicatrizes
de quem vai morrendo aos poucos.
Cão vadio porque me ladras
se só quero a tua festa,
já que somos desta raça,
ser vádio é o que nos resta.
E o que dizer da ilusão?!
Que não há corpo nem memória,
não há Espirito, oração,
que lhe possa ter vitória.
Nas veias do pensamento
corre o sangue da solidão
num pensar quase tormento
que nos tolda a razão.
À sombra dos nossos corpos,
projectada na parede,
passa o sonho de estar mortos
de que temos tanta sede.
Somos filhos, rejeitados,
de uma mãe que nos gerou,
somos mortos, condenados,
por um pai que nos matou.
Somos corpos mutilados
pelo tempo que passou,
do rosto que nos foi dado
nem o lastro lhe ficou.
Dão-nos um lamento sem fim
no crispar da persistência,
mas porquê de sermos assim
numa longa inocência?!
Não há verdade nem glória
numa vida sem enredo
não há clareza na memória
de não vivermos com o medo.
Em espartilhos de ferro
num destino que é constante
condenados ao enterro
estamos todos lá à frente.
Como os troncos que são tortos
é pesado amar os vivos,
vou-me embora com os mortos
em velórios proibidos.
P'ró pensar que me desgraça
talvez não tenha solução,
que por mim a vida passa
pregando a dor ao chão.
Loucura, insanidade, viver na profanidade
Então algum punk alega que eles me entendem
Me dê um tempo, que mundo você vive
Morte é minha seita, penso ser minha religião
Creio que me seja preferível
Viver de saudade, talvez até
de insanidade, uma curta loucura de mentira
À viver as verdades que amanhecem com os dias
Eu acho que esse quotidiano mundano
É horrível demais, para vivê-lo assim
da maneira que ele me vem
Prefiro conversar com as almas do além
A gente vai falando sobre as coisas
que nos eram costumeiras
lealdade, coragem, galhardia e outras besteiras
bobagens que não fazem mais
parte deste infame dia a dia
em que impera a covardia
na triste realidade
Que os modernos amanheceres nos apresentam
Calço meus chinelos e vou ao quintal
até os voos mais inocentes
das transeuntes borboletas soam falsos
Elas dão-me a impressão
Que se esqueceram como se voa
e voam à toa um voo desajeitado
De inseto que não poliniza nada
Voa um voo meio que andando
de vez em quando vêm-me a impressão
Que ela está a ponto de pedir minha ajuda
A vantagem que vejo no inseto
é que ele voa mal, mas voa quieto
seu voo suicida de quem se autoatropela
Deus fez muito bem
Em fazer da borboleta
Uma criatura muda e bela
Saia de dentro de si, e vá viver seu momento de loucura; só assim poderás viver a sua mais linda realidade.
Não existem pessoas loucas, muito pelo contrário, existem pessoas que aprenderam a viver na loucura.
Vivemos a realidade na insanidade que é viver.
É irônico precisar de um pouco de
loucura para não enlouquecer.
Seres humanos, vai entender.
Ambulante...
Ainda me banho nas águas da loucura de acreditar
Que é possível viver sem quebrar pratos
Sentar e saciar fome e sede
Como um cansado ambulante da vida
Das sobras de amor ou de enlatados carinhos com prazo de validade vencidos
Plantando roseiras a espera da rosa perfeita
É razoável esperar nas frases e irrisório permanecer sonhando
O real se confunde na insistência do que não existe
Apesar da clareza com que a vida mostra
E esse combustível chamado esperança
É apenas adrenalina dos sonhos
E os sonhos sempre terminam ao se abrir os olhos
Sonhar acordado é puxar carroças pesadas numa estrada de pedras
Mas são apenas frases de palavras fúteis
Que serão lidas em forma de poesia ou pensamentos de um pouco sonhador
Para muitos a vida é uma escola onde se aprende errando
Para outros uma cama onde é possível sonhar
Seja ela o que for, um dia termina
E continua no dia seguinte
Abastecida da esperança
O combustível que nos faz seguir sonhando
Plantando roseiras esperando a rosa perfeita
Na escola ou na cama
Acordado ou não
A vida é um sonho.
E é possível sonhar.
José Henrique
Parei de criar outros motivos para viver, comecei a viver.
[...]
As pequenas e grandes loucuras, as poucas ou as mais absurdas, eu farei.